Cair
Persuade-te, pois de que toda situação está sujeita a mudanças e de que tudo o que cai sobre os outros pode igualmente cair sobre ti.”
Porque insistimos tanto em quebrar a cara ? Porque erramos tanto, e no mesmo erro ? Nos machucamos tanto sem necessidade. Acho que as vezes é por causa que o tempo cicatriza as feridas e nos esquecemos o quanto algo nos machucou, e insistimos em cair novamente, mas pra falar a verdade, as vezes o que nos falta é vergonha na cara.
Não olhe pro chão... parece que ele nos chama pra cair.
Olhe pra frente com firmeza. Pra onde você quer ir?
Só quem vem de baixo sobe escala pra subir
Só quem passou fome tem apetite pra tá aqui
Na leste o que eu aprendi, eu nunca esqueci
Quem não perde sua base do topo não vai cair
O fruto nunca cai longe da árvore. Acho que quer dizer que somos apenas produtos de quem nos fez e não temos muito controle sobre isso. A questão é que quando as pessoas usam essa frase, ignoram a parte mais fundamental: a queda. Segundo a lógica desse ditado, o fruto cai toda vez. Não cair não é uma opção. Então, se o fruto precisa cair, a questão mais importante para mim é o que acontece quando ele atinge o chão? Ele cai sem nenhum arranhão? Ou é esmagado pelo impacto? Dois destinos completamente diferentes. Quando se pensa sobre isso, quem se importa com a proximidade da árvore ou o tipo de árvore que o gerou? O que realmente faz a diferença é como pousamos.
Não importa o quanto você lute, você cai. E isso dá um medo dos infernos. Há uma única coisa boa nessa queda-livre. Ela é uma chance que você dá aos seus amigos de lhe ampararem.
As pessoas pulam pedindo a Deus pra que possam voar, por que do contrário elas caem como uma pedra, pensando até chegar lá em baixo por que, mas porque eu pulei, eu continuo caindo, e só tem uma pessoa que me faz sentir que eu possa voar, você!
Para andar de skate, é como um rito de passagem. Quanto mais você cai, melhor você fica. Então, caia o quanto puder!
Muitas vezes você precisa de um sopro pra cair dentro de um poço de ouro e a vida te deixa no vácuo. Agora fica na ponta de um abismo pra ver o empurrão que ela te dá.
Não preciso de pessoas que apontem meus erros nem meus defeitos. Eu sempre tropeço neles sozinha, caio e levanto. Por mais que alguém ajude, levantar de um tombo é um processo individual. Ninguém pode sentir nossas dores. Preciso é de pessoas que me lembrem das minhas qualidades. E me abracem quando menos mereço.
E eu preciso que você saiba que nós estamos caindo muito rápido
Estamos caindo como as estrelas
Nós estamos nos apaixonando
E eu não tenho medo de dizer essas palavras
Com você estou seguro
Meu corpo é para as rodas, assim como a mente é pro coração. Ambos precisam de equilíbrio. Juntos vamos a diversos lugares, a queda é apenas um passo de dança. O erro é uma correção, ele leva a almejada perfeição. Então patinar vai além do que parece ser, é o que precisamos ter diariamente: controle e equilíbrio para não cair. Uma releitura da luta entre razão e emoção. É pura arte sobre rodas.
A gente, filhos de mãe solteira, aprende desde cedo a procurar o caminho mais curto para voltar para casa, nos permitimos a estipular as nossas próprias regras, nos tornamos os nossos protetores e, com o aprendizado da realidade, tentamos espelhar essa proteção para quem escolheu permanecer ao nosso lado, seja mãe, vó ou qualquer representante afetivo. A gente precisa amadurecer mais rápido, porque não poderíamos ter medo de bicho-papão, escuro ou trovões já que a única pessoa que tecemos confiança estava trabalhando para garantir a sobrevivência do filho que se tornou responsável. A gente é condicionado a fazer todas as coisas sozinho, o gosto da rejeição se desenvolve no nosso primeiro trauma e mesmo sem entender os motivos do fracasso conjugal, nos sentíamos profundamente incompletos. A gente se desequilibra, a gente cai, mas a gente não se quebra.
Às vezes, você vai tropeçar. Às vezes, você vai cair. Mas mesmo que se sinta perdida, se continuar fiel a si mesma, o caminho sempre a encontrará de novo.
Não somos fracos por caírmos ou por perdermos a batalha.
Somos fracos quando desistimos de lutar, quando não aceitamos sentir a dor, quando paramos de tentar...
E, principalmente, somos fracos quando abraçamos nossas fraquezas e não buscamos superá-las.
Por que nos causa desconforto a sensação de estar caindo? A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar. Cair, cair, cair. Então por que estamos grilados agora com a queda? Vamos aproveitar toda a nossa capacidade crítica e criativa para construir paraquedas coloridos.