Jean la bruyère
Ah, você lá com suas incertezas, suas novelas na TV, sua cuba libre pela metade e seu amor próprio tão impróprio pra você mesma.
Não vou esperar por suas atitudes, nem sua maturidade. Há uma fila aguardando por mim lá fora! Próximo por favor.
Tantas mentiras
Declaro odiá-la
Tentando disfarçar o quando ainda te amo.
Comento que te esqueci
Para que não perceba
Que meu ser vives apenas a pensar em ti
As vezes até declaro não lhe querer mais
Que tu não mais é especial para mim
Numa tentativa sem sucesso de querer ocultar
Que na verdade tudo que eu quero é você aqui
Mentiras, mentiras, tantas mentiras
Mas na verdade é apenas o medo de confessar
E demonstrar o quanto ainda te amo muito.
Tenha fé em mim, eu estarei la quando todos forem embora, eu estarei la mesmo que você não queira, eu estarei la pra quando você precisar de mim, e mesmo que eu não esteja por perto, é só você olhar pra lua e ver que eu vou estar la olhando pra você tambem.
Custo de escolha, regresso habitual.
Voltar...
Largão a mão da caneta para aprender a apagar
Lamber em suma a ferida que se fez por gostar
Sentir o tempo perdido, cruel a te encarar
Veja que o eterno, não se mudou
O sublime parece ser intocável
E o mal relativo, bem olhou
Já o bem,figura irrevogável.
Tão longe, para se perder de vista.
Corridos passos em busca de tal “Artista”
Vira o mundo
Pisa até o fundo.
Ao pensar em correr, toda alma te procura
Oferecem rezas, preces e a tua cura
Uma razão para você escolher?
Ou um bom motivo para o deter?
A turba surge insana propondo tua salvação
Engole as pressas,queima a boca,parece escape de tentação
A salvação está onde deveria estar.
Quanto ao coração, é seu ou já podem levar?
Um brinde aos santos, aos profanos
Aos sinceros, em pé ou caídos.
Um viva aos achados, aos perdidos.
Quem busca, encontra os cantos ou os espantos.
Alcance a verdade, seja por bem ou mal
Toque as nuances da sinceridade
Saboreie sua fé, reencontre o essencial.
Livre arbítrio concedido, se a busca for por felicidade.
A verdade jamais será pura se o invade
Se sua paz mascarada grita por autoridade
Derrube o falso paraíso interno
E o mande para o inferno
Inferno e céu do dia-a-dia, passados como sem perfeição
A alegria já vem armada de decepção
Não troque a alma por uma incerta razão
Arrebenta de felicidade, desapega do talvez vilão.
Contraditório é contar os passos e voltar
Desfazendo o regredir pelo regressar
Tudo o que passaria, você escolheu, já sabia
Não corra tão longe que não saiba retornar
Apanhe o mapa, feche os olhos e vá se entregar
Esquece o atalho
Se dê ao trabalho
Viver é voltar.
Pecadinho bom
Peca daqui
Que eu peco de lá
Vem de mansinho
Se deixe levar
Bem escondidinho
Nós vamos se amar
Um pecadinho bom
Não dá pra matar
Se for por amor
Nem precisa confessar
Amar é do bem
Vem logo me ame
Se for mesmo pecado
Que os anjos digam amém!!
Não consigo viver o presente sem lembra do passado...
Pois ainda dói muito, mas quem sabe lá na frente eu o deixe!
Vem cá, meu bem, senta aqui do meu lado. Não liga pra o mundo lá fora não! Esquece as caras de reprovação, esquece a face da tristeza e do orgulho, eles não sabem quem você é. Ninguém, além de você, conhece suas verdadeiras batalhas e suas belíssimas vitórias. Eles não ligam pra o que você sente, ou pra o que você conquistou ou se já fez sua boa ação do dia. Eles nem sabem qual a sua rotina. Vem, pode entrar! Mas deixa no tapete de boas vindas, do lado de fora, essa cara sisuda, essa censura boba, esse desespero sem sentido, esse orgulho que faz tanto peso em seus ombros e todas essas outras sujeiras que estão manchando sua alma. Entre leve. Seja apenas coração e abandone um pouco essa cisma boba de ser tão racional. Talvez seja isso. Deixe sua razão do lado de fora e sente aqui comigo, com lágrimas, sorrisos e entrega, que é só isso que nós vamos lembrar. E o mundo lá fora? Que mundo?
Ei, eu sei que dói agora, mas olha, lá na frente tem algo, ele se chama futuro, e você pode fazer com que ele seja brilhante. Então sorria agora, e lá na frente você poderá ver o quão brilhante foi o seu sorriso.
Meditação
"Chuva fria cai sem parar
e me põe aqui a pensar.
Lá fora, a água acumula na terra
e cá dentro, trava-se uma guerra...
Razão e coração:
quem vencerá?
Quem afinal me dominará?
A razão ordena que me aprume
enquanto o coração,
ah, este quer mais é atiçar o lume
e manda eu seguir com esta paixão!!"
Aquelas folhas lá fora estão caindo, muitas por conseqüência do vento, outras, por que simplesmente... Chega a hora. A vida é assim, ela deixa que caiam folhas e flores, deixa-as livres para que o vento as carregue, e as leve como plumas: leves, e delicadas.
Bom, nós, como aqui ainda presenciando o cair de algumas, e o brotar de outras, resta-nos florescer, soltarmos cores, e perfumes, para que quem possa nos ver, que veja com bons olhos, com admiração, com gosto... Com prazer. E o que nos resta? Viver, viver, viver. Sem medo do dia em que o vento nos levar, ou no dia em que, nós cairmos, para que venha crescer em nosso lugar, um lindo botão.