Frases de Caio Fernando Abreu

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Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta.

Às vezes penso que tornam de propósito as coisas mais duras do que realmente são, só pra ver se eu reajo, se eu enfrento.

Você sabe que vai ser sempre assim. Que essa queda não é a última.

Uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar.

Quando você não cria expectativa, qualquer sorriso da pessoa é suficiente para te deixar feliz.

Culpa de ninguém, só da vida. Mas barra não é qualquer um que segura, certo?

Boas e bobas são as coisas todas que penso, quando penso em você.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta Anônima, do Livro Pequenas Epifanias.

Os dois se abraçaram e se deram beijos como duas pessoas que não se vêem há muito tempo. Atropelaram perguntas como: por onde é que tu anda?

‘E a vida existe e também é bonita. E se renova. Tem lados de luz’.

Na vida, as coisas mais doces custam muito a amadurecer.

Sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial pra você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver...

Vocês são muito transitórios, entende? Tão instáveis, hoje aqui, amanhã ali. Eu sei, também já fui assim. Só que chega um ponto que a gente cansa, que não quer mais saber de aventuras ou de procuras, entende?

Fico vivendo uma vida toda pra dentro, lendo, escrevendo, ouvindo música o tempo todo.

Não lembro de ninguém assim tão à flor de si mesmo.

Nunca esperei que um dia, numa tarde de sábado, você podia sair de dentro do meu rádio para dizer olhando para mim: I love you. Quando eu queria sair de Minas e não sabia como... Como se eu fosse uma estrela caindo do céu, longe. Então eu imaginava você vindo, como eu te imaginava.

São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons deixam a vontade impossível de morar neles; se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Trecho da crônica Sugestões para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir um amor bonito, limpo.

E eu quero ver, rever, trasver, milver tudo que não vi.

Tenha fé e acredite, o melhor já é seu. Ele já deixou reservado para você.

Me mostre que por você vale a pena lutar.