Calor
Amar você é como o sol, seu brilho me ilumina, seu calor me aquece e todo dia sua presença torna-se indispensável.
De que te admiras tanto olhando para o céu?
O calor bancando o teimoso insistente, quer ficar por mais um mês passageiro, por mais um que me cansa e me tira do sério, com esse tempo tudo em mim ferve. Adeus tranqüilidade! Ah, e a pergunta? Que se dane.. e que se dane se falo numa linguagem incapaz de compreender, isso me causa tédio. Eu nem preciso negar, porque aquela pergunta era repetida várias vezes durante o dia, mas no fundo, era uma busca por respostas para todas as minhas dúvidas. Todas que me perturbam até hoje. E Provavelmente, eu as encontre, provavelmente sim. E se constantemente isso se repete é porque de alguma maneira entre aquelas nuvens embaçadas, que se confundem por entre cores brilhantes e ao mesmo tempo ofuscada, posso de uma forma ou outra, encontrar o que estava perdido em mim: o amor!
Ah, o amor. Então, me deixe ir...
O Amor e as Estações.
Então chegou o outono.
As manhãs estão frias e o calor ardente das noites cessou. O sol já não brilha como antes, a rede está sempre vazia e as folhas secas como nunca!
Os dias passaram... e como passaram. De vez em quando penso em você. Não em "nós" mas em você! Penso em todas as promessas e naquelas tardes ensolaradas. Olhos preguiçosos, café ao meio-dia... Mas então chegou o outono.
O impacto foi grande: a vidraça da sala quebrou e molha uma parte do sofá! Mas a chuva sempre, sempre, acaba com a pintura da parede! Eu sei, eu sei: "o que importa é a estrutura e não a aparência". Percebe? Suas palavras ficaram...
A chuva. Ela vem anunciada por trovões feios e céu cinza. Diferente da de verão, ela vem e insiste. Persiste até que eu desisto de contê-la. Preciso de um vidro mais forte. Um que resista tanto o brilho do sol quanto a fúria da chuva. Então chegou o outono.
Não me divirto mais com video-games ou banhos de chuva, agora leio jornal e lavo louça. Não faço mais careta na frente do espelho nem mostro língua, agora eu arrumo a gola da camisa e faço retoques na maquiagem. Chocolate, batata frita?! Não, não. Salada e comida congelada. Agora eu sou séria, como bem deve ser o outono.
Uma hora ou outra me pego em devaneios e desvarios - sim, porque essência não muda - mas contenho os agudos e dancinhas ridículas quando me perco nos fones. É claro que ainda bebo todos aqueles duplos e mais claro ainda que ao final de 7 ou 8 copos me encontro completamente bêbada, em meu pior estado, largada no sofá molhado de chuva, rindo de cada desgraça e até da minha própria sombra. Então penso em você e no verão que passou. Culpa, será? Não sei. É estranho estar tão feliz em pleno frio de outono, enquanto te bate o vento...
Não existem mais discussões, ironias ou farpas... Sozinha não tem graça! Não existe mais "nós". Porque então chegou o outono! Nós sabíamos que ele chegaria. Mas sabe?! O inverno está chegando e será bem pior! E se eu passar - e passarei - por ele, vou me deliciar na primavera!
O frio vai passar, as flores vão aparecer! O verão vai acontecer de novo. Nós querendo ou não, vai acontecer para mim e para você.
O inverno pode ser rigoroso mas ele acaba. Chega então o colorido da próxima estação, tudo se renova! E você - e eu - e nós -, estaremos perdidos mais uma vez no calor do verão.
Então que passe. Que venham mais e mais verões e que estejamos prontos para futuros e eventuais outonos e invernos...
Para toda estação, que haja proveito. Que hajam festas florais e cobertores, que hajam beijos molhados e abraços causados por relâmpagos! Então que hajam dores e amores. E mais amores!
E que o mundo gire mais uma vez.
