Calmo
"Na calada da noite, amor,
Quando tudo está calmo,
Vou chamar por você, pois estou:
Afim do seu calor.
Você sabe porquê? É que você deixou
Com seu jeito de "Anjo"
O meu coração transbordando de amor"
Sinto-Me
Na tristeza sinto-me feliz.
Na solidão sinto me calmo.
A solidão é o que me acalma
de fato.
Sinto me distinto
como sempre foi.
Quero sempre o que nunca
tive, difícil é perder o que
já perdi.
Aqui me prendo na escuridão.
Tá tão frio que não posso me
Mover. Dormirei eternamente,
não me acorde ater 4 de setembro.
O que mais eu poderia desejar
a não ser a mim mesmo ?
Vejo os dias e as horas
Seguindo sem nenhuma razão
a sim como as horas.
Que maldita demora!
Não a razão alguma para
compreender toda essa droga.
❝...Noite linda, dia calmo. Problemas?
Muitos... mas decidi a pensar mais
em mim, me valorizar mais, hoje
não dei espaço aos maus pensamentos,
hoje olhei e me silêncio, me resguardei
das escolhas erradas, das feridas mal
curadas, das pessoas amargas.
Hoje me olhei no espelho e vi uma mulher
decidida, bela, guerreira, que ama, que
luta e que jamais vai desistir de ser feliz... ❞
------------------------Eliana Angel Wolf
MARES E MARÉS
Navegando, pelos mares, quando ele está calmo e o sol batendo em suas águas serenas, sentimos uma tranquilidade, que ignoramos e julgamos não haver elucidação... Uma calmaria, que nos dá conforto...
Mas, quando estamos no meio do oceano e a maré se torna revolta, é como se sentíssemos o mar agitado, com ondas de mais de setenta metros de altura, a acabar com a nossa quietude, diante da revoltada maré, que bate no barco, querendo alterar o nosso rumo... Transportando-nos para outra direção... Quando o mar se arruaça, é hábil, para acabar com toda a nossa perspectiva, de podermos navegar por suas águas abrandas, sem que sintamos o pavor da rebeldia do mar, a querer fenecer com a nossa miragem, de que tenhamos uma maré de paz e pacífica...
Há marés na vida de todos nós... As marés são refluxos, que nos trazem aquela calmaria, exatamente, quando, a tendência do mar agitado, fica plácida...
Muitas vezes, após o mar se insurrecionar, com suas ondas gigantescas, a bater nas pedras, parecendo requisitar o seu lugar; a nossa maré pessoal poderá ser abalada. Pois, a violência de suas maretas levam nossas alegrias, deixando-nos em um mar de tristeza e agonia...
Como se fosse uma conflagração em nosso ser, ele irritar-se por muito tempo, até que as ondas se acalmem e o mar se tranquilize... Mas, temos que enfrentá-lo e deixar que as marés da expectativa, com suas marolas, de calmarias, voltem a ocupar toda a nossa essência...
O mar, quando está crespo, as ondas nos horripilam, o céu se cobre de véus cinzentos. Não temos escapatória...
Roubando-nos a alegria, as ondas continuam a bater nas pedras e, com isso, sentimo-nos impotentes...
Mas, ele pode abrir caminho para uma maneira nova de sentir a beleza da maré, quando ela quer mostrar-nos a sua rebeldia... Nessa hora, o mar nos acalma e podemos observar a beleza que há, em seu balé, que, como se fossem passos de dança, vai e volta, batendo nas rochas ... Então... elucubramos: “Há mares e marés”...
Mares, que parecem querer-nos engolir com toda a sua força... E marés, que resolvem bailar e encantar-nos...
O mar, com sua imensidade, nos arrepia, principalmente, quando estamos no meio do oceano e não enxergamos nada, a não ser a vastidão dele e, muitas vezes, enxergamos o céu cinza... Mesmo assim, com um mar encapelado, podemos bispar, em seus marouços imensos, a perfeição que há dentro deles... Se ouvirmos a sua música, quando açoita, ficaremos mais calmos... Pois elas parecem até querer se exibirem, almejando aplausos...
Carregamos toneladas de veneno em nossas veias, pois sentimos medo das colossais ondas...
Quando a maré se acalma e o mar fica sereno, instala-se a bonança, para nos acalentar... E, assim, ficamos adocicados pelo alívio, que, em nós, se instala, devolvendo-nos a paz tão almejada...
Não nos importaremos de carregarmos toneladas de açúcar, para adoçar a nossa vida, logo depois que o mar se abranda... As ondas se transformam em marolas adocicadas, onde poderemos nadar com segurança...
