Frases de calmaria
Olhar de fogueira
Tira de mim esse olhar
Que queima como fogueira
Ilumina igual luar
Em noite de Lua Cheia.
Não quero me apaixonar
Vai doer com dor de morte
Igual navalha cortar
E mudar a minha sorte
De alma desimpedida
E meu Sul vai virar Norte
Da calmaria da vida
Nunca mais serei consorte
E vou sofrer de saudade
Se afastares, enfim...
Se teu olhar desviar
Um só instante de mim.
Sempre busquei pela felicidade
e nem percebia que ela estava ali,
todo o tempo!
Buscava em lugares errados,
buscava num corpo perfeito,
em alguma coisa bonita, viagens
e esquecia de olhar o simples!
Ela não estava nessas coisas
de momento.
Foi aquietando minha alma
que fui percebendo
que a felicidade estava nas pessoas
que amava,
na pequenas vitorias diárias,
no sorriso sem motivos,
na brincadeira com os amigos,
na saúde em plenitude.
Passei a ter tranquilidade
e viver de verdade
e ter paz ao olhar as coisas com calma
e ver com os olhos da alma.
Ai sim, a encontrei!
Pois busquei Deus dentro do coração
e me trouxe a calmaria,
que eu tanto queria..
Aprendi que que não basta ser amigo,
tem que ser abrigo.
Tem pessoas que são amizades
e mais que amigos,
são como irmãos.
São paz em dias de confusão,
braços que abraçam em dias tristes.
Quando há ventos fortes, são calmaria
e são bocas que se calam em dias
de palavras vazias..
Nos puxam para realidade,
quando estamos nas nuvens
Ah, esses nos acolhem na alma
e são colo de Deus em nossas vidas.
Tirar alguns momentos para fazer o que a gente gosta não é perda de tempo. É, na verdade, uma maneira de fugir do mundo tão agitado e cheio de estresse.
Levo, a calma aprendida,
em um ano maçante.
Foco, visão para dentro de si,
e um aprendizado constante!
Sem apegos demasiados,
para menos desenganos,inseguranças.
Um novo ano e eu não abro mão dela…
Entro de mãos dadas com a esperança.
O amor é sobre quando você encontra alguém.
Alguém que te completa, alguém que te entende, alguém que te da um up, alguém que te arranca sorrisos mesmo em dias difíceis, alguém que vem pra somar, pra dividir, pra multiplicar, alguém que te faz ser o seu melhor.
Alguém que não te prende, mas também alguém que não te deixa ir, alguém que é canção, alguém que é poesia, alguém que é tempestade, mas também alguém que é calmaria.
O amor é alguém que encontra alguém.
Curtas noites
Longos dias
como flor de passiflora os olhos arregalados seguem o traçado dia a dia implorando calmaria entre a batalha de mamangavas e abelhas
abelhas e insetos pousam nos meus olhos e levam o que outrora escorriam, lavavam
levam para o derramar contínuo do tempo nos ninhos das vertentes que em vão procriam relevada, inútil abundância
Envenenados os ventres não mais ferroam
Asas não batem
apenas sentem a agonia das flores dos girassóis
enfileirados sobre os desfiladeiros das enormes montanhas mudas a soluçar no cosmos os sonhos.
Já é noite de setembro e a calma se faz nos ermos de onde um perfume sutil nos traz a sensação de que tudo é apenas paz e beleza. Que assim seja, esqueçamos as contrariedades e que a noite seja de bom descanso, sonhos e a alvorada um pouco mais colorida. A primavera logo pintará todo o horizonte, ela está logo ali, não a percebe? Já deu motivos para um sorriso leve e uma espera pelos perfumes que prepara como boa alquimista que é. Tudo se repete num ciclo eterno, maravilhoso, com tempo certo sob a batuta do invisível ser que a tudo comanda. O coração bate mais pausadamente, há esperança no ar !
Você não está se tornando uma pessoa pior. Apenas são seus monstros interiores que estão se libertando das profundezas da sua alma. Não tenha medo das suas mazelas, aceite-as, acolha-as com carinho e depois disso, trabalhe intensamente para transmutá-las em calmaria, luz e bondade.
Sente esse ar? esse tempo extremamente confuso? algo vai acontecer, bom ? ruim? ai depende? de que? de como lidamos com isso tudo!
