Calar
Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo.
Às vezes o poeta tem que calar-se diante de tanta formosura e apreciar a elegância de uma mulher apenas com os olhos e sonhar. Elias Torres
Aprenda uma coisa:
Você não pode calar a boca das
pessoas, nem mesmo contê-las,
portanto deixa falarem. O que elas
pensam ou deixam de pensar, o que falam
ou deixam de falar, não importa, não
faz diferença. O importante mesmo é
você e Deus, é você e sua consciência, e
no final de tudo conhecemos uma pessoa
não pelas suas palavras, mas sim
pelas ATITUDES.
Eu poderia te calar com um beijo. Te surpreender com um abraço. Te abusar com mil ligações. Mas não, prefiro te cuidar em pensamentos e isso não faz mal a ninguém, só a mim mesmo.
Dizem que o silêncio é a melhor resposta, mas se de fato isso é real pense (...) E se todos se calarem ao mesmo tempo?
Aprendi a calar algumas coisas, mas outras preciso falar: não cabem em mim. Outras eu guardo numa boa, quietas, serenas. Mas eu preciso te contar que acredito em coisas eternas.
Vivo no silêncio rondando meu quarto pra calar meu coração
No cair de mais uma noite estou sentindo solidão
Pensando que parece que teve seu fim
Incerteza é o que resta aqui dentro de mim
Deixe eu ir contigo para onde for
Sabes quanto eu amo posso até morrer
Uso a minha espada pra te proteger
Mas minhas forças eram nulas, tento lutar, lutar pra quê?
Quanto tempo caminhei ao seu lado e aprendi
Mas te neguei no coração e com palavras me escondi
Perdido antes do canto do amanhecer
Com medo do que ainda ia acontecer
Ele te ciranda pra roubar sua fé
Sou Eu que te protejo, não há o que temer
Tu entenderás que Eu sou o teu Senhor
Quando se converteres ao plano de amor.
Seus mistérios, três formas, três atos pra me entender
Neguei quando vi que Você ia ser levado à cruz
Na incerteza, surpreendido no terceiro dia ressurgiu
Mesmo sabendo que Te amava Você me perguntou três vezes
Respondi : Tu sabes na verdade que eu te amo oh Deus
Pelo amor da obra que em mim Você confiou.
Estar ciente do erro alheio e ainda assim se calar diante dos fatos.
Silenciar em momentos adversos.
Emudecer frente a desonestidade corrupta.
Alto controle ou covardia?
Me responda, pai!
Há momentos de recolhimento.
Momentos que o melhor a fazer é não fazer nada.
Calar-se por um momento.
Fechar os olhos e harmonizar a alma, mantê-la concentrada.
Há momentos de descontrole.
Momentos que o melhor a fazer é o que está escrito no verso passado.
Atar-lhe para recompor-lhe.
Fechar a boca e segurar o absurdo engasgado.
Há momentos de afastamento.
Quando reside o medo do esquecimento da temporalidade.
Há de respeitar o primeiro verso e assim afastar o tormento.
De perder aquilo que não possuis, pois o que há é entrega, afinidade.
Há momentos de luta.
Que há de ser serena, pensada, produtiva.
Não como uma guerra onde se mata, oculta.
Mas de construtiva labuta.
Há momentos para tudo.
A sabedoria encerra-se em saber o momento correto.
Possuir senso agudo.
E desta forma viver a vida em movimento constante, harmonioso, reto
Há momentos na vida em que devemos calar e deixar o silencio falar ao nosso coração.
Há momentos na vida que sentimos tanto a falta de alguem , que o que mais queremos é tirar essa pessoa dos nossos sonhos e abraçar-las .
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado
Vem calar a minha boca
Confesso que a primeira vez que você ficou entre teatro ou aquele restaurante novo japonês, achei bonitinha sua indecisão, ponderando com o indicador no lábio mais superior que o outro. E eu só me controlava pra não perguntar naquela esquininha escura por que não as duas coisas. Ou uma hoje, a outra amanhã ou no máximo terça, que é o tempo que dá pra sobreviver na cidade sem sua melhor orelha de todos os tempos.
