Cair

Cerca de 4690 frases e pensamentos: Cair

⁠Ninguém sobe na vida de elevador. É necessário escalar degrau por degrau, cair e levantar diversas vezes até que se alcance o topo.

Inserida por ednafrigato


Alguns fazem para serem esquecidos

Outros para cair no esquecimento

Inserida por LillyRubus

⁠A palavra de Deus nos dá temor, nos faz cair na real e nos mostra a verdade em relação o que estamos fazendo.

Inserida por bispoluis9_oficial

⁠⁠Cuidado nos altos vôos da vida. Pois se por acaso cair, o tombo será grande e marcante, ficará o que fez lá em cima. Se foi humilde , terás o bem.

Inserida por kepler78

⁠A visão embaçada pelos erros o faz cair em buracos de caráter, na intenção de fecha-los ele abre sua boca gritando ofensas.
Mas seus gritos eram superficiais. Seus erros, em contrapartida, eram profundos.
Cada vez que piscava tentando enxergar melhor mais buracos surgiam.
Logo o mundo estava tomado de buracos de caráter, pessoas caindo e gritando o tempo todo.
O lugar que antes era uma mistura de risadas e gritos, de embaçado e focado, havia se tornado um purgatório cheio de crateras.

Inserida por Anonima132

Nesse final de semana, vou me embriagar de conhecimento.
Cair na rua da esperança, e acordar com aquela resseca de sabedoria!

Inserida por davidwendell

“A vida é tão êfemera que é preciso ser forte para não cair na armadilha do tempo. “

Inserida por Mira84

Se eu cair me levanto, se me chutarem eu levanto, mais se falar de quem eu amo revido

Inserida por aleklek

⁠O ser humano, será sempre um aluno que terá de aprender na vida, até ao cair do pano.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

PEREGRINAÇÃO

Ele...

Ontem, ao cair da noite
Saiu do mundo sem destino
Nem lua, só ele num afoite
Para beber tempos de menino.

Saltou caminhos, subiu montes
E relembrou visões fantasmagóricas
E sons de corujas a beber nas fontes
Das suas memórias pitagóricas.

Cansado, sentou-se numa pedra
Que teimosamente ali estava
Desde os tempos da sua medra
Como marco da sua vida brava.

Viu e chorou o casebre onde nasceu
E o espetro das casas das avós eternas
No vazio de já não ver o céu
Dos tempos de um ontem que morreu.

Meteu pernas de volta, mas não sozinho
Levava então com ele para casa
Naquele breve e longo caminho
Os lugares e rostos dos idos em brasa.⁠

(Carlos de Castro, in Argoncilhe, 21-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

TRISTE QUIETUDE

⁠As árvores cansadas da dor
Deixavam cair seus braços tão tristes
E o sol castigava as pedras do chão
Como ferro quente a marcar o gado,
Na tarde já morta de sede.
Só uns cabelos de oiro
Esvoaçavam loucos na brisa infernal...
Eram os teus procurando os meus,
Na triste quietude da tarde defunta.
Fugiram os pássaros e tudo o que é vida
Da vida que tem sangue nas veias.
Dolorosamente, em prantos de cinzas
As árvores tornaram-se pó
E os ramos partiram-se numa chuva
De mil pedaços queimados.
O sol escondeu-se amedrontado;
A tarde e a brisa quente
Feneceram de saudade.
Só ficaram os teus cabelos de oiro
Sempre à procura dos meus,
Revoltos na triste quietude...
Mas tudo tão inútil.

(Carlos de Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 27-08-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ÉS TU

A pomba.
Da paz
Que não existe,
A não ser no dicionário
Antigo, a cair de podre,
Bafiento e de bichos
Repelentes,
Só lidos por cabrestões
De pitos de funil.

Escusas tu,
Minha pomba
Falsa,
De cor branca,
Comida pelos aventesmas
De mil palavras
De enganar,
Sim, tu:
Escusas de dar voltas
Nos ares a dizer
Que inventaste a paz,
Que ela, a paz, está feita
Em solfejos de mortes
Anunciadas.

