Cada um
Cada pessoa ve com seus proprios olhos um mundo diferente, o mundo a sua volta
Cada um observa de um jeito, cores diferentes
Ve o que quer ver, e fica completamente cego para outras
Cada olhar transmite algo, um sentimento, uma emoção
Um olhar pode dizer tudo o que não se pode explicar com palavras
Por que um simples olhar, ja diz tudo o que você precisaria falar
Mas não basta somente olhar com os olhos, olhe com o coração
Eu te olho com meus olhos, mais te vejo com meu coração.
O livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos.
Cada um de nós está perdendo algo precioso. Oportunidades perdidas, possibilidades perdidas, sentimentos que nunca podemos recuperar. Isso é parte do que significa estar vivo.
QUEM SABE?
O corpo e a mente
têm biografias separadas,
cada um sua memória própria,
seu próprio jogo de charadas,
Meu corpo tem lembranças
- cheiros, tiques, andanças -
que a mente não registrou
e o corpo não tem as marcas
de metade do que a mente passou
Como dois estranhos, cada um na sua estrada, nos deparamos numa esquina, num lugar comum.
- E aí, quais são seus planos?
- Eu até que tenho vários. Se me acompanhar, no caminho eu possso te contar.
E mesmo assim, eu queria te perguntar se você tem aí contigo alguma coisa pra me dar, se tem espaço de sobra no seu coração. Quer levar minha bagagem, ou não?
E pelo visto, vou te inserir na minha paisagem e você vai me ensinar as suas verdades, e se pensar, a gente já queria tudo isso desde o início.
De dia, vou me mostrar de longe. De noite, você vai me ver de perto. O certo e o incerto, a gente vai saber. E mesmo assim, eu queria te contar que eu talvez tenha aqui comigo alguma coisa pra te dar. Tem espaço de sobra no meu coração. Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.
“Eu não sei se mamãe está certa, ou se o Tenente Dan é que está. Não sei se cada um tem um destino ou se só flutuamos sem rumo, como numa brisa...mas acho que talvez sejam ambas as coisas. Talvez as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo.”
O grande néctar da vida é a possibilidade de realizar o divino que existe dentro de cada um de nós.
Deus só é corretamente servido quando sua lei for obedecida. Não se deixa a cada um a liberdade de codificar um sistema de religião ao sabor de sua própria inclinação, senão que o padrão de piedade deve ser tomado da Palavra de Deus.
Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Cada um tem sua percepção e seu ponto de vista, mas, não custa nada, um pouco de empatia. Olhar de fora é sempre mais fácil. Coloque-se então no lugar do outro por um minutinho sequer e verás o quão fácil é tomar e/ou controlar uma simples decisão. O Superego nem sempre vence o Ego Meu Caro!
A verdade é um espelho que caiu das mãos de Deus e se quebrou. Cada um recolhe o pedaço e diz que toda a verdade está naquele caco.
Sempre fui o tipo de menina sonhadora. Aquela que assistia mil vezes cada um dos contos de fadas, usava os velhos vestidos da mãe para se vestir de princesa e criava um mundo de "faz de conta" na cabeça. Uma criança que vivia no mundo da lua, no mundo dos sonhos, da imaginação... Cresci, e continuei igual. Eu queria tanto, mais tanto, um casamento lindo e perfeito com tudo que tinha direito, inclusive, é claro, um príncipe para chamar de meu. Eu idealizei esse dia. Idealizei o casamento, a vida toda. E idealizava o príncipe também, perfeito, como nos contos de fadas. Pois nos contos o príncipe só vem para trazer a felicidade eterna. Hoje, faz UM ANO que estou casada. Bodas de papel. O dia oito de Junho foi inesquecível, um momento mágico para sempre. A realização de um sonho, a concretização de um momento ansiosamente esperado por quase todos os dias da minha vida. Lembro desse dia com emoção e com gratidão, por Deus ter me permitido vivê-lo. Pois bem, mais disso tudo, acho que todos já sabem. A pergunta que escuto quase todos os dias desde que casei é: "E ai? Como está a vida de casada?" É claro que nessas horas, eu resumo com um simples "vai bem". Mais a verdade é que em um ano, já tenho muito a dizer. A primeira é: Não, não é um conto de fadas. E também não, meu marido não é nenhum príncipe e nem consegui o meu "Felizes para sempre". Muitos dizem que o primeiro ano de casamento é uma constante lua de mel. Mais na realidade eu acredito que seja um dos mais difíceis. É difícil aprender a conviver com os defeitos e diferenças a cada dia, é difícil entrar em acordo com tudo que o outro decide, fala, pensa... E é difícil se acostumar com os problemas, responsabilidades e dificuldades que essa nova realidade traz. Mais é exatamente por não ser fácil, que é tão importante. Foi neste primeiro ano que vimos que precisamos um do outro para caminhar e para sermos felizes, que precisamos saber ouvir, nos calar muitas vezes, baixar a guarda, entender e aceitar as diferenças, respeitar as fraquezas, abrir mão de algumas coisas, aprender a gostar de outras... É como um barco, os dois tem que remar, sempre. Só assim o barco vai em frente. Em um ano, aprendemos o verdadeiro significado de amor. Amor não é gostar de alguém perfeito para nós. Não é ter alguém que te agrade sempre. Amar é quando conhecemos os piores defeitos de alguém, e mesmo assim queremos estar juntos. Amor é cuidado, é respeito, é construção. Uma construção que precisa de uma base forte e bem feita, bem trabalhada. Relaciono essa base a esse primeiro ano. Eu poderia escrever aqui um texto perfeito relatando só coisas boas e maravilhosas. Mais preferi descrever a verdade. A verdade é que tivemos momentos lindos e felizes, de alegrias, sorrisos e diversão. Passeamos, viajamos, fomos ao cinema, dormimos agarradinhos, comemos muito brigadeiro e pipoca na cama assistindo tv, brincamos, conversamos, desabafamos... Mas também choramos, discutimos, gritamos, discordamos.... Enfim, uma vida real, de um casal real, com protagonistas reais.
Um corpo, formado de membros todos belos, é muito
mais belo que cada um dos seus membros de cuja
conexão harmoniosíssima se forma o conjunto,
posto que também cada membro separadamente
tenha uma beleza peculiar.