Frases com cadeira
Sentado na cadeira,
Vejo uma linda estrela.
Olhando aquela clareira,
Sinto você aqui na beira.
Mas, que besteira,
Maneira, na eira,
Da Leira, com sol na moleira.
Literatura brasileira,
Quero deixar meu nome na mesa,
Chubsco, é nação hospitaleira,
Afro-brasileira, Maçarico-de-coleira,
Pauleira, só não tenho vida fuleira,
Filho de arrumadeira,
Levamos na leveza,
Tipo prateleira,
Maria-cavaleira,
O homem mau vive escondido atrás de uma mesa sentado numa cadeira de couro.Ele veste terno e gravata, ele nos esmaga com mãos de ferro.
Em uma tarde de primavera, eu sentado em minha cadeira, na minha simples varanda, estava meio desanimado, meio cabisbaixo por estar ali sozinho, me sentindo solitário. Observando o ambiente em minha volta,
eu vi um pássaro na beira do muro e ele cantava sem parar.
Observei que o pássaro estava sozinho, logo imaginei: Um pássaro solitário como eu. Por que cantas?
Fiquei admirado com tal cena, que perdi, ali, minutos, observando o pássaro cantar e quanto mais eu o observava, mais ele cantava. E quanto mais ele cantava, mais intrigado eu ficava. Mas ora, esse pássaro parece estar feliz. Não entendo, solitário e feliz?
O pássaro parecia estar radiante, não me contive e me levantei da minha cadeira, feita bambu, e fui observar mais de perto o pássaro. Bem próximo ao muro, pude notar que na janela do vizinho, tinha uma improvisada gaiola aberta.
Naquela hora, eu parei,
coloquei a mão no queixo e pensei pra mim:
O pássaro canta a sua liberdade.
-Daiana Souza
@mente.serenna
Mas um dia igual sentado na mesma cadeira velha ouvindo o tic tac do relógio, e olhando para o nada
É tudo tão estranho que é notável o vazio pelos cantos dessa casa
Me vejo sempre distante que nem um café forte consegue sacudir essa mente cansada
Isso parece solidão, mas sempre acho que é bem mais que isso.
Aqui sentado nessa cadeira de balanço, olhando para o por do sol, filhos, netos, um bisneto recém nascido, estão todos na cozinha, como todo domingo fazem, almoço em família, a vida passou, muita coisa mudou, muitas lembranças sumiram, mas aqui no meu peito, de já 80 anos, uma dor e uma saudade ainda me consome, com uma lagrima solitária ainda lhe homenageio, a cada mês, a cada ano, essa pequena lagrima vai ficando cada vez mais pesada, e mais e mais seu rosto vai desaparecendo, mas não preciso de um rosto para saber que ainda lhe amo, pois aqueles dias jamais morrerão, jamais irão se perder em minha mente..... bastou um "Oi" e eu senti, me envolvi, me apaixonei, amei.
O seu jeito sem jeito, me encantou, foi perfeito até ser tudo que eu sempre quis, por muito tempo, cada minuto que passamos conversando, juntos, mas ao mesmo tempo quilômetros e mais quilômetros de distância.
Brigamos as vezes por motivos insignificantes, me declarava para voce sem esperar grandes ocasiões, te critiquei, aconselhei, julguei, levei bronca e muito incentivo, chorei, sorri, senti aquele frio na barriga, aqueles sorrisos bobos que só você conseguia tirar de mim até quando eu só queria ficar na minha.
Agora na sala fria do inverno, bebendo um café forte e assistindo um filme melancólico e dramático, só esperando o sol anunciar um novo dia, uma lágrima quente percorre meu rosto, meu coração aperta, sinto sua falta.
Eu tinha planos e não posso desistir, passando horas a te esperar, talvez eu saiba que você não vai voltar, talvez minha mente se recuse a te esquecer, se recuse a ordenar que o coração pare de bater por você... Foi um sonho, meu perfeito sonho, eu, você, filmes, música, livros... Juntos para sempre, o nosso infinito, que durasse um dia, um mês, uma vida, que acontecesse, sem "mais" ou "menos" só nós dois um para o outro, porque se eu tenho uma certeza é a de que eu te amo....em fim minha ultima lagrima foi derramada.
Maturidade
Sentado numa cadeira de balanço, daquelas de madeira em que se escuta o ruída de coisa velha a cada chacoalhada, passava as tardes quase sempre frias e secas daquele inverno de Moscou.
O movimento do corpo, outrora em zigue-zague portando um discurso eloquente e apaixonado na sala 18 da Faculdade de Letras e FIlosofia, passou a ser as carícias na barba e rotineiras idas a cozinha sacar um café na máquina de fazer expresso, ganho de seus alunos no quando de sua aposentadoria.
A propósito de seus alunos, que antes o assistiam com tamanho entusiasmo e devoção, tinha a companhia de uma criança naquelas tardes aparentemente pacíficas. Era como se, no fim da vida, oferecesse a alguém sua experiência, mas ganhando, em contrapartida, o ânimo e potência de vida que o café já não lhe dava mais. A criança gritava, pulava, mordia, beliscava, o fazia rir como naqueles velhos tempos que lhe eram permitidas as estripolias.
As tarde frias e pacíficas, assim como a demência nunca o habitara. Não se sabe se era o velho que voltara a criança, ou se falava a criança que habitava o velho.
O ENCONTRO
Sem perceber que a vida é bela tava ali sentado ao lado dela, na cadeira de bar sobre a mesa nossas vidas exposta em palavras tendo como teto o céu estrelado, noite de sereno com a brisa fria, que momento não avia agonia sim alegria, meu coração bateu tão forte quando toquei as mãos dela e meus olhos olhavam para ela com tanta admiração que as pupilas dilatam, a noite acabou não fizemos amor apenas semeamos o desejo com Um beijo.
O absurdo começa nisso, você está na reunião e não ter nenhum lugar para sentar-se, cada mestre em uma cadeira, e seus bens folgados na outra.
Inevitável
Não vou gastar minhas energias pedindo para que vá embora. Então puxe a cadeira e se acomode dona tristeza, pois tudo que chega tem sua hora pra voltar. Aceita um cigarro?
Muitos esperam somente um deslize para puxar o seu tapete, mas alguns sabiamente puxam a cadeira para evitar a queda
Tem sido a cadeira de rodas a mais fiel companheira dos atos de imprudência da juventude sedada pelo álcool e pela ausência de limites e de família.
Sabe, não descanso nunca...tais reticências me fazem ir em frente...sempre.
Basta estar de pé, talvez até mesmo que não, mas não descanso minha mente e um dia quero uma cadeira de frente a uma janela com bonita paisagem, onde apreciarei a obra da Natureza ali fundamentada e outra cadeira, de frente pra uma parede branca, onde poderei criar na mente qualquer obra.
Continuarei em frente, forte como um trator e sábio como um pincel.
REBOLAR, SAMBAR
Não fique parada
Levante dessa cadeira
Venha dançar
É samba no pé
Levante a poeira
Sambe daqui
Numa geração
Cheia de emoção
Vamos ver
Quem rebola melhor
Esse samba vai pegar
Veja como é bom sambar
Não fique parada
Venha prá cá sambar
Rebolar
“Ou você diz o que eu quero saber ou esse interruptor* vai ficar ligado até cortarem a eletricidade por falta de pagamento!”
*da cadeira elétrica
Bryan Mills - Liam Neeson