"A troca da Roda" Bertolt Brecht
Felizes de nós, esquecidos,
Pois sabemos tirar proveito
De nossos equívocos,
E nos alegremos por sabermos
Que a culpa e a moral
É o que temos de menos natural.
Para viver é preciso esquecer
E somente assim
O novo sempre poderá vir a ser.
Acho que no fundo você sempre me viu assim, não é? Como uma garotinha perdida precisando de ajuda. Eu parecia solitária o suficiente pra você?
É engraçado quando vamos amadurecendo, principalmente em questão de relacionamento, aquele ciúme bobo você percebe que não vale a pena, aquele choro à noite não vai passar de um momento, e aquela ansiedade de uma ligação não vai passar de uma simples conversa, que é gostoso, não vou dizer que não é, mas sinto-me feliz em não almejar isso como antigamente, sinto-me feliz em ver pessoas que passaram na minha vida feliz com outras pessoas, e sinto-me feliz em perceber que sempre vai existir alguém que vai te fazer bem, basta só você dá uma chance pra vida, e daí quando a pessoa “certa” aparecer você vai saber o porquê das outras terem dado “errado” e é tão gostoso sentir isso, porque isso é se amar, perceber que não depende de uma pessoa para ser feliz, perceber que você se basta.
Sinceramente, alguém aqui já bebeu para esquecer e esqueceu de verdade? Porque toda vez que eu bebo eu fico cheia de nostalgia!
Um café, dormir de conchinha e nem se preocupe, não ficarás na minha cabeça nem sequer no meu coração, ficarás apenas na cama, que é o teu lugar!