Eu poderia escrever todas as mais belas palavras do mundo, e nenhuma delas te definiria , nenhuma delas chegaria a calmaria do mais fundo do seu coração que voltou para acalmar o meu. 💛
teu sorriso é um mar
que me pego a navegar
teus olhos um lar
que venho a morar
pele a me afogar
lábios que a brisa
se pôs a tocar
Penso que somos exatamente como o mar, em suas variações, em suas inconstâncias, no vai e vem das suas ondas, em sua impetuosidade e braveza ou até no controle cronológico de suas marés. O mar tem um céu com Deus tão perto e em sabemos que nunca o perdemos, mesmo quando não o merecemos ter. Tem tantos segredos em suas profundezas, e muitos deles jamais serão conhecidos pelo homem. Apesar de sua profundidade e beleza, nem todos desejam mergulhar para conhecê-lo. O som de suas águas trazem calmaria, uma das melhores “músicas” que já ouvi, na perfeita conexão do mar com o nosso interior. Somos imensos e limitados feito o mar. Navegando com os nossos sonhos, tentando chegar a salvos a um cais, a um lugar seguro. Em resumo, somos o próprio mar, metaforicamente falando, não há diferença alguma, necessitamos de luz, em qualquer hora do dia. Alguns têm o próprio pôr-do-sol em si em forma de sorriso. Outros, são maresias, em forma de serenidade e dança.
Pensava em imensidão e imaginou um mar dentro de um mar, como se houvesse um mundo dentro dele. Imaginou nela todas à semelhanças e essências possíveis que dois mares podiam ter, apenas diferentes pela salinidade e intensidade de ventos na sua forma de amar. Algo tão profundo onde tudo se tornava superfície. Que qualquer medo de mergulhar de cabeça se dissolvia. Era a felicidade criada nos olhos de quem jamais tinha visto o mar e ao se aproximar sua visão se perdia em seu horizonte infinito . A brisa do vento fazia sonhos antigos se tornarem recentes, como se um mundo fosse recriado de ideias jamais sentidas. Era tempestade e calmaria se misturando num ciclo como o primeiro signo do mês de março.
Doce despertar
Em verdes campos - infinitas gotas -
Vestígios duma madrugada fria,
quando o orvalho mistura-se à paisagem.
Do alto da montanha, avisto as gaivotas
que sobrevoam os pequenos barcos,
onde ainda dormem os pescadores,
Desperta, diviso o sol amarelo
que já desponta sobre o azul do mar...
Sobre dias de chuva...
É como sentir uma paz repentina chegar mesmo que as nuvens já viessem te anunciando.
É sentir o cheiro de poeira e se deliciar com gosto de terra molhada.
É ouvir o barulho das gotas no telhado e similar com a canção favorita, calmaria.
As vezes ela vem bruta, forte e devastadora.
Provoca calafrios pois, impõe respeito e para alguns pavor.
Mas, quando vem serena és desejada, esperada.
Chuva, como é maravilhoso te vivenciar.
Como é incrível a sensação de te ouvir, te tocar.
Como é gratificante e abençoado o seu chegar.
De um modo particular,
gostaria de ao menos 4 vezes na semana te vivenciar.
A sensação é, de como se a chuva
também lavasse a alma.
Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus:
Passemos para a outra margem do lago. Ele entrou num barco em companhia dos seus discípulos e partiram.
E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava; outros barcos o seguiam.
Enquanto navegavam, ele adormeceu. E se levantou grande tempestade de vento, as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia.
E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro.
Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando:
Senhor, salva-nos! Perecemos!
Mestre, não te importa que pereçamos?
Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e disse ao mar: acalma-te!
E o vento cessou; houve grande calmaria.
Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? (agir no Espírito)
Por que sois assim tímidos?! (inseguros no interior, sem intimidade com Deus)
Como é que não tendes fé? (?...!...)
Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Que espécie de homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
E eles chegaram à “terra” dos gadarenos, que está defronte da Galileia.
E, tendo chegado ao outro lado, à “região” dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois homens possuídos por demônios, que saíam dos sepulcros; tão ferozes eram que nenhum homem podia passar por aquele caminho.
E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus?
Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
E, quando “ele desembarcou”, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, não usava roupas, nem habitava em alguma casa, mas nos sepulcros.
Mas, vendo a Jesus; gritando, caiu diante dele, e disse em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu suplico-te que não me atormentes.
(Porque “tinha ordenado” ao espírito imundo que saísse daquele homem. Porque frequentemente se apoderara dele; guardavam-no preso, com correntes e cadeias; e, quebrando os grilhões, era impelido pelo demônio para os desertos).
E Jesus perguntou-lhe, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque eram muitos demônios tinham entrado nele.
E pediram-lhe para que não os mandasse para o “abismo”.
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