Calor
Há um luz que alimenta o sol, seu calor só aquecerá sua alma quando você intrinsecamente se aceitar. Não espere que o mundo te aceite, não vai!
Desejo o calor das tuas mãos
Para vestir o meu corpo frio
E abraçar o meu coração sofrido
Para me perder dentro de ti 💘
Ela na Primavera, ele no outono
Estão com os fusos trocados
Ela com calor ascendente
Ele com dias gelados
Mas se a situação se inverte
A coisa fica trocada
Ele só quer mergulhar
Enquanto ela…! Nada!!
Entre um beijo de amor
Não há brisa tão fria
Mesmo que lhe estremeça o corpo
O coração no calor se refugia
Era noite
Era mar
Era saudade
A inocência dos maliciosos
A página em branco
O sorriso de canto
Sempre de canto
Você voa
Eu te conheço
Conheço pelo que me conheço
E me conheço muito bem
Tatuei seu nome
Te transformei em pássaro
Te dei asas
E quem voou fui eu
“O mesmo vento de um dia frio, pode ser o mesmo vento fresco num dia de calor, ou até de uma tempestade”
Então sigo no desvio
Queimaram todo o pavio
E quanto mais eu lembro do calor que foi
Mais eu sinto frio
Sempre costurando o peito
Moço sem respeito
Procurando paz
As vezes falta um cantinho seguro no mundo
Falta colo, aconchego
Falta amor, calor humano
A gente olha pro lado e já não reconhece o outro, criou-se uma distância, uma frieza imensurável entre um e outro
Bom dia, boa tarde e boa noite é apenas da boca pra fora um protocolo da educação
sinta o clima,
cite o frio,
exclame o calor que senti,
expresse o frio aparente,
sendo o clima e o sentimento,
expressados num instante que encontrou
resoluto e hipotético a temática do ser mais profundo,
um estado de insanidade,
nas fontes obscuras da mente,
entretanto vulgar o seja pois o que entendo disso,
apenas acompanho o termo cientifico.
Cheiro de saudade
Quando seu calor me aqueceu por dentro
Entrei em ebulição
Logo eu, água estática em qualquer situação
Você veio para se tornar meu epicentro
E eu, recém formado furacão
Trazia no peito as marcas tênues do passado
Em meu olhar de cigana, dissimulado
Foi você quem conseguiu apaziguar a situação
Após o mais recente adeus
Caminhei pelas passarelas da avenida
A chama viva do passado tornava-me destemida
Achei que não podia piorar,
Nada pior que estar longe dos braços teus
Mas podia,
Teu cheiro tão característico
Em alguém embebido
Dentro de um daqueles carros.
Podia piorar, agora sabia.
E eu assumia o risco
Em meio ao caos crescente das perdas, me vinha o teu sorriso
A tua luz vibrante
Teu toque oscilante
E a firme certeza da aceitação.
Por mais ébria que estivesse
Não poderia esquecer
Não poderia também,
tirar-te de tua paz rotineira
Trazer-te de volta pra mim
Porque ainda que quisesse
Em certas desvairadas ilusões não se há o que fazer
Poemas, posso escrever-te cem
Mas nenhum vai chegar a ti da forma certeira que teu corpo se encaixou no meu
Ali, no começo do fim
Eu sobrevivi ao tráfego
Sobrevivi à tua ausência
E talvez essa transparência seja o que me mantém viva e nutrida
Pois por mais que não haja saída,
Uma hora encontro teu aconchego
E em teus braços, a fórmula da vida
Para cada estrela do céu que se esconde e some
A cada vez que estou junto a ti
Escrevo um poema com teu nome
E dedico somente a você mais esta lírica poética
Tão patética como meus devaneios de separação
Te confesso, desisti dessa ilusão
Me rendi
Algum dia te faço entender que
Rima nenhuma jamais vai te desgrenhar, porque do teu lado
Tudo mais é fútil e deselegante,
Humanamente errante,
Um sopro utópico de poder,
Remanescentes faíscas do fogo que se apagou
InFelizes como todos os versos insanos e inúteis que redigi pra você.
