Frases com cadeira
Na frente daquela casa eu via,
As arvores que faziam sombra,
A velha cadeira de balanço que assobia.
Ali naquela velha choupana todos riam
Parece que toda a paz formava sua energia.
Dali irrompia alegria,
Formavam uma só harmonia.
Ali era um lar,
Ali era uma nostalgia.
Dali emergiria humanos,
Na sua acolhida embalava a vida.
Olho no olho,
Respeito e afeto,
Simples Acolhida.
"Descansar em uma cadeira de veludo é um luxo que acolhe o corpo e envolve a mente em um conforto inigualável."
O Caos
Coisa boa
De
Se fazê
Sentá
Na cadeira
De bom
Parecê
Oiano
Pra onti
Que já
Foi coisa
Bastano
Presente
Que
Agora
Bem é
Manhã
Sempre vem
Que seja
Do jeito
Que
Deus quisé
Cipó da Manga
Balangano
Na cadeira
De balangá
Ispiano
O que tem
Pra ispiá
Tem cheiro
De coisa
No ar
As abeia
Já foro
Pra lá
Jabuticaba
Acabô
De florá
Ipê
Não fica
Pra trás
Flor
De
Manguinhas
De fora
Qué
Se mostrá
"Para garantir uma ergonomia adequada, a cadeira deve ter ajuste de altura, permitindo que os joelhos formem um ângulo de 90 graus; apoio lombar, para manter a curvatura natural da coluna; e profundidade do assento, para aliviar a pressão nas coxas. Portanto, escolha cuidadosamente uma mesa com cadeiras que se ajustem à sua estrutura corporal, pois um assento inadequado pode prejudicar sua postura, afetando tanto sua vida pessoal quanto profissional e familiar."
Rafael Serradura, 2024
"A estabilidade de uma cadeira depende dos seus quatro apoios principais, e o design, os materiais, a composição e a execução são essenciais para que ela cumpra sua função. Isso vai além do aspecto estético; envolve uma compreensão profunda de seu papel e de sua capacidade de suportar peso sem falhar ou desestabilizar. Assim, sua identidade fundamental reside na capacidade de sustentar o peso adequado, sem rupturas."
Rafael Serradura, 2024
Dez prás cinco
Dia
De sol
De sol
De
Meio-dia
Balanço
De cadeira
De palhinha
Palhinha
De cadeira
Ao
Meio-dia
Em dia
De sol
De sol
Do
Meio-dia
Sol
Que
É vida
Que é
Música
Que é...
É dia
Dia de sol
Sol
De balanço
De cadeira
De palhinha
Ao meio-dia
Mas
Com o frio da garoa
Da noite que passou
O cheiro do fogão a lenha
Que de aceso se apagou
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou
O agora que foi ontem
Tão distante aproximou
A linha móvel do horizonte
Atira para cima
Os ventos que vem de longe
Na nudez absoluta
Tanto em mim como ao mar
Estar na “cadeira” certa não é apenas uma escolha; é uma jornada que molda nossa trajetória e define nossa realização profissional.
O cristão moderno tomou a cadeira do oleiro e transformou Deus no barro que ele modela a seu bel-prazer
Quem pensar que sabe tudo, vai se ferrar. Aprenda todo dia sem parar, faça da sua cadeira de trabalho, uma carteira escolar.
Tem horas que a tristeza pega pesado e chega sem avisar. Pega a gente desprevenida, puxa uma cadeira, e sem cerimônia ocupa um lugar na mesa, bem ali na nossa frente. Seja bem vinda, dona doida, mas saiba que por aqui seu tempo é curto. Preparo um café pra gente, trocamos umas idéias e é só. Segue seu caminho que eu fico aqui com minhas dores porque os meus amores sabem como me cuidar.
VEM FILHO
Vem, afasta-te deste lugar, não consegues ver e perceber logo que esta cadeira está reservada apenas para o chefe?
Levanta, vem.
Chama a Maria e o Miguel, vem com o Abel e a Marina, avisa também o Raul e a Carolina, a tua irmã mais velha, que o pão esperado por três só servirá para duas. Vem querido e juntos aprendamos a adaptar-nos à vida.
Filho, devemos andar com muito cuidado, porque estes lugares são propriedades de indivíduos que acreditam ter o direito de dominar tudo, usando a sua força física e autoridade ilegítima, criando um impacto bárbaro.
Consegues ver aquele destino à nossa frente? Ali é um lugar onde as almas são guardadas e preservadas, é ali onde está guardada a alma do teu querido pai. Ele foi assassinado, por um crime cometido por alguém a quem foi confiada autoridade, entre as sombras sem a razão e a colisão do abuso. Ele amava, sorria e falava o que quisesse falar e pronto, viveu, viveu, trabalhou e morreu.
Vem querido, vem, não passes daí, não passes, não é qualquer um que passa por aí, vem daqui e vamos viver em busca do caminho que devemos trilhar; mesmo que, por alguma providência divina, as asas nos tenham sido arrancadas. Não admires, estes são lugares onde o repouso dos corpos, é como sementes esquecidas em terras sem estrume.
Encontramo-nos à beira de um precipício no tempo, onde o poder curativo na sabedoria é escasso, com pouca educação no ensino e muita punição na educação. O futuro da próxima geração permanece incerto, porque há seca e praga na quinta de vegetais.
Querido, nem eu sei, não sei, só peço que te afastes daquele teu parceiro que se associa com aqueles indivíduos enganosos de fato, aqueles que exibem sorrisos falsos no rosto, prosperando em atividades ilícitas.
