Caderno
E o sabor de café da manhã é um estupefaciente de coisas indormidas e mal nascidas.
Meus cadernos envelheceram nos meus arquivos que param o tempo ao acaso, com informações estúpidas nascidas de minha caligrafia torta.
E os dias se abreviam em opióides para aliviar dores não lembradas mas conhecidas, comprados na farmácia de velho comerciante que me vende medicamentos sem receitas coloridas enquanto o resto são cinzas.
E tudo fica normal ou é normal - o sol nasce, as estrelas brilham - e a noite, a noite chega à revelia de meu relógio descomunal.
E mais uma vez o sol me ilumina todo dia e o dia todo, silenciosamente, e tudo se embranquece e todos são vistos como não são e a igreja toca mais uma vez o repicar de sinos anunciando mais uma morte de um senhor gentil que preferiu para de respirar e esquecer os próprios pulmões congestionado.
Pobres pulmões, o ajudou a respirar profundamente a cada passo rumo ao não sei pra onde.
E tudo isso é normal, e enfurece o que inconscientemente nos conserva por igual em um conjunto de normais que não mais choram.
Nada muda, é tudo parado, mas, estamos andando, correndo, atrás do ônibus que se vai e de amores que não existe e que se desfaz.
Ainda dá pra sentir saudades, de meu avô, de meu pai, de Dona Vera, onde estão? onde estão? e dos dias já idos, adormecidos.
Sinto saudade de minha mãe mesmo estando ao meu lado, saudade do nunca mais querendo ser futuro e do por vir serenando o presente em um sábado a tarde.
Existimos e ainda estamos vivos, sonhamos e ainda desistimos, e chegamos em casa e dormimos, e se houver outro dia? se houver outro dia? Não sei, talvez pra nunca mais.
Meu coração é um caderno de memórias, e cada página conta uma história que escrevo ao som da minha própria canção."
Eu sonho com a senhorita todos os dias
Em uma densa floresta
Com seu caderno escrito a mão
Escrito em vermelho sangue
Como a poça que eu deixo pra trás todos dos dias
Em um cômodo do meu apartamento que se encontrava branco
Hoje ele é vermelho
Em homenagem a linha escrita meu nome em seu caderno
Não esqueçam de ler as linhas pontilhadas, eles dizem.
“Sua hora não chegou, para de chamar minha atenção”
Eu incômodo até a própria morte...
Vou tentar não chama lá dessa vez...
“Sua hora chegou, vamos criança você aprendeu sua lição”
Era o que dizia aquela maldita linha pontilhada.
Escrever
Que tal esse desafio.
Em seu caderno na folha branca
Passando pela fábrica de palavras
Colendo as melhores expressões
para demonstrar suas emoções.
Afinal, amigos se leva para a vida.
E com eles caminhamos lado a lado
Buscando a verdadeira amizade.
Sucesso para você!
O caderno...
Raro são as pessoas que usam o caderno..
Era por ali que a gente se expressava..
O mercado de canetas e lápis está extremamente em baixa..
Tivemos a máquina de escrever....
Hoje temos laptops
Hoje temos celulares
e temos computadores de mesa...
Imagina até a borracha está escassa..
Quem não se lembra da companheira inseparável de um poeta ou de um escritor..
Ainda tínhamos um líquido que usávamos para cobrir quando usávamos a máquina de escrever..
Cadernos e mais cadernos escrevemos...
Hoje empoeirados e esquecidos dentro de um armário e muitas vezes perdidos...
Quanta coisa foi escrita
Quanta poesia não pode ser mostrada porque esse belo caderno muitas vezes se perdeu no tempo..
Sinal dos novos tempos....
Ah!!!! caderno !!!
Existia uma época quando a menina fazia 15 anos ela ganhava um caderno de capa dura onde todas as pessoas e amigos escreviam uma mensagem algumas poesias foram escritas de desconhecidos..
Ah o caderno!!!!
Lembrarei sempre do velho caderno...
Aonde as poesias muitas vezes se tornaram eternas..
Minha pele é um caderno de desenho sem pauta e em branco. Não tenha medo de tracejar, não hesite em me pintar. Conheça minhas curvas, meus pontos. Conheça meu corpo. Use seus dedos, sua boca e seu corpo como pincéis. E me usa como tela. Me pinte como DaVinci, me desenhe como Van Gogh, me retrate como Picasso. Mas nunca me deixe como um quadro guardado no sótão: mofando, perdendo a cor e a magia.
A aprendizagem é um processo que requer muita paciência. É preciso dar-se o luxo de rever os cadernos, os livros, visitar as bibliotecas, assistir videos aulas e apresentar sempre as dificuldades a pessoa mais próxima que tem o domínio dos conteúdos em alusão. (Furucuto:2022).
De Van Gogh, ao emaranhado do caderno infantil, está o retrato da sensibilidade humana. Porém, poucos conseguem perceber e senti-lo na alma.
Às vezes eu prefiro ficar sozinha, com meu doce silêncio, com meu pequeno caderno que serve de terapia e meus livros que me levam para outro universo, do que sair do meu lindo mundo criado para festas. Esse mundo é incrível, pois não tem ninguém para me julgar ou brigas desnecessárias que acabam com os meus sorrisos, esse lugar é para onde fujo quando tudo está desabando sobre minha cabeça, esse é o meu mundo.
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
O importante é sempre fazer algo, nem que seja escrever algo em um caderno que ninguém nunca vai pegar para ler, mas o ato de fazer algo já é o suficiente para continuar.
O caderno de um artista, que gracioso.O artista compartilha seus momentos, seja eles bons ou ruins, compartilha conhecimento, memórias, e o melhor de tudo: ARTE.
Refletir, olhar para o caderno, escrever é de uma única terapia entre você e você.
No mês que estamos o normal é você ser solidário, trocar abraços, palavras.
O tempo passa, você percebe que a referência do outro é somente o que você criou sobre ela, a realidade hoje só mostra que o dia e o tempo não deixa de ser somente palavras sobre desconhecido.
Viver é aprender
Aprender é refletir
Refletir é diferenciar
Diferenciar é somente do seu contexto de viver, ver, e aprender.
No meu caderno
guardo o poético azul
do Hemisfério Sul
em Versos Intimistas
para que do amor
sejam o arauto
pela vastidão das campinas
onde um pastor passa
tranquilo por um Araguaney
com o seu rebanho por esta
terra linda onde a paz será lei.
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