Thaylla Ferreira Cavalcante
O Reino dos Vencedores
I
O calor da guerra consome
As geleiras do meu coração
Que se derretem no meio
Do grande aprisco final
As grandes portas da cidade
Estão se fechando e tenho que achar uma saída
Como vou chegar até aquele portão
O cerco começou a se fechar
No portal da ascensão
De minha alma
A clara lucidez que há em meu olhar
Dignifica a visível jornada até as estrelas
Que está falindo em lágrimas de ternura
Tenho que atravessar aquele portão
Confusão, morte, tragédias
Pessoas transtornadas e famílias desesperançosas
Fazem parte dessa guerra
Faltam apenas 2 minutos
Para o portão se fechar
Os bebês estão sendo esquecidos
Em meio a multidão
Vou ter que correr
É a única chance de conseguir sobreviver
Da escada até o destino do amanhã
Que fraquejam meus membros
Que correm sem parar
Até o portão estelar
II
O futuro me reserva
Sonhos melhores onde as lágrimas
Serão substituídas por sorrisos
E a beleza de meus pensamentos
Se refrigeram nas bodas do amanhecer
Onde as conclusões errôneas de minha alma
Se desvanecem na imensidão estelar
Onde o passo até se chegar
Ao destino é ultrapassar barreiras
E ser consolado pelo ar majestoso da eternidade
Onde o topo dos montes se juntam
Formando a passagem
Até o épico caminho do amanhecer
A solidão de meus caminhos
Me levam a vitórias inatingíveis
Pela infecção de meu espírito
Aquele vilarejo me deixou saudades
E aqueles bebês abandonados
Me fizeram escrever tristes canções
Nas cadernetas da ilusão
As margens do meu coração
Se sobressaltam até a imensidão paradisíaca
De meu condor espacial
As passagens até os portões do amanhecer
Ficaram marcados pela rigidez
No meio de florestas infestadas pelo caos
Onde o toque do silêncio aflinge minha alma
Que busca atravessar o mar das ilusões
E chegar ao reino dos vencedores
Aqui estou eu sentindo a tua falta
Sinto falta do teu calor
Das tuas mãos
Do teu toque
Da tua sedução
Da tua entrega
Sonhos que imagino
Ousadia da minha lingerie
Sentindo que me deixas louca de prazer
Desejando-te
Imaginado os teus lábios
A tua entrega
A tua língua
O teu suor
O teu gemer
O teu prazer
Apenas te quero
Dentro dos meus lençóis
Íntimos
Dentro destas paredes
Faz-me sentir mulher
Faz-me sentir o que nunca fui
Faz-me vibrar
Vibrações que tenho no meu corpo
Que quero senti-las
Apenas...te espero
(Adonis silva)11-2018)®
“Me abrace amor”
Me abrace amor!
Agora!
Me passe o calor do teu corpo.
Me passe…
... a sinceridade do teu aperto.
Me abrace sem demora…
… e sem pressa.
Com jeito.
Com carinho.
Enfim!
Do seu jeito.
Me abrace com ternura.
Com transparência…
… e com desejo.
Me abrace no silêncio.
Ou até mesmo!
Num grito de amor.
Admilson
11/11/2018
Em dias de sol sou eu o calor
Nas chuvas e terríveis tempestades sou eu quem sou, um maldito.
Aquele que o mundo ver e se amedronta.
Sou o espanto, sou o sono, o líquido da vida as correntes da alma, a morte do inferno e o veneno do pudor, sou eu
quem sou.
A existência caminha comigo a inexistência é meu pavor
Vivo cada momento do fim
Sou aquele que cria e o que desfaz sou o imprescindível o inesperado
A morte está aos meus comandos e aos
comandos da morte os cavaleiros troianos todos guiados e com a missão de dizer quem sou
Deve Ser
Deve ser diferente ter
teu corpo perto bem junto,
transmitindo todo o o calor
que nele há.
Beijá-lo, ter o teu perfume
em mim.
Saborear o beijo dessa boca
linda, sentir os teus braços
à minha volta, a me apertar
cada vez mais.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Têm dias que são assim, um pouco sem sol, sem calor, sem brilho, apenas há chuva dentro de nós. Se ao menos tivéssemos um guarda-chuva, talvez não fosse tão ruim viver dias assim.