Preciso do teu beijo, teu abraço, teu calor e teu cheiro. Esse conjunto é para mim um remédio que a cada instante me fortalece e me instiga a caminhar.
Nossa Química
De água e fogo...
Suor e calor.
Formamos
as química do nosso amor.
Cada uma,
Em lados opostos dos corpos.
Para que nossos sonhos não se apaguem.
Não morram.
O ouro que cobre teus cabelos, a pluma que plana sobre tua pele, o calor que enrosca teu corpo, chama-se EU
Dois Povos
Brilho no olhar
Suspiro no ar
Corpus laçado
Calor na alma
Dois povos
Mãos trocadas
Balé dos cisnes
Lago que chora
Pássaros que vi
Crianças que senti
Dois povos
Prisioneira do flash
No metal frio
História de um povo
Dois povos
Um coração
Dois corpus
Um desejo
Duas bocas
Um beijo
Dois povos
Um suspiro
Dois povos
Futuro incerto
Dois povos
Um sorriso
Dois povos
Desejos!
Sinto frio em dias quentes. Sinto calor em dias frios. tudo é ao contrário. O vento me faz sentir bem. ás vezes sinto vontade de voar por entre as árvores, voar pra longe. Até encontrar um paraíso onde há tudo que eu sempre quis, onde eu sempre quis viver. e o melhor, um paraíso com você junto comigo. Onde não iremos nos perder, onde nada tem fim, onde tudo é eterno, e onde nada, nada, seria capaz de nos fazer sofrer.
No frio a gente se esquenta. No frio a gente cria o nosso calor. E no nosso calor a gente se ama, a gente vive. Vive o nosso frio quente.
Vou tirar a poeira da piscina e sentar debaixo da sombra e tomar o calor do ultimo dia do sol de agosto!
Sai Urucubaca...Tchau mês do azar...eu quero é flores e um setembro cheio de paz e amor
Vem aqui do meu lado. Vem dormir aqui abraçado comigo, debaixo do cobertor mesmo no calor. Vamos dançar no silêncio, cantar a música no ritmo errado. Deixa eu dormir com a sua camiseta, que por sinal fica enorme em mim. Vamos comer sanduíches sentados no chão da cozinha, rindo da bagunça. Me diz que gosta? diz que gosta de me acordar de manhã e me ver completamente desarrumada, com sono e com frio. Você gosta quando eu chego por trás e pulo nas suas costas, não gosta? por favor, não foge. Eu sei que você gosta também quando eu deixo o cabelo no rosto só pra você tirar e eu poder olhar nos seus olhos. Eu sei que já percebeu que eu tiro o cabelo do pescoço só pra dar a deixa pra você chegar por trás e riscar uma linha de beijos da minha clavícula até meus lábios. Deixa eu rir com os lábios encostados nos teus, deixa. Ri comigo. Me da um susto me segurando pela cintura, chega por trás sem fazer barulho. Ri pra mim sem motivo. Deita no meu colo, deita. Deixa eu cuidar de você.
As palavras, ditas no calor ira, machucam e ferem mais do que flecha envenenada...E quando ditas de caso pensado, podem ser até fatais.
Já estive dos dois lados, e posso afirmar que tanto ouvi-las quanto dizê-las, trazem dores e promovem danos irreversíveis.
Dos sonhos de verão, o calor que mais me falta é o teu,
Dos agasalhos do inverno, os que mais faltam são os abraços seus,
Dos perfumes da primavera, o que me mais me falta é o cheiro seu,
Das frutas do outono, o gosto que mais me falta é o do beijo seu.
Essa voz macia, aveludada, gostosa
Me contagia
Me faz sentir o calor do seu corpo colado no meu
Os meus pensamentos vão de encontro aos seus
Nossas bocas se enroscam
Nossos corpos se aquecem
Nossos corações estremecem
A nossa paixão acontece
E amor aos poucos aparece
Como é bom ter você ao meu lado