Calma
O tempo e nosso maior aliado em ajeitar tudo.
E ele que faz tempestade tornar chuva calma e branda.
Manter a calma quando a paz reina é sinônimo de fluidez da normalidade. Mantê-la em meio às adversidades é contrariar o óbvio, é permitir-se utilizar do psicológico de maneira exclusiva, de enconcontrar equilíbrio emocional em sua fonte original, é otimizar a capacidade de resolução das aflições.
Calma! Senta aqui, tome um gole de café e respira um pouco! Notícias ruins não duram pra sempre.
Apesar dos dias nublados o sol continua brilhando a nosso favor.
Não quero calma
E deixo a quem não sabe o que quer
Quero uma bala
Pra por na boca e o amargo descer
Na subida o cansaço e a fadiga nos faz perder o folego.
Ser paciente sem pressa e a calma será amiga inseparável da alma.
Diga-me espere! Diga-me Calma...
Diga-me ame! Diga-me mude...
Diga-me liberte-se, Diga-me cure-se....
Diga-me Deus, Diga-me Pecado...
Diga-me Fogo, Diga-me abençoado...
Diga-me Cansei, Depois Diga-me não desisto...
Diga-me te perdoo, Diga-me Jamais....
Diga-me Muralhas, Diga-me despreparada...
Diga-me fraca, Diga-me falho...
Diga-me Tudo... Diga, Diga, diga....
Só não me Diga Adeus....
Cíclico
Tudo parece estar mais difícil agora, não é mesmo?! Calma. Antes de tentar encontrar culpados, assuma a sua parte da culpa.
Você nota que tudo se torna insuficiente demais, fraco demais, inconstante demais. O nosso tempo é de longe o mais estranho e de perto o mais acelerado.
A engrenagem desse mundo prende nossos dias em um ciclo vicioso e exaustivo. A vida nunca foi tão cansativa, tão comum, tão maçante. Você simplesmente se senta e vira refém da rotina.
As coisas perderam a graça. Busca-se tanto, que o pouco se tornou quase nada. A necessidade desacerbada de sucesso é tamanha, que a cada avanço nos anos nossa percepção vê os dias com menos horas, os momentos mais rápidos e o tempo ainda mais escasso. Nos perdemos tentando achar um caminho, e muitos ainda caem na grande ilusão de que tudo está bem, quando na verdade as coisas só pioram. Vem a melancolia e o vazio da solidão...O pensamento de incapacidade, remorso, culpa, desespero e ansiedade. Aquele dado momento no qual você se inunda em um mar de indagações e incertezas: - “Será que eu consigo”? “Qual o propósito de tudo isso?”
Consigo ver seus longos dias de procrastinação, sua linha tênue e bipolar na qual sua mente se encontra. Essa coisa aí que você não consegue denominar. Esse sentimento desesperador e angustiante de se sentir inútil, de sentir que mesmo tentando, nada tem o efeito esperado. É, entendo. Você simplesmente empurrando a bola de neve de neuras, não conseguindo conviver consigo mesmo. Podem até existir lapsos de alívio, esses que você aproveita de vez em quando como uma brisa de satisfação...Mas tudo acaba quando o assunto é o seu eu, seus projetos, suas metas, focos, objetivos...sonhos.
Você espera que tudo mude, mas não move nenhum músculo para que isso aconteça; Quer ser o exemplo vivo de uma mudança, o ponto fora da curva, aquele que vai contra o fluxo...Mas continua aí, nesse paradoxo de desgosto e auto-piedade, acumulando a culpa e deixando a vida passar por entre os seus dedos.
Você, que vê esses muitos exemplos; as exceções extraordinárias de vidas bem sucedidas, mas que não se sente apto para chegar à conquistas tão notáveis.
Sabe qual a única diferença entre você e eles? A falta de audácia. Te falta vontade. Te falta brilho nos olhos...Uma motivação realmente avassaladora que encha cada parte do seu corpo em um impulso contínuo de transformação, progresso e evolução.
Por viver dias completamente iguais, você sabe como é tenebroso repetir as mesmas exaustivas ações. Por isso: Pare agora. Analise. Examine. Encerre. Quebre o ciclo em que se prendeu. Veja-se livre dos velhos paradigmas, das idéias vazias e sem vigor. Pelo seu bem, entenda de uma vez: “O pior cego é aquele que não quer ver”.
Minh'alma agitada
Hoje tem calma
Nos braços da solidão.
Quando outrora chorava
Desesperada
Por promessas, mentiras
Maldades tão lindas
Que feriram o coração,
Que tolo aceitava
E acreditava
Enquanto morria em vão.
Queria eu ser uma pessoa calma
Ter o controle das palavras que saem de minha alma
Porém sou feita de sinceridade e impulsividade
Falho e me condeno por errar
Na ânsia de querer acertar
Sou imperfeita
Feita de lágrimas
Boas e ruins
Desejando apenas que a paz habite em mim
Em tempos de pandemia e
notícias falsas, o que fazer?
No meu ponto de vista é;
Manter a calma;
Se prevenir;
Evitar multidões;
Não se expor;
Proteger o seus amados velhinhos;
Seguir orientação do seu médico;
Rever sua alimentação para aumentar
sua imunidade.
Acima de tudo, jamais entrar em pânico,
pois ele não te leva a nada, só te faz afundar
Atualidade
Quanto mais vazia e calma
Mais ainda é perigosa a rua
(Isola). A bola na rua
Simplesmente a bola
E o asfalto,
Não há quem queira mostrar talento,
Não há quem queira jogar uma pelada,
Não há quem queira fazer pontinho,
Não há quem queira...
Casas com grade
(Já não basta ter medo da marginalidade,
Tem que ter medo de doença
Invisível), a rua nua e doentia,
A rua nua prostituída
Por quem se aproveita
Da situação alheia
Para lucrar (sistema podre -
Capitalista).
No mundo de crença,
Onde muitos colocam
Deus acima de tudo
E carrega por dentro
A falta de amor.
Há ser que mata mais
Que droga,
Quantas pessoas são assassinadas
Por ano?
Calamidade pública,
Pobre nem sempre tem vez.
Humano nem sempre é humano
(Desigualdade social
É desumano).
A sociedade feito a rua
A cada dia, nua, vazia, calma,
Doentia...
Comecei a navegar e nada
Porque tudo me parece incerto
Essa culpa percorrendo a calma
Sua falta me deixando mudo
E as ideias corroendo a casa
E o futuro me fazendo um medo