"A troca da Roda" Bertolt Brecht
Quando era criança, eu não via a hora de estar com Henry. Cada visita era um acontecimento. Agora, cada ausência é um não acontecimento, uma subtração, uma aventura sobre a qual vou ouvir quando meu aventureiro se materializar aos meus pés, sangrando ou assobiando, sorrindo ou tremendo. Agora tenho medo quando ele some.
Às vezes, me pergunto se essa disposição, essa esperança, impede que o milagre aconteça. Mas não tenho escolha. Ele vem, e eu estou aqui.
Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É incrível eu ser mesmo real.
Perdemos nossa batalha. O desenvolvimento simplesmente segue em frente como se nunca existíssemos. Os humanos rapidamente se esquecem de como as coisas costumavam ser. Pelo menos para eles a vida é formidável.
Ainda que o mar tenha poucos peixes, se você quer algum, sua chance de não conseguir aumenta muito se ficar reclamando ao invés de jogar o anzol
O casamento limita a sua liberdade. Na sociedade moderna, ele é apenas um sistema para preservar seus genes. Nada além disso.
A inspiração me abandonou, e eu estava com muito medo, porque, de onde eu venho, o fracasso não é uma opção.
O problema é que, quanto mais você ganha, mais aterrorizante é perder, e eu estava prestes a perder tudo.
Eu só peço que você escreva para mim. Eu preciso saber que você ainda está no mundo e que eu ainda existo para você.
o que mais me assusta é como
espumamos pela boca de inveja
quando os outros prosperam
mas suspiramos aliviados
quando fracassam
nosso conflito em
celebrar uns aos outros se
revelou o mais terrível
da natureza humana
Poupe-o de uma vida incompleta, um casamento de conveniência. E, mais importante, poupe-se. Abrace esta coisa verdadeira, real e infinita. Sim, é assustador. Mas viver uma mentira é pior.
A espontaneidade está no centro de muitas coisas maravilhosas, mas também na raiz de muito descontentamento.
“É sobre a sintonia das nossas almas
A guerra dos nossos egos
A forma como a gente se machuca e se ama
Em proporção parecida
É sobre viver
Ferir
E ser ferido
É sobre o pedaço do meu coração
Que pertence a alguém
Que não sou eu.”
"E sou o tempo que, avançando, destrói o mundo."
Dialogo do deus Krsna e Arjuna, fragmento extraído do Bhagavad-Gita, XI, 32.