E, cuidado,
És sempre tu a primeira
A abater,
Depois de mim,
Claro:
Eu, o agitador,
Conciliador.

(Carlos De Castro, " in Portugal Sem Censura, Brasil, Sim", Em 06-09-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠SINFONIA DE OUTONO

Que sons, que magia
Andam no ar todo o dia.
Cantam os frutos ao cair no chão
Toca ainda o vento suão
Nas luras das árvores da fornicação.
A terra farta de ser emprenhada
Pede ao lavrador a paz da enxada.
O lavrador, amealha o pão
Que a mãe terra lhe pôs na mão.
É pão, é fruto, é vinho de suor
E tanta gente a rezar pelo melhor.

Eu também rezaria a cantar
E, ai, se a natureza me desse voz
Eu cantaria para todos vós
Num canto pranto de arrebatar -
Corações do meu abono,
Nesta sinfonia de Outono.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-09-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O PÓS E O PRÉ

Lembro-me ainda de quando era velho
A cair de podre.
O ventre saído desmesurado
Expelido
Inchado
Como que a rebentar
A bomba fatal
Tal odre
Que estoura
Em excessos
Possessos
De processos
De químicas
De álcool com salmoura.

Menino, agora, já sou outra vez.
Com pés a caminho da cova,
Voltarei ao pó
Pó, pó, pó, pó
E cinza adubada.

Vou tornar a ser
Um novo ser
A nascer,
Não demora nada.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-04-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

A FLOR AMARELA

⁠Veio um passarinho
Feito abelha
E deixou cair uma semente
Nos interstícios das pedras negras
Da velhinha calçada...

Brotou aí uma pobre flor,
Sem calor,
Nem carinho,
Nem nada...

Tinha a cor amarela,
Tão singela
E pura
De quem nasce ao deus-dará,
Pobrezinho...

Nunca pediu água a ninguém...

Quando vinha a chuva tarde, porém,
Dava-lhe vigor,
Em rega de amor,
Numas gotas de magia
Que a enchiam de alegria.

Veio um sapato e calcou-a.

Por milagre ou sorte,
Ela venceu a morte
E no outro dia
Lá estava ela,
A florzinha amarela
Fresca e viçosa,
Como alface graciosa.

Em frente, nos jardins dos ricos,
As flores ricas morreram todas...

Por serem muito mimosas.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-07-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A Escolha de Não Escolher

No limiar da noite, onde o eco se cala,
deixo cair as mãos, entrego-me ao nada.
Escolher é um peso, um fardo sem fim,
um labirinto onde o começo é o fim.

Não sigo o vento, nem luto com o tempo,
meu passo vacila, desiste, se aquieta.
A escolha é um grito que não mais sustento,
prefiro o silêncio à promessa incompleta.

Desistir não é fuga, é um pacto com o vazio,
um abrigo na sombra, um descanso tardio.
As estrelas me olham, mas nada revelam,
sou mais uma pedra que as ondas encobrem.

Não há vitória, nem derrota, nem glória,
apenas o cansaço de um peso invisível.
No limiar da vida, onde o verbo tropeça,
abandono o querer, e o silêncio me leva.

Inserida por EvandoCarmo

⁠No cair da chuva, algumas gotas coordenadas apresentam uma tranquila sonoridade que ecoa pela madrugada silenciosa,
numa apresentação naturalmente agradável,

que relaxa a minha mente agitada, então, poder ouvir essa tranquilidade sonora é uma das formas de eu compensar a visita indesejada da insônia,

tanto que expresso esta ocasião momentânea nestes poucos versos, tamanha compensação, equilibrando uma parte dos meus pensamentos inquietos, resultando nesta simples inspiração.

Inserida por jefferson_freitas_1

A imortalidade se concretiza quando um fruto maduro vem a cair no solo fértil

Inserida por PoetaFernandoMatos

A vida passa... A chuva teima em cair e a saudade será sempre a fruta insaciável.

Inserida por PoetaFernandoMatos

⁠É mais fácil tropeçar na própria língua do que cair de joelhos...

Inserida por PoetaFernandoMatos