Os tumultos podem até ser bastante agitados, um tipo tenebroso mesmo, que poderá nos apavorar... Mas não abalará o nosso eu...Não fomos culpados... Quem sabe foi o vento, ou a tempestade...
Então, instala-se a calmaria em nosso ser... E, assim, ficamos adocicados pela fleuma, dulcificados de nós mesmos, pela tranquilidade, que se fez...
Seja o encapelado mar bastante violento, tenebroso mesmo, com suas ondas violentas a nos apavorar... Mas não abalará a nossa quietude...Jamais...
Os nossos sentimentos, talvez, tenham sido cúmplices dessa revolta toda do mar... Mas, se mantivermos a quietude, conseguiremos passar pelo mar e vislumbrar, dentro dele, a maravilha que há, quando a maré está agitada e suas ondas bem altas... Cúmplices, talvez, fomos nós, de toda essa rebeldia do pélago...Mas, nossas alegrias resistem, guardando, em paz, a beleza, que há em suas marés...
E, se olharmos, ao redor, vamos ver que estávamos protegidos, dentro daquelas cenas, que nos amedrontaram... As ondas são altas, o mar se revolta e não temos como acalmá-lo...Seja o encapelado mar, o calmante para o nosso ser... Talvez, muitas vezes, esqueçamos cedo demais, que, dentro de nós, sobrevive o mar e as marés... Todo o mecanismo do nosso corpo nos diz isso: Há mares e marés, que podem nos apavorar...
Nossas desordens de sentimentos são riquezas poderosas, que guardamos, dentro de um tesouro, que, no fundo do mar, está... Assim, é a maré alta, ora fazendo com que o mar fique revolto, em outras, sossegado, como os ensejos de nossos anseios...
Seria caricato ficar culpando os nossos sentires, pelo que aconteceu... O mar encapelado, levando nossa alegria e dando lugar à angústia, em nossas comiserações...
O resgate de nossa prosperidade, após o passar das furiosas correntes, em nossos cálices, como se elas fossem culpadas pelo mar convulso, que houvera em nossas piedades, devem ser abdicados...
Vivemos culpando as marés, que, por nós, passaram, no resgate do sofrido, arrasando com o nosso ego e atravessando o nosso peito, como uma flecha...
É chegada a hora de repensarmos nossos feitos, que, no ocorrido, ficaram... As ondas estupras, altas, que fizeram com que as preamares enfurecessem o mar, a nós não mais raiarão...Cá dentro de nós, há mares de prazeres e marés de vencedores e não perdedores...
Derrubar, por terra, o conceito ultrapassado dos ensejos intranquilos, que, por nós, aqui, passaram e que, às vezes, ainda, teimam em querer aparecer, por aqui...
Depois que o mar se acalma, reconstruir-nos-emos, buscando, sempre, as correntes, em que o mar leva o nosso barco... Agora, não há mais angústia...
Esse mar de agitação, que, muitas vezes, passa, em nossa vida, não vai conseguir, jamais, levar a beleza da nossa alegria pela vida... Nossos sentires são nobres...Sabemos enfrentar o medo de um mar revolto, ainda que as marés estejam apavorando-nos e inundando nosso eu de pavor... As compaixões nascem, dentro da beleza da maré, quando ela está calma...serena... Avistamos, em suas maretas, a tão desejada quietude... E não há mar insurreciono, que possa acabar com a felicidade da nossa existência...
Rebelo, mares passam e as alacridades ficam, para nos mostrar a força, que temos, de poder vencê-los...
E essa mistura de angústia e belezas, que as ondas dançam, quando o mar está sublevo, é um mistifório, com a força, que há, em nós... Pois há mares e marés... Os mares, com sua calmaria, nos dão o alento e as marés a desesperação, quando, revoltas, estão... Se hoje, por um acaso, mares barulhosos surgirem, em nossas vidas, sejam as ondas fortes ou fracas, podemos demonstrar, em nossas faces, mais uma vez, que os ensejos, que vivem dentro de nossas vidas, havemos de vencê-los, em um mar tranquilo...
Que as marés, que vivem em nós, transportem-nos, para o lugar seguro... É o que desejamos...
O que somos e demonstramos, mais uma vez, é que saberemos enfrentar os mares agitados, com as marés, que caminham junto à nós... Pois, dentro delas, existe a força, que temos, em saber enfrentar o mar, mais violento que houver... Marilina Baccarat 24/05/2017
Reflexão diária 21/06/2017
Hoje buscarei ficar calmo e tranquilo, e apenas ouvir as necessidades que brotam dentro do meu interior.
O módico silêncio, a contragosto estigmatizado, tido como o anti herói da evolução.
