Frases de Caio Fernando Abreu

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E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu: ― Deixa eu cuidar de você.

Eu já tive vontade de colocar o pé na estrada. Assim, meio sem rumo. Tirar as coisas do guarda-roupa, colocar de qualquer jeito dentro da mala e ir. Sem destino, sem hora para voltar.

Seja como for, continuo gostando muito de você - da mesma forma...

Como a vida é tecelã imprevisível, e ponto dado aqui vezenquando só vai ser arrematado lá na frente

“Porque eu sou fiel aos meus sentimentos.
Vou estar com você quando eu realmente quiser estar.
Vou te ligar quando eu quiser falar com você.
Porque eu não passo vontade.
E nem vou passar vontade de você.
Não vou fazer joguinho.
Eu me entrego mesmo.
Assim.
Na lata.”

Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho.

Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim

Por que, então, cultivar roseiras se, quando tudo está crescido, é nelas que você se corta?

Sonhei que você sonhava comigo. Depois que sonhei que você sonhava comigo, continuei sonhando que você acordava desse sonho de sonhar comigo.

Eu tô ainda muito inseguro de mim mesmo, e não acreditando absolutamente que alguém possa me curtir bem assim como eu sou.

Amar não mata ninguém, o que mata mesmo é ver seu amor nos braços de um outro alguém.

Essa tontura que você está sentindo não é porre, não. É vertigem do pecado, meu bem.

Poucas vezes me senti tão bem. Não estou radiante de felicidade, mas estou sereno.

Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para entendê-las.

Penso e repenso e trepenso em você.

"De onde vem essa iluminação que chamam de amor, e logo depois se contorce, se enleia, se turva toda e ofusca e apaga e acende feito um fio de contato defeituoso, sem nunca voltar àquela primeira iluminação?"

Despojado do que já não há solto no vazio do que ainda não veio, minha boca cantará cantos de alívio pelo que se foi, cantos de espera pelo que há de vir.

Eu ando muito infeliz, Duda, este é um segredo que conto só para você: eu tenho achado, devagarinho, cá dentro de mim, em silêncio, escondido, que nem gosto mais muito de viver, sabia?

Mas não adianta: um dos meus males é ter medo de magoar as pessoas. Não precisar de ninguém... E há pouco me queixava de solidão. Eu não me entendo mesmo. (...)

E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total.