Cálice
Tua saliva é orvalho vespertino, em cálice de cristal, borbulhando sandices em minha boca perfumada por seus pecaminosos desejos, florescências e meiguices.
um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando inconsolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?
A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
O copo vazio, sem alma
como mágica , se transforma em um cálice de ouro
e tocam-se no ar , ao som das vozes que em uníssono clamam
Saúde !
Pressa.
Dá-me já um cálice de vinho
Ou uma dose de vódka quente
Ou mesmo um copo de aguardente...
Seja lá o que for, dá-me!
Preciso entorpecer meus sentidos
Esquecer que eu existo
( se é que um dia existi )
Neste mundo louco
Que me devora aos poucos
Me suga a vida
Me sangra a ferida
Alma renhida, entregue
Que deus, ou o diabo, a carregue!
Perdoe-me Deus a blasfêmia!
É que minha dor não descansa
Onde foi minha esperança,
ou a dose de morfina
que meu corpo abomina,
mas à minha mente seduz!
Cheiro de alcaçus...
Ou seria de incenso
Torpor letal, imenso, desatina a razão,
estraçalha o coração...
Onde há Luz,
Tudo que me conduz é a escuridão!
Pensas ser eu uma maldita
Mas a paz silenciou
A alegria não grita
( Nem sussurra mais)
Nesta terra de meus pais,
onde tudo, hoje, são ais,
não me sinto...
Simplesmente, não me sinto mais!
Dá-me logo este veneno!
Não me negue a inconsciência,
Ser piedoso, mostre decência
á esta poetisa atormentada...!
Há horas que a vida é nada!
Sem risos e acalantos, perde-se o riso
e o encanto...
Chega de realidade!
Uma dose pequena
Um trago apenas
Mas que me traga alegria
( Ainda que farsante)
Vamos, adiante!
Me aguarda hoje, ainda,
a poesia.
O vampiro de The Dark City
Será meu um dia o teu coração?
De amor cortês enchi o meu cálice...
E de lágrimas hoje me branda a alma;
Venho olhar-te levantar e sorrir a cada manhã,
Paço as noites tentando fazer o mesmo...
Olho para o lado... Você não está aqui;
Quero roubar-te um beijo,
Morder-te amigavelmente,
Não se assuste...
Aprendi a gostar da luz, ela se parece muito com você;
Me chamam de vampiro,
Um dia amei uma mulher...
Me chamam de vampiro,
A fiz infeliz como eu...
Há? Alguém?
Me chamam de vampiro...
És minha rosa,
Sou teu espinho.
Deus não é maldito...
Ainda amo...
Não estou perdido...
Serei melhor...
Me faça melhor...
Não sou apenas isto.
Nenhum cálice alivia a minha sede
Nem desfaz a nobreza do seu sabor
A beleza perceptível do teu sorriso
Torna inacabável as fantasias mais insólitas
Brilhas intensamente entre os pontinhos do céu
E, timidamente, conquistas-me, orientas-me
Revelas-me tão sensível, tão mais pleno, tão mais amor.
Na hora da sede, as próprias mãos nos servem como cálice de cristal, por certo, esse é o principal motivo de mantê-las limpas, e afastadas das bactérias oferecidas tanto pelo desespero, quanto pela usura.
Firma teus alicerce na verdade, para que seu cálice trasborde !
Deixa a verdade Resplandecer em Teu Espirito ,
e seja batizado com Esta ALEGRIA #RuisdaelMaia
Gastando o Pão da Vida
Ó pequena centelha.
Não enxergas que seu cálice,
é cheio todos os dias.
E transborda, renovando a aliança eterna.
O espirito, insuflado em carne humana.
Animando a vida?
Teu ciume não permite compreender?
Que jamais compreenderá,
completamente esse amor?
Preferes esconder seus talentos.
E gasta-los, construindo torres de babel?
Que algum dia, seguramente. Será destruída?
O enxergas o maná , se derramando nesse deserto?
Alimentando sua consciência. Para alimentar esse amor?
Não enxergas. Que que criastes?
É o que te fazes sofrer?
Decifra-me, ou te devoro.
Te prostras a mim, e te darei o mundo.
A que diabo, tu serves?
A quem enganas, pensas enganar?
O tempo é chegado.
E a arvore que não produz o seu fruto.
será arrancada,
e, servirá de lenha para a fogueira.
Se o coração, não estiver pacificado na paz.
De nada adiantará todo o tesouro acumulado.
Quem anda na luz. Não tropeça da pedra.
E não adianta procurar a moeda perdida.
Próximo ao candieiro.
Se a perdeste no escuro.
Da tua alma.
Antes lava-se no tanque de Siloé.
Saia da sua cama e comece a andar.
marcos fereS
meu cálice não enche
não transborda
represado esta
esta lágrima de alegria
ora chegue o dia que derrame pois
de tristeza já verte...
Gratidão!
Iluminados,
O que tenho hoje para vos oferecer,
É um cálice transbordando de gratidão.
É o meu gentil amor em expressão:
Da verdade,
Serenidade,
Numa precisão sentimental do coração,
Da alegria por viver.
Brinde comigo e a vida será uma partilha,
Numa sintonia em acordes celestial.
Mperza