Jean la bruyère
“Eu estava lá.”
Meus olhos ardem...
Minha... Minha pele está... Está escuro, mas podia ver o centro daquilo.
As lagrimas de um futuro eminente dava inicio as águas do nosso planeta.
Em um horizonte distante duas estrelas minúsculas fazem um percurso cruzado em direção de se chocar, daí uma faísca crescia a cada segundo e se elevava ate o firmamento. Houve luz e com ela a vida, criaturas gigantescas devoravam-se, e o homem registrava na pedra em silencio tudo o que via, mas assim como as feras, os homens também se consumiam entre si.
Eles cresciam e se desenvolviam rapidamente.
Sentado em um alto cume, presenciei também rochas, monumentos, pirâmides, montanhas, fragmentos sendo levados ou deixados por maquinas que desciam do manto azul sobre mim. A proliferação do homem era cada vez maior e o desaparecimento de outras vidas também.
Observei a inteligência do homem e seus sentimentos. A arte da guerra era convivida diariamente por eles, por terra e água.
Sangue jorrava... Enquanto eu chorava.
Acordei hoje e percebi que aquilo era o começo do fim.
Drogas, bebidas, desmatamentos, ganância. Os atuais homens herdaram a inteligência e também a brutalidade e a ganância de seus antepassados.
Ao piscar dos meus olhos, ouvi e senti cinco explosões.
A primeira era uma grande rachadura na terra, de dentro da fenda ouvi mais uma explosão, de onde o magma consumia tudo, ate o que havia mais de moderno.
A terceira explosão foi o rompimento das grandes geleiras, assim veio as duas explosões restantes, o ar com força derrubou todos os edifícios e uma chuva de fogo caia e se apagava na enchente gelada.
Todos os seres vivos corriam crianças olhavam o tempo todo, dor, sofrimento, choro, desespero. O fim do mundo é agora, retruquei na ponta do monte, o espaço cada vez menor, pois as ondas traziam blocos de gelo do tamanho de um campo de futebol,
O verde deu lugar ao vermelho. Assim só restava eu com as águas no espaço e uma voz que dizia...
Mas divida pelo menos esse meu ‘sabe’ balance a cabeça, segure a minha mão, vire a cabeça pro seu lado direito e sorria.
Acordei cedo e abri a janela...
Para contemplar lá no horizonte todos os meus sonhos.
Abri as janelas da alma e do coração...
Para o ar fresco circular aqui dentro,
E carregar tudo o que há de impuro aqui dentro.
Amor mío, mi amor, amor hallado
de pronto en la ostra de la muerte.
Quiero comer contigo, estar, amar contigo,
quiero tocarte, verte.
Me lo digo, lo dicen en mi cuerpo
los hilos de mi sangre acostumbrada,
lo dice este dolor y mis zapatos
y mi boca y mi almohada.
Te quiero, amor, amor absurdamente,
tontamente, perdido, iluminado,
soñando rosas e inventando estrellas
y diciéndote adiós yendo a tu lado.
Te quiero desde el poste de la esquina,
desde la alfombra de ese cuarto a solas,
en las sábanas tibias de tu cuerpo
donde se duerme un agua de amapolas.
Cabellera del aire desvelado,
río de noche, platanar oscuro,
colmena ciega, amor desenterrado,
voy a seguir tus pasos hacia arriba,
de tus pies a tu muslo y tu costado.
Tu amor
Tu amor, esclavo, es como un sol muy fuerte:
jardinero de oro de la vida,
jardinero de fuego de la muerte,
en el carmen fecundo de mi vida.
Pico de cuervo con olor de rosas,
aguijón enmelado de delicias
tu lengua es. Tus manos misteriosas
son garras enguantadas de caricias.
Tus ojos son mis medianoches crueles,
panales negros de malditas mieles
que se desangran en mi acerbidad;
crisálida de un vuelo del futuro,
es tu abrazo magnífico y oscuro
torre embrujada de mi soledad.
la carta
Amada, en las palabras que te escribo
quisiera que encontraras el color
de este pálido cielo pensativo
que estoy mirando, al recordar tu amor.
Que sintieras que ya julio se acerca
-el oro está naciendo de la mies-,
y escucharas zumbar ]a mosca terca
que oigo volar en el calor del mes…
Y pensaras: “¡Qué año tan ardiente!”,
“¡Cuánto sol en las bardas!”… y, quizás,
que un suspiro cerrara blandamente
tus ojos… nada más… ¿Para que más?
