Poemas sobre café

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Bom café.

Hoje o dia tá bonito
agradeça pelo que tem
tome o seu café bendito
com cuscuz faz muito bem
tapioca e ovo frito
cumpra cada requisito
ore a Deus e diga amém.

Inserida por GVM

"As xícaras de café"


Talvez eu leve as xícaras. "Talvez" não. Eu quero as xícaras. Talvez, apenas, seja você que não entenda o porquê. Talvez eu tente explicar. Eu explico. Ainda assim, talvez, você não entenda. E tudo bem. É justamente pelo bem que as escolho. É que nas tardes frias, na dor da sua não-companhia, elas estavam lá. E é tão engraçado pensar nisso... porque você estava quase sempre, mas não estava. O que é apenas o corpo presente? O que é a dor de uma presença ausente? Então, as xícaras... a preferência pelas azuis não era acaso, mas uma tentativa de colorir o cinzento da solidão que me atravessava. E o medo, aquele geladamente sorrateiro, eu afugentava com o calor que nelas colocava. Era ele que me abraçava. O calor, o calor das xícaras de café...

Inserida por lavinialins

⁠No fogão a cantoria
que borbulha da chaleira
assim começa meu dia
com um café de primeira
e o cuscuz que é a magia
que transforma em energia
quem trabalha a vida inteira.

Inserida por GVM

⁠Sou nordestino meu povo
desses que tem pé no chão
cuscuz eu gosto com ovo
café pra mim é com pão
leite só quero da vaca
fruta gostosa é a jaca
e terra boa é o sertão.

Inserida por GVM

⁠...
Me agarro na metamorfose
Duas pernas me levam bem longe
Degusto meu café, minha dose
Não espere que eu te desaponte

Distante da resignação
Desperto e adormeço tentando
Bem longe da acomodação
Avalizo minha fé, vou lutando

Tem dias que entorpeço feliz
Tem dias que adormeço doído
Escapei da expiação por um triz
No mais estou sempre sorrindo

Valente, me tornei imigrante
Carreguei minha bagagem, família
Do caos, virei itinerante
Meu jargão, minha filosofia

Na estrada vi muitos espinhos
Ferrões, e eles não são meus
Nem fui, nem sou Zé-Povinho
Sou grande, acredito em Deus

O triunfo em verso e prosa

Inserida por andre_villasboas

⁠Que tu saibas minha estimada que aprecio um café quente e saboroso como o calor ardente do teu coração que aquece prontamente o meu corpo, fazendo eu sentir um sabor evidente de exultação.

Motivado por um momento simples e caloroso, bebendo um pouco de entusiamo, penso em ti e Expresso estes versos que demonstram o meu Forte sentir e a minha vontade de ter-te por perto.

Aqueço a tua existência nos meus pensamentos com uma temperatura que se assemelha a da vivacidade de beijos que se correspondem, uma maneira de não deixar que a espera de estar contigo venha a ser tão amargante.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Não tenho mais interesse em encontrar esse tal de amor da vida.
Cansei.
É uma busca chata.
Me fadiga.
Quando eu decido amar eu lanço-me por completo, sabe?!
Eu mando cartas, eu faço versos.
Eu faço bolo, café, eu preparo a mesa e o coração.
É farto, como tudo dentro de mim.
Eu tenho uma loba na alma que não dorme nunca.
Ela não descansa e nem me deixa descansar.
E ela que ama
Eu não
Eu quero amar a xicara de café, quente.
Eu até tolero café morno, mas pessoas não. Pessoas precisam ser quentes.
[Café também, pensando bem.]
Eu quero amar a brisa da manhã.
Eu quero amar a lua que nunca será monogâmica e mesmo assim ela consegue ser recíproca.
Pessoas não, de pessoas eu cansei.
Talvez eu esteja mentindo. Não sei.

Inserida por suspirandoversos

⁠Quero fazer uma trova
que a minh'alma ditou
mas que seja linda e nova
porque a inspiração cansou
Vejo que não vem o mote
tudo parece mal feito
o coração dá um galope
quase estourando no peito
E isso seria de amor
num versinho revelado
sem ter na face rubor
dando todo o meu recado
Tentei, tentei e não consegui
as linhas se tornaram estranhas
esse amor que nem pedi
não se retrata e se acanha
Por isso tenho que parar
de rabiscar essas besteiras
o sentimento irei guardar
para o resto de vida inteira!

Inserida por neusamarilda