Jean la bruyère
Eu não sei porque me encaixo em cada palavra que escrevo mas quando vou procura-la em mim acho mais mil diferentes da que procurava.
Já parou e pensou que tudo parece irreal, que tudo pode ser ilusão? Amanhã quando acordar olhe do lado e agradeça por ter esse coração.
Já pensou que tudo poderia ser dor, que tudo poderia ser rancor? Amanhã quando acordar agradeça por existir o amor.
V-vive-la já é um bom começo...
I-intende-la mais um fato de reconhecer...
D-dias,anos,semanas,horas,segundos isso é um resumo...
A-agora entenda e dei valor em sua vida porque muitos precisam só de um palavra para que acreditem em uma vida melhor.
Estarei lá...
não importa quanto tempo terei de esperar.
A sua indecisão causa, sim, dor ao meu coração,
mas não me dou outra opção: vou esperar.
Estarei lá...
com isso você pode contar.
Pertenço a você,
lá você vai finalmente conseguir me abraçar.
Seu medo você tem de superar,
a indecisão tem de deixar de ser opção,
deixe de lado a razão,
siga o que grita o seu coração
Fui criada pra você,
pertenço a você.
O que falta mais eu fazer?
Se fosse eu quem tivesse de decidir
trocaria o lá por aqui,
o futuro pelo presente...
e nós dois íamos ficar muito contentes.
... e ficar contente é tão bom...
Lá fora o frio anuncia o inverno que vem.
Aqui dentro o frio da falta de meu bem.
Por que você não vem?
Por que me faz esperar?
Estou engando a mim mesma
com essa esperança?
Você sabia que esperar cansa?
Vou deixar o frio chegar, se acomodar, conta de tudo tomar.
Vou deixar o frio congelar meu coração.
Congelado, ele não vai mais bater não.
Assim resolvo a situação...
não sentirei mais falta de meu bem... não.
“Prefiro que cuspam uma palavra na minha cara do que me contem uma mentira que lá na frente vai me estapear.”
Coração escasso
E lá se foi aquela fase
Só de brincadeira
Agora ou leva a sério
Ou vive de bobeira
Dizem que é besteira
Pensar antes de tomar atitude
Pois o coração
Os leva a altitude
Que altitude, que nada
A vida o coração mata
Esmaga e tudo vira
Um nada, acaba.
O bom-senso ensina o coração
Que nunca escolhe o errado
Por ter sido disciplinado
Não pensa de imediato
Escolhe o que pensar
E medita em tal caso
É esse coração que caço
É ele que caço, mas estar escasso.
Esperando por um dia em que eu irei abraça-lá e beija-lá e dizer: - Finalmente você é só minha! e nada mais importa! te amo, quer casar comigo?
Atente-se para as coisas que estão ao seu lado, pois, na sua "pequenitude", torná-la-a imensa e prazerosa.
Fizemos acordo
De honestidade.
Você não cumpriu
Saiu sem alarde.
Procurei teu beijo
Mas lá não tava
E o abraço sentido
Não me importava
Porque acordamos
Um amor presente
Que vindo em ordem
Fosse decente
E nos fizesse
Todas as coisas
Viver enfim
Ditas ao ouvido
Como segredos
Guardados pra mim.
E eu lá quero saber se vc tem namorado ou não?
O que eu quero é te pegar pelos braços, te dar um beijo tão intenso e tão profundo que toda vez que vc me ver, ouvir falar de mim ou pensar em mim vc vai se arrepiar todinha...
Minha complexidade é uma mistura de homem e poeta tentando ganhar o lado de fora para refazê-la para você;
Sou homem com cara de menino, inocente e atrevido e vise-versa sou poeta da vida levado no coração por amantes da arte;
E quando se é necessário enlouqueço sem sombras de dúvidas para deixar rolar e sentir as suas reações;
Dôo-me por inteiro no que acho merecido ao meu coração, porém a minha alegria me convém do teu sorriso;
Lá no céu tinha uma estrela
que se quebrou em três pedaços
eu queria ser ela!
Para cair ao seus braços
A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.
Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.
O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs
Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.
Boa noite...
Era quarta-feira de madrugada
ou quinta de manhã, sei lá...
Os primeiros raios iluminaram
As paredes do quarto, cortinas cerradas
Pequenas formas geométricas
surgiam nas paredes herméticas
os poucos neurônios despertos
deram-se as mãos e foram passear
porém, chegando à camada de ozônio
tentando ouvir a voz das estrelas
perceberam que no vácuo
o som reinante é só silêncio
escuridão, mesmo de dia
somente gente diferencia
a luz e sua ausência
o som e sua presença
as coisas são o que são por serem
apenas são
e nem pediram opinião
e nem poema ou poesia
nem contam tempo
Quarta, quinta
noite, dia.
Caminhos longos que se perdem à vista
Percorro lerda em caminhar de risco
Vezes chorando ou em largos risos
Em sonhos fartos que são só quimera
Encontro luzes onde está escuro
Na busca insana sou malabarista
Não estou certa no que eu procuro
Mas, só que poder encontrar quisera
Sei não ser lúcido pensar assim
Porém, isso é só o que espero de mim
