Cafona
Uma das palavras mais utilizadas pelos invejosos, é: Cafona. O invejoso adora verbalizá-la em seu vocabulário. No entanto, está apenas projetando-a no outro, porque não consegue conviver com a ideia de que a felicidade pode ocorrer ocasionada pelo simples modo natural de levar a vida. Sem seguir tendências, ou padrões pré- estabelecidos.
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez, Livro: O Que Era Doce Virou Amargo
Seu olhar menina sabe que me domina, sabe de uma sina, que vai em coma e abomina, sincera, cafona, mandona, sabe aquela ser a tua dona, brava, menina brigona sabe de amar aqui da dona.
Nenhuma forma de expressar amor, é clichê ou cafona, humilhante ou perda de tempo. Vale a pena amar até o último minuto.
Meu tempo voa que já me sinto velho o bastante para entender que o meu amor para muitos é tão cafona e ultrapassado;
Meus versos se perdem para muitos, mas se encontram pelos sentimentos carentes que entendem poesias verdadeiras;
Tão longe e tão perto de mim é a esperança de me sentir forte para não deixar que o meu medo desague sobre mim;
Já reparou que foto de óculos escuros é coisa de turista cafona?
Nada é mais revelador da alma de uma pessoa do que o seu olhar. Por isso, quando vejo a foto ou quando alguém se dirige a mim vestindo óculos escuros, já acho que está tentando me esconder alguma coisa...
Do mosquetão à carabina
da puritana e a cafona
do gibão e a lamparina
do pífano e da sanfona
de Salvador a Teresina
a cultura nordestina
quem conhece se apaixona.
Realmente é cafona, sujo, brega e esdrúxulo.
Por isso me sinto em casa, é formal.
Por que sou eu na forma material desse estabelecimento banal, em uma metamorfose de cadeiras geladas e duras.
Se a poesia é barata
Se o romance é cafona
Se o amor é ilusão
Então nos resta apenas uma vida vazia
Onde ser escravo das próprias correntes
criadas por nós mesmos;
É tudo o que resta.
Oi cabei de chegar aqui .sou uma cafona . confesso que fiquei aliviada por não ser a única .
Saudades hoje ao acorda bate uma.saudade . ouvindo música pensei será que nossa saudade tem um.nome .depois de alguns segundos .respondi a mim mesmo com os olhos literalmente emaranhado de lágrimas.sim a saudade tem.cheiro forma e cor.ela tem até mesmo sabor .há a saudades e tão agridoce.ela tem me seguido por anos.e só cair a noite.que ela me.abraca .se entrelaça em meu corpo.e permanece.ali.quieta . sorrateira.sem.pressa de.parti.apezar de .já conhecer .ela sempre me.tras de volta .aqueles momentos.que perdi.essa saudade.amiga da ansiedade.vizinha.da solidão.sera mesmo.que um.dia eu lembrarei dos bons momentos.sem.que as lágrimas me inunde por aqui.
O que se chama de “brega” ou “cafona” em um meio de comunicação, politicamente poderia ser traduzido por “gosto popular”. O
“gosto popular”, nesses casos mediáticos, é formado pelo vazio que se forma na esfera social por falta de propostas políticas com comprometimento de modernidade cultural. Esse tal “gosto popular”, portanto, é definido pelo mercado e não pelo povo em si.
Eu queria escrever uma coisa bonita,
Mas queria que essa coisa não fosse clichê nem cafona,
Queria que fosse inspirador e forte,
E não palavras vazias como as promessas de um estadista,
Tem que ser profundo e não raso como uma poça,
Se raso for, que seja claro e simples para que todos entendam.
Mas ainda não decidi se falo sobre os conflitos do passado, presente ou futuro,
Ora, ainda são e serão os mesmos conflitos, não?
E não me prendo somente ao que acontece em nosso mundo externo,
Na realidade o objetivo sempre foi falar dos nossos conflitos internos,
Pois resolvendo estes, resolvemos o mundo e a sua destruição pode ser adiada um pouco mais,
Pelo menos até eu conseguir ter um neto e vê-lo crescer.
A melhor maneira de sanar um problema está em sua origem,
Então eu queria escrever uma coisa bonita à respeito,
Mas queria que não fosse clichê nem cafona,
Precisa ser inspirador e bem forte,
Nada vazio,
Precisa ser claro e leve.
Bem desafiador seria escrever de uma forma bonita,
Que o grande câncer que nos matou, mata e matará,
Nada mais é que nós mesmos, e nossas pulsões egoístas,
Mas você já sabia disso, não é?
Cada ato de destruição cometido pelo homem,
Guarda um universo problemático no coração do ser.
Ainda vou escrever algo bonito à respeito,
Que não seja clichê nem cafona...