Cada um
O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.
As lágrimas do mundo são inalteráveis. Para cada um que começa a chorar, em algum lugar outro para. O mesmo vale para o riso.
Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence.
O amor tem a virtude, não apenas de desnudar dois amantes um em face do outro, mas também cada um deles diante de si próprio.
A grande responsabilidade do ser humano consiste em saber discernir. O mundo espera que cada um de nós assuma esta importante tarefa do justo equilíbrio.
A grande lei da cultura é esta: deixar que cada um se torne tudo aquilo para que foi criado capaz de ser.
Que importa viver com os outros quando cada um se está nas tintas para o que é importante para os outros?