Calor
Não tenho medo de brincar
com o fogo da tua essência,
pelo contrário, quero atiçá-lo
incessantemente
e alimentá-lo com bastante veemência
até incendiar o teu coração.
Desta maneira, ser recompensado
aumentando as chamas do meu desejo com os teus sentimentos inflamados por tua ardente emoção.
Aos poucos, os nossos sangues começarão a ferver e deixarão
ainda mais quentes os nossos corpos, juntos, um vulcão impetuoso Jeem erupção, um vínculo muito caloroso.
E para deixar esta noite melhor,
estás vestida à caráter,
fascinante usando vermelho,
cor da paixão,
logo, teremos uma ocasião incrível,
aquecidos pela combustão
do calor dos nossos espíritos.
Anunciada...
Maiúsculo poema do submundo
da síntese cinética irrelevante
moldado em letras fúlgidas qual Dante
em seu inferno sórdido e imundo.
Torrente de palavras calam fundo
quando a quimera é ínfima, maçante
e apela pro telúrio inebriante
sob o cinéreo céu plúmbeo profundo.
As chuvas anunciam: vem a morte!
E quem clamou por frio vai ver na alma
a raiva, a dor sem cura, a contra calma!
Eu vejo essa tragédia em grande porte
deixar atordoado a fraco e a forte
e o maldizer calor, qual firme trauma.
Quem me dera
Ter o teu amor para mim é um sonho,
uma utopia.
Ter junto bem perto o calor do teu
corpo, sentir o mel desse teu beijo,
poder ver-te de perto, sentir o teu
perfume, a seda das tuas mãos,
o frescor da tua pele, a doçura
desse teu olhar.
Tudo isso, era o que eu mais queria.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Antítese
Ando sob este disco de fogo no céu,
Do qual os raios flamejantes,
Com todo o poderio e glória,
Espraiam-se pelas matérias todas.
Não fossem as preocupações,
Os temores e os anseios,
Talvez pudesse contemplar
O nascer e o pôr desse Sol perfeito!
Mais do que isso até,
Poderia sentir todo seu calor,
Não fosse levado a tremer
Com o ar frio da gente em volta.
E, de fato, fico quase indistinguível,
Enregelado de corpo e alma,
Com a maldade e a deturpação
De quem não se fez sob luz benigna.
Ainda lembro do beijo
Meio apressado, meio ligeiro
porém muito gostoso.
Ah! Quem me dera, beijar de novo.. esse beijo
Doce, suave, meloso, quente
Eram meus lábios molhados
tocando nos teus e sentindo os afagos...
adrenalina à mil, desejo meu e seu.
E na euforia, no calor do corpo
da mão envolvida em seu cabelo
da pele roçando na outra
Só lembro da tua boca. Que diacho aconteceu?
Eita danado!
Que beijo arretado,
excitante, "malvado",
me levou à loucura.
Que só de lembrar, advinha?
Que boca.. Que toque...
Quero ter a sorte.. e de novo,
sentir sua boca na minha.
" A vida é cheia de altos e baixos! Mas a grande diferença é com quem você estará em cada momento?
O melhor amigo Jesus Cristo é o único que pode ajudar a passar pelos vales, pela mais alta montanha, nos dias intensos de frio, no calor escaldante do deserto! Confie, a cada novo amanhecer, você estará sendo guardado e dirigido por aquele que já conhece todo caminho".
↠ Maio ↞
Tempo frio.
Encoberta o brio,
da longa noite.
Lua sem estrelas,
quase sombrio.
Finda maio,
o calor faz a rota ao contrário.
O vento assovia,
Melodia da seca e cicia:
Mistério!
O falso sério,
no monólogo do eremitério.
Falar Contigo
Eu fico pensando,
no momento em que contigo
vou falar.
Aprazível será esse momento,
diferente ficará o ambiente ,
melhor ainda quando te ouvir
falar.
Te percebo na distância,
vejo sem te poder enxergar.
O espaço que a nós separa,
não impede que eu te sinta.
O teu beijo o sinto tão perfeito,
que até o calor dos teus lábios ,
o tocar dos teus dedos pressinto-os
em mim.
Como as tardes ficam diferentes,
quando a hora de falarmos, perto esta.
Isolo tudo que existe para fazer,
porque nada é mais importante ,
do que contigo falar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac.
Membro da Academos de Letras do Brasil
Membro da U. B. E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Noites frias, pensamentos insensatos. Espero o calor e a luz do sol, pra acabar com a escuridão, mas as vezes o que vem é um dia cinza e triste.
Teu Calor
(Clovis Ribeiro)
Passo o dia navegando
Pra de noite ancorar
Ouço a poesia me chamando
Em seu leito vou deitar
Vou abrir tua janela
Para a luz do sol entrar
Vou sentir o teu calor
Derretendo meu amor
Derretendo nosso amor.
Dedicado a HB
Uma grande mudança não se faz no calor da manhã nem no furor da noite, mas no silêncio, entre a boca da noite e a madrugada
A alegoria bíblica dos três reis magos seguindo à Estrela de Belém foi a forma mais sublime que a tradição essênica pode dizer para o mundo profano que o surgimento dos maiores átomos de uma nova era pelos caminhos do amor, da bondade e da compaixão ocorrem sempre por pura energia e a esta verdadeira magia e espiritualidade que só é energética, só transita e é transmitida pelas luzes, cores e calores.
As letras existem mas as palavras boas nós as inventamos no compasso do nosso calor, movimentos, amor e emoções.
O diamante na natureza nasce de uma molécula de carbono submetida a muito calor e a muita pressão da mesma forma que o amor na natureza humana nasce de uma centelha de emoção submetida a muito querer e muito perdão. Por isto dentro da alquimia sagrada o diamante é a mais valiosa das gemas e o amor é a mais valorosa das virtudes. O amor e os diamantes, são eternos.
Carinho, traz continuamente mais carinho,
Amor, traz continuamente mais amor...
Que possamos nunca, nos sentir sozinhos,
Unidos pela amizade, respeito e humano calor...
O espírito natalino, de fé, paz e amor,
Desperta o melhor em cada ser...
O espírito feminino, de bondade, fertilidade e calor,
Nos lembra, o quanto temos que a Deus agradecer...
Muitos potencializam a necessidade do calor humano no âmbito social. Apreciam o prazer das pessoas aglomerando exalando o elixir da felicidade, na plenitude do bem-estar. Porém existem aqueles que desdém da multidão e ignoram terceiros. Para eles, calor humano a dois satisfaz!
191122