A coisa foi ficando chata na locadora de filme. Sou capaz de suportar todos seus defeitos, até o pior deles que é não saber de vez se me quer ou não. Mas nunca preferir um sobre motoristas tunados e endiabrados sabendo que há horas eu tava atrás do último do González Iñárritu. Tudo bem, por que não levamos os dois? Eu pensei. Porque não, pra nós não existe o tempo de dois filmes. Você pensaria, se toda vez eu não sufocasse minhas vontades, todas elas contradizentes com nossas sextas depois das nove. Mas não, não é como se fôssemos um par - concordantes em gênero de filme e grau de envolvimento - e não só mais um par de botas batidas desfilando juntos por aí sem realmente estar juntos por aí.
Começou errado, eu querendo alguém pra me ajudar a decidir entre cor-de-rosa e marfim e você procurando uma distração para sextas-feiras geladas, onde quem acabava a noite com dor na garganta era eu, sempre me despedindo em esquininhas escuras sem pódio de chegada, mas com o eterno retorno do seu bom e velho monólogo - "tenho um plano: vamos parar de planejar as coisas um pouco, por agora". Fala favorita do seu personagem em seu papel principal nessa história escrita à lápis, porque amanhã você sabe, passo uma borracha em tudo.
Custa quanto sair um pouco dessa fase "tudo-pelo-social" com o emprego novo na revista? Não ando muito a fim de calçar sapato, ouvir da capa da Playboy, da taxa selic, da taxa de colesterol, das piadas escrotas de seus amigos escrotos sobre o braço gordo da nova estagiária do xerox. Minha grande esperança é ver você cuspindo "não quero sair de turma, prefiro nós dois" e aí vestir aquele seu chapelão molenga e francês, na sua casa, me falando sobre cada apelido dos seus utensílios de cozinha, e me fazer rir, não porque tudo é engraçado, mas porque tudo fica engraçado quando você aprende novos truques na cozinha, no corredor ou no chão da sala.
Mas eu não posso reclamar. É, não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como "garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta isso: eu amo você demais". Como fazem nas histórias da locadora que não temos paciência de assistir, porque no fim a gente fica sabendo que assim como amar, ser amado também é uma coisa que se aprende. E hoje, isso de amor é muito blá.
Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão "século-vinte-um" de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.
pensamentos inquietantes...
Momentos de pesar...
sentimentos emocionantes...
palavras a calar.
sinto dores na alma...
sinto-me desanimada...
sinto-me desprezada...
sinto-me desesperada.
desespero, angustia, tristeza?
pra quê sofrer, se calar?
calar sozinha, talvez madureza?
madureza... é saber amar!
Minha filosofia me aconselha a calar e não fazer mais perguntas; sobretudo porque em certos casos, como diz o provérbio, só se permanece filósofo - mantendo o silêncio.
Tudo começou assim…
Você gostou de mim, eu gostei de você, mas preferi me calar, eu me afastava e você vivia dizendo que não vale a pena fugir de algo tão bonito.
Rezei pra você me esquecer, mas ao mesmo tempo eu te queria tão bem.
E a cada olhar que você me dava eu me tornava mais sua, sem perceber, mas ninguém espera por muito tempo o amor de alguém amadurecer. E você se foi…
Eu fiquei aqui, sem entender o que tinha acontecido
Você estava longe e eu não pude fazer nada, porque seu coração já não era mais meu.
Aí eu comecei a entender, aí eu passei a sofrer, tudo o que um dia você viveu.
Todo amor que eu neguei, todas as chances de felicidade que eu desperdicei… eu quis você pra mim.
Então, engoli o orgulho e voltei, te pedi pra me perdoar, percebi que ao seu lado era o meu lugar, mas seu amor não era mais meu, o que fazer?
Todo amargo que um dia causei, agora estava em mim.
Os dias passavam rápido, mas as noites pareciam sem fim.
Tudo o que eu bebi, cada gole que descia queimando pela garganta era uma lembrança sua que me ardia.
Eu pude entender que na verdade, eu nunca te mereci.
Seu amor sempre foi tão puro e o meu era uma porcaria,
mas isso não quer dizer que eu não te amei com o tanto que eu podia.
Saber se calar é uma arte e a boca pune quem tudo diz, e geralmente quem tudo diz não gosta de escutar tudo o que lhe é dito.
"Com tua amizade"
Com tua amizade consigo calar
a te escutar.
Sinto conforto com um simples olhar.
Lembro das brigas, sem me intrigar.
Sei que tu sabes sem eu falar.
Aprendi a rir quando só sabia chorar.
E por isso quero apenas cultivar,
tua amizade que me ensinou
mais do gostar...
Me deu um novo olhar
sobre as pessoas que
devo amar.
Uma ótima semana pra você.