Cadeia
O que se faz quando envenenado por um amor, misturado com um ódio que faz sentir desde o prazer intenso até o espasmo da morte?
Eu não vou dormir pra não acordar, depois descobrir que tudo eu sonhei. Aconteça o que acontecer estarei aqui sempre por você
Qual é o teu segredo, do que você tem medo? Não sou nenhum brinquedo que pode se quebrar. Me dê algum motivo, por não estar contigo. Quero saber se você tem um novo amigo que ama você como eu amei. E que também vai te proteger, e te dar o que eu não te dei.
Quero olhar teus olhos ver teu rosto, sempre que estiver afim. Quero beijar a tua boca, mesmo que o céu desabe inteiro sobre mim.
A primeira traição é irreparável. Provoca, numa reação em cadeia, outras traições, cada uma das quais nos distancia mais e mais do motivo da traição inicial.
Pogues, a ralé, os peixes pequenos. A base da cadeia alimentar. A desvantagem de ser um Pogue é que somos ignorados e abandonados. Mas o lado bom é que somos ignorados e abandonados, então nós fazemos o que queremos e quando queremos.
Toda a vida é uma escravidão:
Estamos todos ligados à fortuna: para uns a cadeia é de ouro e frouxa, para outros é apertada e grosseira; mas que importa? Todos os homens participam do mesmo cativeiro, e aqueles que encadeiam os outros, não são menos algemados; pois tu não afirmarás, suponho eu, que os ferros são menos pesados quando levados no braço esquerdo. As honras prendem este, a riqueza aquele outro; este leva o peso de sua nobreza, aquele o de sua obscuridade; um curva a cabeça sob a tirania; a este sua permanência num lugar é imposta pelo exílio, àquele outro pelo sacerdócio. Toda a vida é uma escravidão. É preciso, pois, acostumar-se à sua condição, queixando-se o menos possível e não deixando escapar nenhuma das vantagens que ela possa oferecer: nenhum destino é tão insuportável que uma alma razoável não encontre qualquer coisa para consolo.”
(Da Tranquilidade da Alma)