Poemas sobre café
"Queima-me a boca, os teus lábios úmidos cheirando a café. Tua língua presa que, por entre a minha, dança suavemente sob o céu que a contém. E assim, descansa em paz o meu corpo sobre o teu."
►Cafezinho
Sirva-me um bom café, dono do bar
Quero algo para me despertar nesta manhã friorenta
Deixe-o aqui ao lado, perto deste jornal amassado
As notícias não param de vender
Se me descuido por um só minuto, fico atrasado
Isso que dá vir beber antes do sol nascer.
.
Mania de gente antiga, não é?
Gente vivida tem dessas
Logo, logo você não irá mais me ver
Está quase na minha hora, devo ir depressa
Se não, acabo perdendo o trem das duas e meia
Não posso me atrasar, rapaz, não devo
Tenho apenas passagem de ida, compreenda
Depois pedirei para que alguém pague o que lhe devo.
.
Sem cerveja ou uma pinga
Somente um cafezinho para começar o dia
Que nada aconteça, afinal
Que paz sinto ao saboreá-lo lendo um jornal
Afasta-me todo o mal, enquanto desce quentinho
Dono do bar, só me traga um copinho
Que já logo vou-me indo.
Na madrugada escura, um poeta inquieto,
Toma seu café, com a mente em seu devaneio,
Envolto em paranoias, em um mundo secreto,
Fuma seu cigarro, num vício sem receio.
As sombras dançam, conspirações no ar,
No fulgor da fumaça, surgem temores,
A mente do poeta, em seu solitário lar,
Vagueia por estradas de loucuras e horrores.
Os versos fluem, mas as dúvidas persistem,
No eco das palavras, o medo se instala,
Será a genialidade um dom que o assiste?
Ou apenas ilusão, que à mente se iguala?
A fumaça se desfaz, em volutas no ar,
Enquanto o café esfria em sua xícara,
O poeta se perde, em teias a conspirar,
Entre o genial e o insano, numa linha tão rara.
As palavras são suas armas, suas aliadas,
Mas também suas inimigas, suas prisões,
Na mente do poeta, as paranoias elevadas,
Desvendam mistérios ou criam ilusões?
Em meio à névoa densa, surgem figuras sombrias,
Personagens dos versos, em sua insanidade,
O poeta observa, confuso em suas ideias,
Entre a realidade e a ilusão, sem clareza ou verdade.
No silêncio da madrugada, sua mente vagueia,
Emaranhada em teias de pensamentos inquietos,
O poeta, entre o café e o cigarro, ideias freia,
Nesse eterno conflito, entre sanidade e seus dilemas secretos.
Assim, ele escreve, nas linhas tortas do papel,
Suas paranoias, suas angústias, seus anseios,
Um poeta em busca de um significado cruel,
Na madrugada escura, onde se perde em devaneios.
Que o café e o cigarro o acompanhem nessa jornada,
Que suas paranoias sejam apenas tintas na tela,
E que a poesia o acalme, traga luz à sua estrada,
Enquanto a madrugada testemunha sua mente tão bela
Eu acordo toda manhã,
pensando em como faço pra alegrar seu dia,
fazer um bom café e ver você se orgulhando
de mim.
Eu penso em você todos os dias , meu amor,
e sonho em construir um futuro ao seu lado,
onde o nosso amor seja o alicerce de tudo,
e eu possa te fazer feliz, sempre.
VAGA... MENTE
Entre, sinta-se à vontade
O recinto é espaçoso
O café é saboroso
A ceia é farta
Só falta aspiração.
Aproveite da água em abundância
Que transborda da peneira e ecoa uma canção.
Seja compreensivo
Consuma com moderação
Pois a cólera aqui é louca
E o deserto é incerto
Então de certo meu jovem!
Deverias aproveitar mais deste ávido oases.
061222
Roí a unha, passei um café e adormeci inquieto. O que eu mais queria aquela noite era poder me vestir do seu cheiro.
