Calma
Coisas que não entendo.
As coisas que não entendo,
Em vãs empresas, são boas;
e, assim as compreendo.
O ato de não entender,
às vezes traz, ou não,
calma a esta alma solitária.
Como se preso fosse
retido no meu ser profundo,
que insiste em querer,
abrir portas e se ver.
Talvez nas marcas do rosto.
Talvez no amargo desgosto.
A porta aberta, escancarada,
nesta longa jornada,
em detrimento do entendimento,
nenhum discernimento.
Desejos e paixões.
Desalento.
CONVERSAS COM O BÚZIO
- A vida não flui como eu esperava!
- Retira o "não", o "como" e o "eu esperava", daí obténs a tua resposta.
Joel Fonseca Reis (janeiro, 2021)
Use a água para levar embora os sentimentos, problemas e desejos do mês que passou, e sentir sua ligação com a água. Veja as águas das suas emoções; a água do seu corpo, que lhe dá vida e intuição...
Podemos ajudar aos próximos e orar pelos distantes
Abraçar as pessoas com a alma
Apoiar, acolher, ter compaixão
Diante do caos manter a calma
Estender se preciso as mãos
Não custa disseminar boas intenções
Priorizar a paz, a compreensão
Reagir sem violência a provocações
Deixar fluir sinceras emoções
Devemos olhar ao derredor com os olhos do coração.
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
ESCREVENDO À ALGUÉM
Tarde de garoa fria e cinzenta,
cortina entreaberta, fora vê-se
o jardim com poucas flores,
nota-se que de rosas a paisagem,
é pobre, sem cores.
Talvez já tenham, sido colhidas
para serem dadas à alguém especial
que faça parte de sua vida.
Na sala uma poltrona, vários livros,
e a escrivaninha.
Este é o ambiente do poeta.
No ar, algo existe mas nada se nota.
O poeta com sua caneta escreve versos
para alguém que pelo ar presente está.
Ás vezes olha ele para o teto,como a
perguntar se ela gostou.
A calma ao retornar a escrever, a resposta
fora dada.
Seus olhos, sorriem como se a pessoa amada
ao seu lado estivesse, e os aprovasse.
Sente o poeta que ela segura a sua mão,e
encostando o seu rosto ao dele, sorrindo
vários beijos ali, lhe da.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Seja forte como correnteza que independente das pedras no caminho contorna e segue o seu destino
Como a água seja calma
E tenha a certeza que tudo passará .
Preciso tirar essa angustia de dentro do meu peito muitas das vezes sinto que nem consigo respirar, quando a raiva vem, a solução que encontro são esses versos escrever, a cada palavra que escrevo e a cada linha do caderno que prençh0 vão normalizando a minha respiração
Estresse é desnecessário porque não traz nada de bom consigo..."
E em meio aos nossos estresses, sempre agimos sem qualidade..."
Sem clareza, sem consciência, sem ética ou honra..."
Ferindo entes, pessoas próximas e queridas..."
Não é sábio permitir que o estresse nos domine..."
Que Deus nos dê consciência, tranquilidade e Paz..."
Assim conseguiremos viver com mais clareza nos caminhos de Deus e agradar ao coração do Senhor..."
Quando você nasceu, o universo começou a tocar uma música exclusiva para você dançar. Uma música somente sua. Mas acalme-se, e não dance tão depressa. Diminua o ritmo. Sinta a música na alma e fique feliz com ela. Porque o tempo voa.
Hoje preciso do silêncio
Verbalizar é o chamado. Porém hoje eu gostaria mesmo era de poder experimentar o silêncio, mas silêncio também no pensar. Os pensamentos podiam desacelerar... entender que a mente também precisa de descanso. Às vezes, é necessário parar, pois a saudade também tem o poder de nos deixar exaustos. Parar... Nem fazer perguntas nem tentar respondê-las; nem gritar nem sussurrar; nem isso nem aquilo. Eu queria mesmo era conseguir sentir o nada até que ele me incomodasse.
Mas silenciar a mente não faz calar o coração. Querer insano esse que experimento! Não há mesmo como tapar o grito que sai do coração! Como não escutá-lo? Como ignorá-lo sem apresentar distúrbios de alguma ordem?