Silêncio calmo, que conversa com a alma, num diálogo verdadeiro e muitas vezes feroz.
Mesmo silêncio que acalma, que ouvi seu corpo, respiração e a batida do coração.
A meditação mais pura e entorpecente que faz refletir tudo que passou, procurar o sentido da vida. Nos momentos de tensão, apenas. Nos instantes que precedem o ataque é ele que me acompanha.
A um observador o silêncio é sua maior companhia. Acalmei, respirei e segui certo apenas que ele estaria comigo quando eu bem quisesse e seria a melhor ferramenta para nunca desistir de seguir em frente. Aquele que tudo fala, esquece que não dizer na hora certa é comunicar mais que dias de palavras. Para analisar é preciso parar, coletar e silenciar, todo o processo tem seu tempo de maturação e digestão. O silêncio é a grande bacia onde a massa descansa para crescer e atingir o ápice do seu melhor.
Calar me a ferir, ouvir mais e falar menos, dizia o meu velho a um filho tempos atrás. Entendi que não somos iguais, nem ao que éramos ontem. Aprendi tanto, ouvindo do que falando. Quando eu falo, peço até desculpas antes começar, permissão para iniciar, rezo ao terminar. Não confunda palavras com falar, apenas quem se cala sabe realmente observar e seguir. Decidi parar e apenas observar.
Nem tudo são flores, sobram espinhos mas também as folhas. Assim como as plantas, buscamos nos iluminar e nos alimentar nas raízes para seguirmos fortes. NA prática as flores servem pra atrair o bem e continuar o ciclo da vida. O que não se entende, que essas vivem de fases, sobrando mais meses de fortificação do que de floração.
Tento entender todo dia onde posso buscar luz e ficar mais forte, são pessoas que querem meu bem, mesmo longe me mandam energias. A sapiência é saber aceitar isso e retribuir.
O que acontece é que muitas pessoas, por medo preferem a sombra ao sol, por medo de secar ou ter que retribuir. Não é o óbvio, mas o que adianta viver pela metade? Aliás metade de que?
se você não é inteiro como querer dar sua metade pra alguém e ficar sem nada? Ou melhor, como se mostrar pela metade? você compra meia laranja?
É preciso ser você mesmo, com todos os espinhos, folhas murchas e flores pequenas. Saiba que isso te faz real, pleno, atrativo para que todo dia se torne mais forte e continue o cicloo da vida de dar e receber.
O nosso amor é como o mar, ás vezes calmo, às vezes agitado, mais mesmo esses dias continuaremos a amar um ao outro.
Sita-se feliz e agrdeza a DEUS por você ter nascido agradeza a ter um mundo calmo limpo . e é só .e esse foi um grande momento com deus.
Rezo quando está calmo.
No silêncio.
Rezo quando vejo as estrelas e a Lua.
A imensidão me fascina e contemplo no céu a minha própria existência .
O céu atrai meu coração como o farol atrai o viajante.
Me conforta e inspira .
Esse é meu templo.
O céu, as estrelas e a Lua, dizem mais do que orações prontas e hinos decorados.
Pulsam vida e fazem-me sentir vivo e parte desta divindade chamada Terra .
Você me pergunta a diferença entre ódio e rancor. Ódio é estabanado e rancor, calmo, lento; mantido em banho maria.
Isso foi tudo que eu sempre quis um lugar calmo para descansar minha alma em plena imensidão da natureza.
Seja calmo,mesmo que te machuquem com palavras mostre que você é superior,devolva todo o ódio em forma de amor,não sinta dor,não tenha rancor,suas palavras podem curar um ser que se desandou e seguiu o caminho da ignorância misturada com a dor!
Mantenha-se calmo
Tranquilo em em paz
Quando se vive
Uma vida correta
de vez em quando a gente acorda
Com a alma inquieta
Mas o coração, esse permanece
Tranquilo demais
Portanto
Jamais se esqueça
Que por mais que cresçam
As indiferenças e desconfianças
É essencial
Conhecer as astúcias do Mundo
E saber que o mal se esconde
Daqueles que mesmo assim
Permanecem confiáveis
E sensíveis, igual a uma criança
Isso pode sim, existir de verdade
Nem sempre a idade
é capaz de revelar
A quantidade de anos vividos.
saiba manter seu coração
de portas sempre abertas e apercebidas
Na medida que caibam
Somente palavras certas
e faça valer sua vida.
Edson Ricardo Paiva.
Caso seja impossível sair de perto, mantenha-se calmo, aconteça o que acontecer. Argumente com serenidade, mostre-se simpático, sorria. Aos poucos ele irá se desarmar.
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