Porque se te envolveres com eles, a confusão certamente te dominará e serás vítima das consequências que esses homens impõem, e nesse dia, a tua vida não terá qualquer valor para aqueles indivíduos que, ao procurar o poder, o fazem armados, serás preso, sujeito aos seus duros julgamentos e eu talvez nem esteja lá para proteger-te.
Filho, com o passado aprendido, deixa as impressões na razão e lembra-te que, influências são o que são, em sua essência única e inegável, tem cuidado com o que fores fazer, porque a maldade de uma pessoa pode estender-se a milhares, e a própria existência é um compromisso filho.
Evita aventurar-te em águas perigosas, pois lá dentro estão crocodilos traiçoeiros, eles são conhecidos por sequestrar indivíduos que, como eles, possuem também um propósito nesta terra.
Sê feliz, não faças muito, brinca com alegria, come com vontade e não derrames lágrimas, não derrames, pois esta é a dura realidade do nosso mundo. Se duvidas das minhas palavras, aventura-te pelo mundo e testemunha por ti mesmo.
Mas agora, já não é hora de roer as unhas de ansiedade, voa filho, voa! Lute mais, se queres ser homem.
VEM FILHO
Vem, afasta-te deste lugar, não consegues ver e perceber logo que esta cadeira está reservada apenas para o chefe?
Levanta, vem.
- Posso me sentar aqui? – perguntou ele, já puxando a cadeira e fazendo com que ela sentisse o cheiro de hálito fresco que saía de sua boca bonita.
- Mas não precisa ficar tão perto... – gaguejou ela, um tanto quanto constrangida, tirando-lhe um quê de contentamento com todo aquele embaraço...
- Desculpe...- ele sorriu, deixando transparecer a covinha em seu rosto másculo.
Ela retribuiu o sorriso. Ele continuou no mesmo lugar e...
- Qual o seu nome?
Script, frases de efeito, bebidas na mesa, (ah, ela não bebia nada alcoólico!), elogios, toque nas mãos (de vez em quando!), olhos nos olhos, promessas nos olhos, nas palavras! E ela ali, extasiada, inebriada, indefesa com tanto carinho, tanto respeito, tanta sorte em encontrá-lo!
Mãos nos cabelos, carinho no rosto, carícia na nuca, olhos fechados, boca na boca! Beijo longo, devagar, saboreado! Mais abraços, mais toques sutis, mais beijos, mais palavras! Ela realmente encontrara um príncipe encantado!
Algum tempo depois...
- Qual é mesmo o seu nome? – perguntou ele com o celular em mãos, pronto para anotar o número de seu telefone, mas já se despedindo e recolocando a cadeira ao lugar de outrora.
- Ma...Mas...É Maria Flor. Esse é o meu nome – acabou por repetir, ainda que sentindo um indigesto e apertado nó na garganta.
Como alguém poderia esquecer um nome desses em tão pouco tempo?
Mesmo assim, ela lhe passou o número. E até hoje aguarda a ligação de um príncipe encantado de covinhas no rosto e hálito fresco.
(...)
- Posso me sentar aqui? – perguntou ele, já puxando a cadeira e fazendo com que ela sentisse o cheiro de hálito fresco que saía de sua boca bonita.
Ela o olhou de cima a baixo, examinou cada parte do seu corpo, e, antes que a cadeira lhe caísse aos pés, puxou-a para perto de si, deixando-o indefenso quando sentiu o calor da proximidade daqueles seios lindos a roçar-lhe, de leve, o braço.
Visivelmente perturbado, disfarçou, tentou sorrir, mas as palavras não lhe saíam completas da boca. Tremia, suava, gaguejava, se desculpava, e ela ali, a olhá-lo como se nada do que dissesse a tocasse! Simplesmente não sabia como agir...
Bebidas à mesa, sorriso descontraído, palavras soltas, despretensiosas, e ela, aos poucos, trouxe-lhe um quê de fantasia de que ela poderia ser dele. Então ele continuava ali, mesmo confuso, atordoado com a energia daquela mulher que não se permitia ser a caça da noite.
- Qual é o seu...?
Foi quando o silenciou com um beijo ardente, insaciável, longo, desejado, desesperado, devorado! Promessas nos toques, nos sussurros, nos olhos, nos poros, na carne! Mais beijos, mais sorrisos, mais toques, mais desejo, mais carícias, mais cheiro, cheiro de mulher!
Ele continuava ali, extasiado, inebriado, indefeso, com tanta desenvoltura, tantos sorrisos leves, tanta vida, tantas promessas de prazer eterno, tanto prazer por prazer! Ele realmente encontrara a mulher da sua vida!
E ela sabia que ele a procuraria todos os dias, todas as noites, todas as horas, em todos os cheiros, em todas as mulheres. Ela sabia que, mesmo sem dizer-lhe o nome, ficara impregnada na pele, na alma, no coração. Ela sabia que ele a esperaria. Mas sabia também que ela não mais se deixaria encontrar...
Na cadeira onde Deus inscreveu Seu nome, ninguém se assenta,
Uma faculdade sem livros, onde o conhecimento é farto.
Em lugares errados, buscamos as respostas certas,
E somos enganados por mentiras que se vestem de verdade.
Nós queimamos sem chamas, vivemos sem almas,
Em um mundo onde a essência se perde entre palavras vazias.
No presente amargo de um futuro incerto, enfrentamos momentos inesperados,
Navegando pelos rios da vida, onde as correntezas nos desafiam a ser fortes.
Para onde vamos com os ensinamentos que temos, o que faremos?
A vida é a sombra da morte, a doença a ausência de saúde.
Tudo se desenrola em seu tempo próprio, tudo tem sua hora,
O mel tem sua doçura, assim como o fel cumpre seu amargo propósito.