Tendo a compreensão da impossibilidade do silêncio buscado, verbalizo. Não posso silenciar minha mente nem meu coração. Levo-os então a sonhar. Sonho feito de sons... Coloco o repertório que me agrada, a trilha sonora de tempos felizes, vozes que têm me feito falta, risos que alegram, olhares que denunciam o amor, abraço que redime e dilui a solidão. Sou generosa comigo em meu próprio sonho.
Como Mário Bennedetti, compreendo que o maior erro que alguém pode cometer é tentar extirpar da cabeça o que inunda o coração. Entendo agora que não é do silêncio que necessito, preciso é da esperança. Acreditar no sonho, continuar a caminhada com sorriso no rosto e fé no coração. Dou-me conta de que é verbalizando que a alma se acalma e retoma o ardor e a alegria. O silêncio se fez sim, externamente, e foi necessário para o colóquio interno, para que o sonho aflorasse e para que mente e coração, em união, voltassem a sonhar, voltassem a crer.
Cantareira
A neblina da serra
Já avisa
Aquela névoa tão branca, me intriga
As plantas já ficam tão lisas
O orvalho se transforma
Em vida
O solo se umidifica
Os insetos de cá
Já começam a galgar o cume daquela árvore de lá
A andorinha anuncia
Mais um dia
De alegria
De frio
Também de carinho
No coração de quem ainda tem paz
Ô serra linda
És tão alta
És tão bela
Como a mesa do meu jantar à luz de vela
Minha fonte de alívio
Para alguns uma inspiração
Ou quiçá pode ser lá, um lugar
Onde se escondem o estresse e a tristeza
Quem dessa caverna quer sair
Logo se esvai e deve sumir
Pois ela tem em si
A essência de uma prisão
E só escapa quem não se contentava
Com tamanha ilusão
Ô serra linda
Permanece ainda
Ô serra linda
Que tu sejas infinda em meu coração.
As vezes a gente só precisa de um cantinho calmo e um segundo de silêncio pra encontrar a resposta, seja pra qual for a sua pergunta.
Sou filha do impossível
Filha do Dono do
"TUDO é POSSÍVEL"
Eu Sou CRISTAL
que não se quebra
Como água cristalina
Flui a energia do alívio
No coração o AMOR vibra
e até do avesso da alma
Eu Sou FORÇA e CALMA.
✨
O DESPERTAR ....
Enquanto todos ostentavam
Eu me limitava
Enquanto todos cresciam
Eu me lapidava
Enquanto todos eram vaidade
Eu era humildade e simplicidade
Enquanto todos estavam juntos
Eu me encontrava
E quando todos se tornaram caos
Eu sou a própria calma!
eu não sei a dor que eu transmito
nem o alívio que eu trago
mas sei que saber disso
faz eu ter esperança
de aguentar o meu fardo
tem males que vem para o bem
todo mundo sabe disso
mas quando os bens vem para o mal
a visualização fica mais difícil
expandir o campo de visão
ver além dos globos oculares
entender que cada cidadão
carrega em seu coração
diversos lares
tem quem tampe o sol com a peneira
o que não adianta de nada
uma hora a coisa fica feia
e a vida vira uma desgraça
é como se fossem bolas de neve
caindo pelas ladeiras
de floco em floco elas crescem
capazes de destruir construções inteiras
construções essas que tu lapidou com o tempo
que vieram do fundo da tua alma
não deixe um tormento
bagunçar e destruir a tua calma
o amanhã é só amanhã
imagina se ele não vem
não machuque o próprio coração
seja sincero consigo para viver bem
viva o agora e tenha fé
a vida é o maior tesouro
quem poema amigo é
quem poesia amigo em dobro
Quero ser aquele que não tem pressa.
Alguém que descobriu de fato onde mora a paz.
E depois disso deixar a tarde me arrastar em longos passeios pela vida,
tomar banho de sol e rir de qualquer coisa
ao lado de uma boa companhia.
Passo a passo,
sem ter pressa,
dá teu passo.
Sem parar, vive o agora!
Tens o hoje,
o momento,
para cultivar os teus sonhos.
Adiante,
siga em frente,
para colher no amanhã teus frutos.