Calma
Estou hoje esquecida, como que cansada
E não tivesse mais designo com as coisas.
Estou hoje calma, talvez tudo fosse nada
Além da minha carruagem de esperanças.
Estou hoje despedida, como que tomada
De dentro da estação.
Onde lá fora a chuva lambe-me rente
Diante fria compaixão.
Onde este lado da rua parece-me insolente
De sonho e salvação.
Tolice. Burrice. Qualquer outro sinônimo serve.
Não quero calma.
Te quero na casa, no quarto, na cozinha, te quero na sala de estar. Você é o desejo do café da manhã e a vontade do jantar à noite.
Tenho passado os últimos tempos em uma busca insaciável contra esse sentimento. Nada adianta, quanto mais me escondo, mais te acho. Fugir do amor é como ser perseguido por uma manada de dinossauros...
Tua beleza é um mimo pra mim...
É a calma de meus anseios
O sopro do meu alento que preciso
A alegria do meu sorriso!
O silêncio das mãos
Adorava, quando com sua calma,
você adornava meus versos
Pincelando-os com alegria e magia
A cada palavra trocada,
tu as coloria...
Alimentava as linhas de felicidade
E as deixava tão mais bonitas...
Infinitas!
O Bailar de nós dois rimava com bonança,
com elegância!
Sinto saudades das trocas de afetos
Das tuas mãos douradas em gestos simples,
mas, recheadas de carinhos!
Hoje não mais brilham em minha poesia
Silenciou minha alegria
E meus versos...
Vagam sozinhos!
Aprendendo sobre as emoções: uma coisa chamada ansiedade.
- Vamô prô!!!
- Eita! Calma fio, o busão ainda nem chegou.
- Tive febre ontem.
- É mesmo??? Pq?
- Sei-lá, tô sentindo umas coisas estranhas.
- Que coisas??? Rsrsrs
- Quando eu imagino o passeio de hoje.
- Ahhhh essa coisa chama AN SI E DA DE.
- Se isso faz a gente não dormir, então é isso mesmo!
Azul
O azul é profundo
Fúria e calma a desvendar
No horizonte do mundo
Encontrou o céu com o mar.
Anilado bonito
Há um teto acima de nós
Qual é a cor do infinito?
E o que vem após?
O azul é o além
Onde o mistério foi habitar
Não pertence a ninguém
Que não consiga admirar.
MARÉ ALCALINA
Calma
Calmaria
Teu cangote: camomila
Com a alma
Calefação, ar rarefeito
Maracujá cuja calma
Há
Levezas de Maria (calmaria)
Cafunés de minha mãe
Cachoeira em meu dorso
Água, chá, abraço ou sopro
Y na fobia - ou roer de unhas
Qu'eu me embrase
Na azia de baleias
A maré alcalina
Toca meu barco -
Odoyá, em teu mar
me
receba
ô seguimos com calma e paciência o percurso natural da vida ou sofremos dobrado.Porque não se nada contra corrente.
"Ah! A culpa
A maldita culpa
Que corrói a alma
E destrói a calma
Quem foi o autor
Que a inventou
Que configurou
Para o nosso temor
Se me culpo de tudo
Infeliz eu sou
E o carma que temos
Ninguém o culpou?
Pera aí, calma lá
Não sou culpado de tudo
Responsável eu sou
Luto, reflito
Honesto sou
Se a coisa não rolou
Foi o carma que atrapalhou."
"Calma, calma
Respira fundo, espera um pouco
O mundo é muito louco
Mas da pra respirar
Basta apenas se acalmar
Parar e escutar
A voz do vento a sussurrar
Conselhos sábios e doces
Para aqueles que tem a calma no pensar
O desespero, a angústia
Os bons ventos não sabem sussurrar
Esses ficam por conta do nosso próprio pensar."
Quem faz com calma,
quem pensa na melhor forma,
realiza com mais segurança
e certamente com mais perfeição.
Perdi o apreço pela vida.
Não!
Calma!
Ninguém aqui está falando de morte.
Apenas de apreço
Carinho
Sabe aquele a mais
Aquele gostinho de quero mais
quero muito, quero tudo.
Então perdi
Se tenho que seguir
que seja
Vivemos
Viveremos
Se viemos
Fiquemos
Mas
Desculpe vida
Segue aí ao meu lado
Sigo aqui no meu canto
Junto estaremos
Vidinha
Mas por ti
perdão
Perdi o encanto
Fogo e mente
Toda mente precisa de calma
Todo fogo precisa de alma
Toda mente precisa de alma
Todo fogo precisa de calma
Os rituais em torno de uma fogueira são significativos. Para quem se permite sentir, perceber.
Em torno do ato de montar uma fogueira e cuidar do fogo para que não apague, há uma sinergia que evoca a presença do grande espírito, o sagrado em si mesmo de cada um.
O som dos tambores no ritmo do coração, nos conecta com o princípio de tudo, com o céu acima da cabeça e a terra abaixo do pés descalços.
A dança das labaredas hipnotiza a medida que a madeira queima e libera seu perfume purificador.
A mente em sintonia com o fogo, vibra na frequência dessa luz e reconhece o tamanho do seu poder.
A consciência se ilumina.
Os guerreiros estão de pé.
Adriana Carvalho Adam
Outono estação cinza, fria, calma, mas que nos leva a naufragar dentro de nós mesmo, para ressurgir depois mais forte, com um sentimento de estar completo.
Outono estação cinza, fria, calma, mas que nos leva a naufragar dentro de nós mesmo num turbilhão de ideias para ressurgir depois mais
fortes, mais belos, com um sentimento de estarmos crescendo,
de sermos melhores, e completos.
O inimigo vai te perseguir dia após dia.
Mas Calma! O senhor Deus não deixará
que ele encontre você.
Ah, mas tem abraço que é tão bom que parece ser nosso lar. Que traz paz, aconchego, calma, proteção. Ah... esses abraços.