Sabe aquela vontade de prendê-lo com você, amarrá-lo em seu coração, e não deixá-lo mais sair de lá? Sabe aquele pensamento de que tudo vai dar certo, de que vocês vão dar certo, mas no fundo você sabe que nada vai funcionar? Sabe quando você quer tanto uma pessoa, que o resto do mundo é só poeira côsmica? Eu sei. E como sei.
Lá estava eu, no Parque que eu visitava todas as tardes para ter um instante de paz comigo mesma. Era um dia quente e eu resolvi tomar um sorvete, e como sempre as árvores pareciam conversar comigo. Eu não vi ele, mas ele se aproximou e sentou-se ao meu lado e perguntou:
#31;"Por que você resolveu fazer assim... Se distanciando de mim?"
E eu o olhei como que certificando-me de que não estava sonhando acordada, ignorei-o e voltei a ler o livro. Depois de algum tempo ele perguntou:
"Por que não quer ficar comigo?"
Olhei-o novamente, pensei e cheguei a conclusão de que um sonho não continuaria falando comigo se eu o ignorasse... E desabafei tudo que tinha guardado durante esses anos:
"Porque você é como heroína. Sempre que amo alguém eu dou toda minha vida à essa pessoa, mas só minha vida não lhe satisfaz, sempre queres minha alma, e mais que isso, sempre queres absorver toda a vida de minha alma. Você é parasita. E é por isso que não poderia continuar contigo, porque isso me tiraria toda a vida... E ainda tenho muito à fazer por aqui."
Ele ficou em silêncio algum tempo e depois perguntou:
"Você encontrou outra pessoa?"
"Sim."
"Você gosta tanto dele quanto gostas de mim?"
"Não, é por isso que estou com ele. Não há perigo de perder minha vida enquanto estou com ele."
Devemos ter ficado nos olhando durante alguns minutos, como se conversássemos através dos olhos. Duas almas se comunicando sem nenhum som além da respiração do corpo.
"E você, encontrou alguém?" - perguntei.
"Não sei." - ele respondeu.
"Como não sabe?"
"Saí com muita gente, mas não me interessei por ninguém."
Era assim que ele sempre me conquistava, dizendo essas coisas clichês... Eu resolvi ignorar outra vez, talvez ele fosse embora, talvez fosse um sonho insistente. Mas ele continuou lá, me observando de perto.
"Sinto tanto a sua falta." - ele disse.
"Você sempre sente... E quando volto, você sempre encontra um jeito de me perder de novo. Afinal, nós dois sabemos o quanto é masoquista." - respondi, tentando manter a expressão dura.
"Você acha que vamos nos encontrar de novo?" - perguntou ele, ainda tentando me conquistar - "Você quer me encontrar outra vez?"
"Não, nunca mais. Porque se a gente se encontrar outras vezes, eu posso me entregar de novo, uma vez ou outra. Não quero lhe dar minha alma outra vez." - respondi, chorando por dentro porque sabia que ele ia embora.
Ele levantou meu queixo, olhou nos meus olhos e disse: "Então eu vou voltar. Vou voltar, e quando você for minha outra vez, não te deixo escapar." - então ele me deu um beijo, que me fez derreter, e foi embora. Ao menos ele disse que voltaria.
Juro-te que até hoje não sei se o que aconteceu naquele dia foi real ou se era só um sonho...
Meu coração foi voando e dentro do teu foi cair...
Lá dentro quebrou as asas e nunca meia pode sair...
Quando chegarmos ao Infinito não poderemos mais olhar para a Frente. Alguns já lá estão e por isso só conseguem ver o que se passou.
Ele: Eu desvio o olhar pois tenho medo de me perder nos seus.
Ela: Eu olho nos seus, pois lá eu me acho.
Naquela noite lá estava eu
Sozinha, caminhando em meus pensamentos.
Observando as estrelas no céu
Deixando revelarem-se meus sentimentos.
Naquela noite lá estava eu, sozinha
Querendo você, desejando você
Pensando em você
E acima de tudo, amando você.
A lua que iluminava meu caminho naquele momento
Eu idealizava ser você.
E o que estava se passando em meu coração
Eu temia ser o amor, a paixão.
As pessoas usam deus como um escudo pra tudo, sempre que precisam estão lá pedindo ajuda e implorando por coisas boas, isso as mantém de pé por algum tempo.
É preciso acreditar em alguma coisa mesmo que inexistente que possa acalmar as coisas absurdas que não podemos entender,é o legitimo efeito placebo,se você quer que aquilo aconteça,ela vai acontecer mesmo que seja só na sua cabeça,mesmo que isso te deixe cada vez mais ignorante.Então antes de sair por ai como um babaca adorando ou idolatrando coisas,se pergunte se aquilo é verdade ou é o que querem que você acredite.