Frases de Caio Fernando Abreu

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Você sabe que não sou mulher de arrependimentos, de olhar pra trás, essas coisas.

Diga o que você quiser, faça o que você quiser. Não diga nada, se achar melhor. Minta, não será pecado. Mas se contar tudo, não se esqueça de dizer que eu sou feliz aqui. Longe de tudo, perto do meu canto.

Gosto de tudo que ameaça morrer e de repente se levanta, mais vivo ainda, surpreendendo a todos!

(…) quero fluir: as coisas passando eu quero é passar com elas.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Vera Antoun

Desligue a música, agora. Seja qual for, desligue. Contemple o momento presente dentro do silêncio mais absoluto.

Fingindo-se imperturbáveis, não seriam obrigados a inventar cada encontro ou desencontro.

E mesmo estando rodeado de pessoas, insisto em me sentir sozinha. Me falta algo, me falta alguém, me falta você.

Não planejei dizer aquilo, não planejei decidir nada. Quando vi, já tinha dito, já tinha decidido.

Tudo o que acontece à gente é uma mera conseqüência daquilo que se fez.

Fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam.

De repente - ou não de repente, mas tão aos pouquinhos (…) - passou-se muito tempo.

‎Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu — sem o menor pudor, invente um, pois quando Setembro vier, de tão azul, o céu parecerá pintado.

Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas.

Natural é encontrar. Natural é perder.
Linhas paralelas se encontram no infinito.
O infinito não acaba. O infinito é nunca.
Ou sempre.

Porque, na verdade, o que eu levo aqui dentro é maior que tudo. É maior porque é do bem e vem fresquinho. Eu vivo mesmo é de claridades e não vai ser qualquer gentinha à toa que vai enfraquecer minha fé na vida e minha vontade de sorrir pro mundo.

E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros têm para me dar.

De elo em elo, ligavam-se cada vez mais. A tal ponto que simplesmente não cabiam mais em si mesmo.

Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.

Hoje eu queria alguém que me dissesse que eu não precisava me preocupar.

Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe.