Frases de calmaria
Parafraseando Guilherme de Sá, o silêncio é a música da alma, então quando estiveres sem calmaria com conflitos na vida, silencie sua vida por alguns minutos pelo menos e deixe Deus falar com você. Deixe ele dar a resposta que procura, mas muitas vezes ela não é instantânea como uma mensagem de texto, ela vem com o tempo, no tempo que ele quer que você a receba.
Então ele aparece inesperadamente depois de tanto tempo, no meio da minha calmaria só para me tirar o equilíbrio. Não gosto, não quero, ele consegue me abalar, trás de volta tudo que quero esquecer e me faz lembrar o quanto eu sofri e, aquela dor retorna por alguns instantes, causando uma perturbação que me atinge por inteiro me levando a tempestades indesejáveis.
Amor em alto mar
Navego em alto mar,
calmaria das ondas,
maresia me sinto a distâncias,
ao alto balanço,
apenas as manhas das marés.
Mas assim como em outros tempos,
bem lá quando eu era menino,
nas histórias das sereias,
que ao canto mais bonito,
ao marinheiro apaixonar.
E de encantos preenchendo,
as lacunas do destino,
vivendo entre as profundezas,
no qual dos sonhos o mais lindo.
E vivo sempre na esperança,
de um dia encontrar,
a lenda viva permanece,
em cada onda que eu cruzar.
(César Jardim)
Cada um sabe da sua dor. Da sua alegria. Da sua calmaria. E das suas tempestades. Cada um sabe o que vai dentro, se é bom ou ruim, se solta ou se prende, se a alma entende ou não
''Na c(alma)ria do mar,
minha mente flu[tua]
na lembranças do amor
que ficou na embarcação
que a onda levou.''
Aprender a confiar em Deus....
Aprender a buscá-lo tanto nos tempos de calmaria quanto nos de tempestade.
Aprender que a relação com ele não é de investimento e saque, mas sim de interação e convívio.
Aprender a ser parte da obra dele, a ser seu discípulo.
Ele roubou sim, roubou a calmaria das horas sem fome da minha vida. Roubou a paz das minhas tardes e sossegos dos dias de semana sem ansiedades. ele roubou na medida em que me devolveu também, um frio na espinha, um suor nas mãos, devolveu uma vontade de sorrir sem motivo, uma lágrima sentida por qualquer deslize bobo...
E, com o passar do tempo, com a calmaria, tendo esquecido algumas lições, sabia que algo não estava totalmente certo.
Então, foi lá, leu antigas anotações no seu diário de bordo e viu tudo o que estava vago na lembrança, o que a fez forte, o escudo que conquistou, o campo de força que se formou, a blindagem que ganhou, a barreira que construiu com cada tropeço, escorrego, cada queda e arranhão, cada machucado e cicatriz, cada iceberg, quando muito frio, cada monstro do mar enfrentado em águas intranquilas e, embora exalando sentimentos, paixão e sensibilidade, flutuando serena e docemente, entendeu novamente que lições são grandes ondas de crescimento e que jamais devem ser esquecidas, compreendeu de novo que, mesmo em marés tranquilas, o modo como lidar e vencer tempestades nunca deve ser deixado de lado, percebeu mais ainda que vencer águas turbulentas é mérito, é força, mas que não é agradável e que é preferível aproveitar os dias calmos, navegar em águas brandas, mas sempre pronta, porque só o tempo que segue é constante, o tempo que paira em nossas vidas sempre pode mudar de novo a qualquer momento, de manso a agitado ou de bravo a sossegado. Ela enxergou, outra vez, que velejar em espelhos d'água é bom, é leve e é tranquilo, é preferível, mas que o que muito a fez quem é, ferozmente, até mesmo mais que a própria bonança, foi a força necessária nas tempestades da vida, soube também, mais uma vez, que o que a fez forte no velejar foi ter dentro de si a ideia de que não há tempo ruim, o que existem são tempos propícios para se manejar bem esse barco de vida nesse mar de vida.
Então, tendo lido alguns poucos capítulos, sendo sempre a mesma, voltou a ser ela mesma, aproveitando o tempo todo e da melhor forma possível o sol, a brisa e todo o bom tempo, sem deixar que ele a engane, sabendo que mesmo em mar calmo, depende do marinheiro conduzir bem o barco e que regras da tempestade também podem e devem se aplicar na calmaria. Em frente, enfrente. Sempre a velejar, constantemente a aprender e relembrar antigas e eficientes técnicas de navegação.
“Eu sou o clarão, mas posso ser a escuridão. Eu sou a calmaria, como também sou a agitação, o estresse. Eu sou a insensibilidade em pessoa. Mas ainda assim tenho coração. Eu sou a impaciência, a incerteza, a fortaleza, a fraqueza. Eu sou tudo, como também sou nada. (…) Eu sou o tipo de garota que prefere a companhia de um bom livro à ter que sair de casa com ‘amigos’. Sou do tipo que fica na frente do computador cantando bem alto ‘she will be loved’ e imaginando como seria se eu fosse amada, por sei lá, alguém. É tão difícil, sabe ? Alguém gostar de mim do jeito que sou, com esses inúmeros defeitos e escassas qualidades. (…) Eu não sou linda, eu não tenho corpo de modelo, eu não uso muitos vestidos e também não gosto de sol. Mas ainda assim sonho… Sonho com um alguém que me ame, que jogue pedras na janela do meu quarto meia noite, só para me ver sorrir. Alguém que me ensine a tocar violão e que toque todos os dias ‘hero’ para mim. Alguém que me leve para andar na chuva e me beije, que tenha medo de me perder. Alguém que me ensine matemática e me chame para ir ao teatro na sexta-feira. Alguém que ligue para o meu celular 5:00 da manhã só para ouvir minha voz de sono, e que me mande sms de madrugada… Seria pedir demais ? Ah, onde eu estava com a cabeça ?! É claro que é pedir demais. Esse alguém nunca vai vir, porque ele não existe, não para mim.“
O caminho que você trilhar só terá cheiro de rosas, doces aromas, e calmaria, se você tiver alguém que quando sua pele enconsta e os seus dedos entrelaçam, o resto do mundo comece a perder o sentido aos poucos.
Quando chega a noite,
vem aquela calmaria
e o nosso coração se enche de paz.
E tudo o que a gente quer:
É sossego!!!
A alma acostumada
A navegar
Em mares sombrios
E tempestuosos
Nas manhãs de calmaria
Desencanta-se...
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