Frases de Caio Fernando Abreu

Você fala em casar. Algum tempo atrás falei nisso talvez por romantismo, por solidão ou brincadeira, ou mesmo seriamente. Não quero casar. Casamento é uma coisa completamente estúpida.

Avanço às cegas. Não há caminhos a serem ensinados, nem aprendidos. Na verdade, não há caminhos.

Aos poucos vamos substituindo expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”.

Me fechei um pouco, de tudo. Me abri para mim, me fechei para o resto.

Mais do que querer você de volta, eu ME quero de volta.

Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje? Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar.

Onde andará? É uma das perguntas mais tristes que conheço, sinônimo de se perdeu.

Não pense em nada que não te fará sorrir. Nada de mágoas daqui para a frente.

(…) Pode fazer um pedido. Ou três. Sempre faço. Quando são três, em geral, esqueço dois. Um nunca esqueci. Um sempre pedi: amor.

Precisa sofrer e morrer muitas vezes por dia pra se sentir vivo.

Algumas coisas não servem mais! Cuide bem de você, não sofra sem necessidade.

E o essencial eram as coisas que coloriram a minha vida.

Limpei mais, adorei, conversei, bravo, é isso aí, minha filha, não se entrega não.

É muito difícil ficar adulto.

Eu não nasci pra viver neste tempo.

Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras.

Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje? Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto.

Sabe o que eu sinto? Tem duas coisas me puxando, dois tipos de vida — e eu não quero nenhum deles. Quero um terceiro, o meu.

A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ele inteirinho me doía, porque parecia se doer também.

O meu maior medo já aconteceu, era te perder. E o segundo maior está acontecendo: não conseguir te esquecer.