LISTA DE DESEJO:
Mais café
Se puder
Mais amor
Por favor
Mais alegria
Que me anima
Mais fé
Com toda certeza
Que é minha vontade
E ultimo pedido
Menos saudades...
Meu sertão
Quando no sertão cai a chuva rega as plantações
Quem cedo madruga colhe emoções
Na varanda tomo um café e fumo um cigarro
Enquanto observo a brisa embaçar os vidros do meu carro
Escuto o canto dos pássaros no pé de goiabeira, e as cigarras melodicas no pé de serigueira
Quando no sertão chega a seca racha os solos e seca as águas
E as enxadas ja não cultivam mãos calejadas
Na varanda, descontente substituí os cafés por aguardente
E a brisa fresca pelo sol quente
No pasto seco vejo as vacas magras
E no terreiro urubus famintos devoram uma carcaça de cabra
Quando no sertão cai a chuva rega a emoção
Quem cedo madruga colhe a plantação
Bom dia ...
Feliz quinta-feira... com um café quentinho e perfumado ...
E um dia muito abençoado.☕☕☕
Sou viajante.
E não preciso de muito para isso,apenas um café,um punhado de solidão e doses de pura sensibilidade poética.
Imagino cidades amarelas com tons laranjas abaixo de um céu esverdeado;
percorro casas abandonadas,ferrovias vazias e cemitérios cheios;
Choro com os órfãos que foram maltratados e esquecidos;
Durmo na rua com aqueles que não tem a quem pedir socorro;
Encontro paz com aqueles que fazem a guerra;
Faço jardins em trincheiras e dou cor a Auschwitz.
Transformou a dor,encubro a tristeza e distribuo sorrisos.
Me chamem de louca que eu lhes mostrarei onde está a insanidade.
Meu café da manhã será a primavera. Almoço sonhos, faço um bom lanche do sol, degusto as estrelas e devoro o céu. Depois vou me sentar ao lado do verão num lugar maravilhoso.
Logo pela manhã eu insisto em criar analogias, e destruí-las. Todas elas enquanto bebo meu café, forte e amargo - como minha alma.
(...)
E de manhã o cheiro de café se esvai e no cotidiano saio, disfarçando todo meu ser depois de uma noite ensolarada e sem você.
Café para o dia poder começar
e ideias para poder digitar...
Isso, para mim, é o bastante...
Portanto, café não pode faltar!!!
FUMANTES
Trago comigo cigarro
Trago
Trago comigo catarro
Trago
Trago nas veias café de ontem
Trago esperança na república do café
Trago, prendo e passo
Traga café do planalto
Traga café do palácio
Verde catarro amarelado
Trago – até quando?
Trago a fumaça dos charutos cubanos
Que jazem no Jaburu após os gozados
Farnéis, coronéis sem patentes
Lama indigente
Trago, prendo e passo
Vicio? Virtude?
Trago o amargo dissabor residente
Presidentes, chapas...Ah! Meus chapas!
Vamos comer fezes de ratos, flambadas na vodka Stalinista
Que tal um trago?
Nação ébria e fumante
Das chuvas de aviões fumegantes
Trago!
Preciso parar de tragar
Preciso parar de fumar
Mas, na duvida que é o próximo dia,
Trago comigo, cigarro.
Luciano Calazans. 09/03/2017
As lágrimas da noite é o café de uma manhã que se avista em um denso véu amarelado. Só sobra um cigarro e restos de poeira nevando a felicidade.
Era só um café, ou um chá, ele sabia que estaria ali na mesa, quentinho com um acompanhamento singelo, ou as vezes sozinho esperando seu carinho...
Depois passaram a ser lembranças de um café não tomado, ou um chá amargo necessário.E a vida ele continua tomando ou saboreando?
(Devaneios)
Coisas lindas de se ver:
• Café pronto
• Pia limpa
• bateria cheia
• E você.
Falei assim só para rimar,
Mas você meu amor,
vem em primeiro lugar.
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