Caderno
►Em Mais Um Papel
Eu simplesmente quis pegar o caderno
Talvez apenas para passar o tempo
Mesmo escrevendo em um ritmo lento
Vivo um momento de reflexão
Revendo minhas opções e opniões
Há muitas coisas na minha mente, turbilhões
Que formariam péssimas canções
Que fariam mal aos corações
Pois então quero descrever uma aqui
Acho que fará bem para mim.
Talvez seja mais sensato não escrever, mas preciso fazer
Posso expor minha vida, mas sinto que preciso de cor
E essa é a forma que encontrei para amenizar a dor
Estou compondo um texto, isso sempre me ajudou.
Uma das minhas maiores satisfações é alegrar
Se não consigo, eu me entristeço e perco um sorriso
E no mês passado pensei muito se sou bom nisso
Um grande defeito é se julgar através disso, não é certo
Mas que, ao mesmo instante eu estava tão perto
Nunca pensei que eu fosse um sujeito esperto, mas sim honesto
Eu não consegui alegrar uma "conhecida" que estava a chorar
Sei bem que em alguns casos não há o que se falar
Mas ela estava tão instável, que em pânico disse que ia entrar
Disse para mim que não conseguia se controlar, e eu queria ajudar.
Não consegui, e no final, de cabeça baixa eu segui
Nem me despedi, subi, fim
Desliguei-me do mundo, não queria, eu juro
A última vez que a vi foi no dia 18, o céu estava escuro
Meu maior erro, pelo que eu escuto, é que sempre me culpo
E me julgo, sem pensar por um minuto
A última mensagem que enviei foi "Sinto muito"
Sempre peço desculpas por tudo, merece até um estudo
Como posso continuar sendo esse burro?
Imaturo, eu presumo.
Era o aniversário dela, uma carta eu enviei à ela
Disse que gostava de ler, portanto a presentiei
Se gostou eu não sei, afinal me isolei
O que tive com ela já passou, o que restou está escrito
E é justamente isso que eu acho lindo
E ao mesmo tempo... ridículo?
Pensei tanto se é "másculo" desejar formar um livro
Apenas com rimas e tudo aquilo que gosto
Admito até que meus textos de amor são "melosos"
Mas agora só quero algo para me fazer melhorar
Rimar? Vou continuar até me esgotar
Agora só quero me levantar e o caderno fechar
Me alegrar por mais um texto terminar
Por alguns segundos o céu estrelado observar, e me imaginar lá
Deitar e sonhar
Quem sabe quando acordar, o Sol irá me guiar?
O tempo que tiver em casa pare pra ler livros ou revisar o caderno pra saber se tem algo pra fazer, no tempo de sobra você sempre será uma pessoa dedicada nos estudos.
peguei um caderno
em linhas tentei expressar meus sentimentos
não é possivél
não a palavras que descreva
nem cançoes que expresser
a somente DEUS pra me sondar
e meu amor por ti provar.
Te esquecer!!!
Quando resolvi te esquecer peguei um caderno e comecei a escrever
cada coisa que ouvi de sua boca que me fizeram recuar e por vezes
até mesmo chorar.
Quando resolvi te esquecer quebrei todas as regras que me faziam um
alguém melhor, me tornei amarga, triste.
Quando resolvi te esquecer, senti um um breve momento de satisfação,
uma breve liberdade, acompanhados de um breve sorriso.
Quando resolvi te esquecer vi algo florescer, pensei ser algo bom
que por fim traria o esquecimento do que foi "você"...
Então floresceu em mim, desesperança, tristeza, uma escuridão gélida e sombria.
porque tudo o que eu entendia de mim, era "amor".
E quando eu resolvi te esquecer, forcei-me a negar a mim mesma,
pois tudo que sinto por você é reflexo do que sou...
E quando resolvi te esquecer, quase me esqueço junto a ti.
Mesmo com muita experiência, você não pode fechar seu caderno de aprendizado. A vida e as pessoas ainda têm muito para lhe ensinar!
Essa noite me peguei foleando um caderno velho que vi jogado pelo meu quarto. Notei algumas folhas em branco despertaram em mim um desejo imenso de preenchê-las com palavras. Palavras vindas de dentro de mim. Na verdade, folhas em branco me enchem os olhos. Me fascinam. Já que há algum tempo não escrevia sobre nada, resolvi por em linhas paralelas alguns dos meus sentimentos. Percebi que nos momentos que estou triste e melancólica tenho mais facilidade em escrever. As palavras fluem mais naturalmente. Mas quando estou feliz quase não escrevo. Talvez por falta de palavras, ou por não saber explicar o tal sentimento chamado felicidade. Me fiz, então, uma pergunta: “ O que é realmente ser feliz ? ” Gradativamente surgiram palavras na minha mente que formaram a resposta para tal pergunta. Respondi, então, interiormente, transcrevendo na folha de papel : Bom, para mim, felicidade, primeiramente, é um estado de espírito. Ser feliz é encontrar graça em cada aroma, em cada pétala de rosa, em cada pelo sorriso, no brilho de um olhar, na intensidade de um abraço, na preciosidade da natureza, o barulho do vento, a cantoria dos pássaros, o balançar das árvores. (Suspirei). Ser feliz é valorizar cada segundo de vida como se fosse o último. Ser feliz é reconhecer que a vida não é um mar de rosas, mas ter certeza de que cada lágrima derramada representa um degrau dessa longa vida que você está subindo. Resumidamente, ser feliz não é nada mais nada menos do que, simplesmente, saber ser feliz.
A FLOR
Vejo uma flor seca, sem ar
Cá esquecida em um caderno,
E meu espírito prosterno
Num esquisito meditar:
Floriu quando? Onde? Em que estação?
