Frases de Caio Fernando Abreu

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Você sempre viveu sem ele, e continuará vivendo. Me poupe do drama.

Perdi aquela necessidade juvenil de me apaixonar toda semana.

Esmagou o cigarro, baixou a cabeça como quem vai chorar. Mas não choraria mais uma gota sequer, decidiu brava.

A luz do entardecer está batendo nos seus cabelos e eu quero guardar para sempre na memória esta imagem de você assim tão linda.

Sobrou só esse nó no peito, agora faço o quê?

Certas coisas são tão evidentes, apesar de inexplicáveis, que a gente não pode deixar de acreditar.

Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem … Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.

A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. Serão tantos. O pó se acumula todos os dias sobre as emoções.

Nunca é tarde, às vezes é apenas cedo demais. Eu tenho que entender isso. Aliás, eu tenho que entender tantas outras coisas…

Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro.

Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém.

Eu quero ser como água. Limpa, transparente, fonte de energia, mas que quando se rebela é capaz de inundar o mundo.

Eu retribuo o sorriso. Eu correspondo ao abraço. Eu digo sim. Eu quero sim. Eu sinto sins. Só porque estou vivo. E tudo isso, que parece mágico, é a coisa mais natural do mundo.

Talvez fosse um pedido de socorro envergonhado. O socorro não veio, (...) e fui obrigado a me investigar e afundar em mim mesmo.

Psiuu! Silêncio. Preciso que saiba: Não guardo nem dinheiro, vou guardar rancor e mágoas?

Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos.

(...) como um desânimo, vontade de dizer rápido qualquer coisa como olha, você me desculpa, mas estou mesmo muito cansado, fica para outro dia, para outra noite, outro tempo, outra vida...

(...) tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar um café e continuar.

Gosto da forma como você acelera meu coração, e de quando você o acalma também.

Tem umas coisas que a gente vai deixando, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe. Quando viu, babau, já não é mais. Mocidade é isso aí, sabia?