Caderno
Livro da vida
A bíblia que não perece.
Caderno de apoio, o povo carece.
Sim, as escolas da sociedade sofre.
O mecanismo exigente.
Ora, o fardo é leve e o julgo é suave?
Desafio.
Entender como um carvalho cresce no deserto.
Quem entregarás a vida a peregrinar.
Tá difícil entender o processo?
Professor que é professor, humilde ser em aprender.
Outra maneira, ele um aluno a sofrer.
Prepotência e altivez.
Apoio necessário para regar uma semente.
O brotar e colher depende da satisfação em dedicar.
O livro da vida está aberto diariamente.
A palavra constante, cortante, veemente.
Não são todos que entende o roteiro.
Se o pai não abraçar o filho, ora professor aluno e vice e versa.
A sociedade vai a deriva, onde, alguns nada sabe, outros nada bem, outros nada dá, e o fluxo da água, este enterra a escola do orgulho, na espada mestre da justiça.
Bem, a santa esperança, sei perfeitamente que os anjos não desistem de lutar, o conforto é que a fé da ceara limita os lobos, as lobas carnívoras a não degolar os filhos, alunos da geração vindoura.
Brasil, vamos vencer, pois as feras saltaram a cerca, mas não vão ultrapassar o cajado do pastor da vida.
Giovane Silva Santos
História de paixão
Em uma tarde tranquila, encontrei um velho caderno no sótão da casa de minha avó, intitulado “Diário de uma Paixão “. Nele, descobri a história de dois jovens apaixonados que viviam um romance intenso em uma cidade costeira. Suas páginas detalhavam momentos de alegria e dor, encontros românticos à beira-mar e separações dolorosas. Havia cartas nunca enviadas, poemas e flores prensadas, tudo imortalizando seu amor. A última entrada expressava esperança de um reencontro eterno. Fechei o diário sentindo-me guardião dessa paixão, aprendendo que o verdadeiro amor é eterno e imortal .
Eu vou viajar por esse nordeste,
com uma caneta e um caderno na mão.
Vou escrever versos falando
de amor. Eu vou ser um clássico
nesse meu sertão.
Vou escrever temas de amor marcante, amor que aquece e sua a camisa. Vou declarar o quanto eu tenho sonhado dormir abraçado com uma poetisa...
O importante é sempre fazer algo, nem que seja escrever algo em um caderno que ninguém nunca vai pegar para ler, mas o ato de fazer algo já é o suficiente para continuar.
Poeira de poesia!
— O mais belo lugar é o caderno de poesias
— Nele se escreve sem medo
expondo os segredos
— Se estamos a beira do mar
— As ondas parecem nos abraçar
— No balançar das águas, ouvimos a brisa sussurrar, doces melodias que conseguem fazer lágrimas rolar
— Palavras chegam, como se estivessem a mergulhar, ou pairando no ar
— Acompanhadas de golfinhos ou estrela-do-mar
— Elas sempre irão chegar
— Tudo se transforma em poesia
— Caravelas, água viva
— Mesmo sabendo que os caminhos são árduos, e que existem pedras no caminho
— O poeta segue a poetizar
— São pássaros saindo do ninho
— Está no sorrir e no chorar
— No sofrer e no amar
— Quem tem sensibilidade, sente poesia no ar… Em qualquer lugar!!
Se, por acaso, a vida não te ofertar uma caneta e um caderno... Faça dos teus sonhos a caneta, e da tábua do seu coração, o lugar onde escreverás a tua história.
Meu coração é um caderno de memórias, e cada página conta uma história que escrevo ao som da minha própria canção."
O caderno de um artista, que gracioso.O artista compartilha seus momentos, seja eles bons ou ruins, compartilha conhecimento, memórias, e o melhor de tudo: ARTE.
Refletir, olhar para o caderno, escrever é de uma única terapia entre você e você.
No mês que estamos o normal é você ser solidário, trocar abraços, palavras.
O tempo passa, você percebe que a referência do outro é somente o que você criou sobre ela, a realidade hoje só mostra que o dia e o tempo não deixa de ser somente palavras sobre desconhecido.
Viver é aprender
Aprender é refletir
Refletir é diferenciar
Diferenciar é somente do seu contexto de viver, ver, e aprender.
O caderno...
Raro são as pessoas que usam o caderno..
Era por ali que a gente se expressava..
O mercado de canetas e lápis está extremamente em baixa..
Tivemos a máquina de escrever....
Hoje temos laptops
Hoje temos celulares
e temos computadores de mesa...
Imagina até a borracha está escassa..
Quem não se lembra da companheira inseparável de um poeta ou de um escritor..
Ainda tínhamos um líquido que usávamos para cobrir quando usávamos a máquina de escrever..
Cadernos e mais cadernos escrevemos...
Hoje empoeirados e esquecidos dentro de um armário e muitas vezes perdidos...
Quanta coisa foi escrita
Quanta poesia não pode ser mostrada porque esse belo caderno muitas vezes se perdeu no tempo..
Sinal dos novos tempos....
Ah!!!! caderno !!!
Existia uma época quando a menina fazia 15 anos ela ganhava um caderno de capa dura onde todas as pessoas e amigos escreviam uma mensagem algumas poesias foram escritas de desconhecidos..
Ah o caderno!!!!
Lembrarei sempre do velho caderno...
Aonde as poesias muitas vezes se tornaram eternas..
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
Dentro de algum caderno, escondido pelo meu quarto, existe uma lista com segredos que nunca contei a ninguém!
Eu sonho com a senhorita todos os dias
Em uma densa floresta
Com seu caderno escrito a mão
Escrito em vermelho sangue
Como a poça que eu deixo pra trás todos dos dias
Em um cômodo do meu apartamento que se encontrava branco
Hoje ele é vermelho
Em homenagem a linha escrita meu nome em seu caderno
Não esqueçam de ler as linhas pontilhadas, eles dizem.
“Sua hora não chegou, para de chamar minha atenção”
Eu incômodo até a própria morte...
Vou tentar não chama lá dessa vez...
“Sua hora chegou, vamos criança você aprendeu sua lição”
Era o que dizia aquela maldita linha pontilhada.
RABISCO
Achei um versinho marginal
perdido no meu caderno de insônia
Encaixei nele todo o sentido
que eu havia guardado
para os versos de emergência