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha?
E a pôs aqui por que razão?
Pra recordar um encontro amável
Ou uma separação funesta,
Ou um passeio solitário
Num sítio, à sombra da floresta?
E ele está vivo, ela também?
E a que refúgio se retêm?
Ou eles ambos já mirraram
Como esta flor que aqui deixaram?
O meu caderno é uma extensão da minha mente com a minha alma
nele tenho verdades que mais parece mentiras e mentiras que a minha imaginação confirma sua real existência o caderno é como um amigo do poeta, Meu ciúmes não permite com que todos o peguem pois só ele sabe o carinho que tenho por esse velho caderno...
A vida é igual a um caderno, use as folhas para o necessário e o útil, não para rasgar as folhas e rabiscar algo sem futuro.
RABISCO
Achei um versinho marginal
perdido no meu caderno de insônia
Encaixei nele todo o sentido
que eu havia guardado
para os versos de emergência
Pegou sua mochila e saiu...
Algumas coisas pra levar
Um caderno pra escrever, seu violão
e alguns trocados pra comer
Um menino pobre indo embora do sertão,
pedir carona rumo à Belo Horizonte...
Viver a vida pra cantar
E quem diria lá encontrar,
a dona do seu coração
Cada Letra que eu Rimo, e escrevo em Meu Caderno Transforma em Céu, tudo aquilo que pra mim é o Inferno
A Dor Que Agora Sente
todo dia , toda hora
pego meu caderno
o que vou escrever agora ?
sobre um amor eterno ?
talvez nao seja eterno
mas dois como fogo
amostra grátis do inferno
sorte desse povo
muitos deles nao sabe amar
mas um deles esta aprendendo agora
a solidão e o sofrimento vao o atacar
tomara que aprenda a suportar
Deus o ajude nessa batalha
pois a dor e mais forte que o corte de uma navalha
como vc é novato
vai ser como um assasinato
vai parecer que esta morto
mas ira se acostumar
sempre vai ter desconforto
mas nunca vai deixar de amar
o que sente nao chega nem perto do que senti
vc também ira perceber
que ira se arrepender por ter me feito chorar por ti
vc vai tentar esquecer
vc vai sofrer
mas nao igual ao que sofri
e agora ira perceber
o quanto eu sofri e chorei por ti
Constatação
Peguei meu caderno empoeirado
Descobri palavras que não fazem mais sentido
Os poemas de outrora, olhei-os admirado
Por não encontrar como agora, certo colorido
Estou em pedaços, assim estava escrito
Não reconhecia aqueles traços e pus-me um coração adstrito
Levantei-me da cadeira, o banheiro estava á frente
Olhei-me no espelho de madeira, e frisei minha fronte
Constatei espantado:
Deus! Acho que estou apaixonado!
O mesmo de caderno de sempre,
e uma caneta que falha deixando palavras pela metade...
Quem escreve tenta, de um modo ou outro,
escreve pouco, desabafa e até inventa
Um jeito simples, uma maneira complicada,
de aliviar o que não aguenta, continuar levando todos os dias...
E acordar outra vez no meio da madrugada
Quem escreve aumenta, as possibilidades de dar algum sentido
Aquele tudo, a esse nada
Como o tempo passa rápido
Daqui a pouco é fim do mundo
E se foi outro caderno, aonde escrevi tudo o que pensei
Quantas vezes já amei, mas foi sem querer
Quantos amores inventei, só pra tentar esquecer
Tantos momentos, quantas lembranças,
foram consumidos, pela insaciável fome do tempo
Mas você ainda mora aqui dentro
E se logo for mesmo o fim? O que fica em mim?
Um deserto em que cada grão de areia é uma lembrança
Um oceano em que cada gota é uma nova esperança
Um universo em que cada tempo, espaço, e matéria é uma vontade
Uma constelação em que cada estrela é uma saudade
Imagino duas arvores brigando e uma falando pra outra:
- ahh querida, e sua mae que virou caderno do neymar?
O CIGARRO
Escondo no cigarro as palavras
palavras que deposito no caderno
Que companhia tão eterna
os 5 minutos de um cigarro
A companhia de quando quero estar só.
Só, mas acompanhado
Das palavras
Do pensar
Do cigarro.
Como é possível me sentir tão inculto
Tão pouco eu
Tão iníquo e contrario a mim
Sou tudo menos eu quando penso
Pensando só, sem o cigarro.
No cigarro escondo a identidade
A minha, e a de todos
De todos os que tenho em mim
Os meus.
São meus os pensamentos
São meus os sonhos
Estes ultimos que cada vez menos são
E eu menos são.
Caminho e vagueio
Olhando o nada
E o Nada olhando para mim
Talvez pensando que sou tanto como ele
Sem o cigarro na minha mão
Penso que sem pensar
não sou nada para além de um corpo
Mas só sem pensar sou um corpo imune á dor
imune ao sentimento
Ao mesmo tempo que o cigarro me faz pensar
Acalma a dor
Acalma-me
Deixa de pesar
A cabeça deixa de pesar
tanto, pelo menos
E eu penso em mim e no que sou
Concluo, porém, sempre
que sou nada.
E os outros?
Que acharão eles de mim.
Esses monstros
que julgam
que olham
que riem
que me acham diferente por eu sorrir
sem querer sorrir
e so por fora sorrir.
Era bom morrer.
Era bom sonhar de novo.
Mas um sonho eterno
Um sonho para viver.
E viverei, sem dúvida
com o cigarro na mão.
com o cigarro na boca.
E a caneta no papel.
(...) Mas sempre foi o seu nome rabiscado em meu caderno, sempre foi seu rosto desenhado na parede do meu quarto.