Frases de Caio Fernando Abreu

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E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? — Você esquece, sei lá. Não tem tanta importância assim.

A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que você foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que não vivi pensando em nós dois.

Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.

Cada dia e cada coisa têm sua cota de mel e de espinho.

Às vezes olhavam-se. E sempre sorriam.

E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade.

Sentir sede, faz parte. E atormenta.

.. .eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!

Quando o sol estava se tornando insuportável — porque sempre chega um momento em que até o bom se torna insuportável.

Você me provoca achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.

Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável. Você compreende, compreende, compreende e compreende cada vez mais, e o que você vai compreendendo é cada vez mais aterrorizante – então você "pira". Para não ter que lidar com o horror.

Oro a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes. E tenho repetido que no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.

Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa.

Queria consultar búzios, runas, pai, mãe, de santo ou não, qualquer coisa que me apontasse o rumo.

Quero mais, quero o que ainda não veio.

Suponhamos que eu tivesse levado três, no máximo cinco minutos para apanhar a mochila, essa bagagem típica e mínima de quem não se importa de andar de lá pra cá o tempo todo sem paradeiro...

Anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede ninguém mata.

Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir...

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas.

Não me abandone, pediu para dentro, para o fundo, para longe, para cima, para fora, para todas as direções.