Jean la bruyère
Você realmente já amou uma mulher?
Para realmente amar esta mulher,
Para entendê-la
Você deve conhecê-la por dentro
Ouvir cada pensamento,
Ver cada sonho,
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
E quando se vir impotente nos braços dela...
Você saberá que realmente ama uma mulher
Quando você ama esta mulher,
Diz a ela o quanto é desejada
Quando você ama uma mulher,
Diz a ela que ela é única
Ela precisa de alguém pra dizer-lhe que vai durar pra sempre
Para realmente amar esta mulher,
Deixe que ela te abrace
Até você saber como ela precisa ser tocada
Você tem de respirá-la, tem de sentir seu gosto,
Até senti-la em seu sangue
E quando vir seus futuros filhos nos olhos dela...
Você saberá que realmente ama uma mulher
Dê a ela confiança,
Abrace-a apertado, dê um pouco de ternura,
Tem que tratá-la direito
Ela estará lá cuidando bem de você...
Você realmente precisa amar sua mulher.
E quando se vir impotente nos braços dela...
Você saberá e sentira um pouco do que realmente senti por esta mulher
eu a amei muito, mas não consegui prendela em meus braços
Se vc conseguir cuida dela direito, pq ela é muito especial
E quando eu parecer boba, promete que não vai me achar boba? Ah por que o amor tem lá dessas coisas mesmo.. Talvez eu seja mesmo romântica demais, afinal quem é que para pra olhar as estrelas e a lua hoje em dia em plena madrugada?
E lá na frente, independente do resultado, só vou querer olhar pra trás e poder dizer que fiz o máximo que pude.
"A solidão não existe para o intelectual, para o homem que pensa e lê. Todos podem temê-la, menos ele, o homem habituado a encontrar dentro de si o mundo."
Era uma angústia, uma dorzinha lá dentro. Olhos e batons borrados, lágrimas por todo lado. Vai menina, levanta a cabeça, retoca o batom, enxuga essas lágrimas e vai ser feliz. Ele se foi, mas outro alguém vai voltar e te amar como ninguém jamais amou.
Uma das piores sensações que já tive na vida foi desejar ardentemente estar equivocado, mas lá na frente descobrir que a razão me pertencia!
Com um sorriso tão triste e olhar tão sereno, tão profundo, dizia:
“Não sei se ELE estará lá! Não sei se ele estará comigo de corpo, de alma ou de coração.
Só sei que eu o queria por completo! Das qualidades aos defeitos. E não apenas lembranças de um tempo que não chegou e talvez, nem vai chegar...”
O ABC do Sertao
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê.
Cocota
De manhã muito cedinho
Lá vou eu para o meu banho de mar
Visto o short, sai correndo
No caminho é só dizendo
Praia boa é Cocotá
Pulo pra lá e pra cá
Não me canso
Sou forte que nem Sansão
Tenho que ser véio macho
Dá pra caça, é muito baixo
Sou caboclo do sertão }bis
Chego na beira da praia
Com Helena meu amor
Dou mais de vinte mergulho, opa!
Véio macho! Sim senhor!
Reumatismo foi embora
Alergia se acabou
Para um banho medicina
Praia boa é Cocotá
Ilha do Governador } bis
Respeite Januario
Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar(zombar) de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo empareado
Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito
Foram logo me dizendo:
"De Itaboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é omaior!"
E foi aí que me falou mei' zangado o véi Jacó:
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
E com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Eita com seiscentos milhões, mas já se viu!
Dispois que esse fi de Januário vortô do sul
Tem sido um arvorosso da peste lá pra banda do Novo Exu
Todo mundo vai ver o diabo do nego
Eu também fui, mas não gostei
O nego tá muito mudificado
Nem parece aquele mulequim que saiu daqui em 1930
Era malero, bochudo, cabeça-de-papagaio, zambeta, feeei pa peste!
Qual o quê!
O nêgo agora tá gordo que parece um major!
É uma casemiralascada!
Um dinheiro danado!
Enricou! Tá rico!
Pelos cálculos que eu fiz,
ele deve possuir pra mais de 10 ontos de réis!
Safonona grande danada 120 baixos!
É muito baixo!
Eu nem sei pra que tanto baixo!
Porque arreparando bem ele só toca em 2.
Januário não!
O fole de Januário tem 8 baixos, mas ele toca em todos 8
Sabe de uma coisa? Luiz tá com muito cartaz!
É um cartaz da peste!
Mas ele precisa respeitar os 8 baixos do pai dele
E é por isso que eu canto assim!
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
Nem com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Meu maior medo e chegar lá na frente e perceber que não era aquilo que eu queria...por isso calculo minuciosamente, pois só me interessa a felicidade.
LA NOCHE Y TU
LLega la noche, en mi soledad faltas tù
''¡donde estas ! mio,mio te busco
y tu te escondes, me evades,
dejame embelesarme en tus ojos
Si esos ojos tiernos, picaros
que me miran de reojo , esa
boca tuya, mio , mio,
que invita a los besos
Estamos solos tu y yo
la noche, quieta, calmada,
te quedaste de pronto callado,
me levante, un beso te di
en la mejilla, y preguntaste
donde estas, Estoy aca
respondi, Esta lloviendo,
tronando y los relampagos
No tengas miedo, estoy
aca contigo, amado mio
entonces la luna, callo,
esta noche tu y yo
Aunque la mona se vista de seda, mona se queda. Mesmo vestida de seda, a macaca é sempre macaca. Os adornos não encobrem grandes defeitos.
Vejo a imaginação como um presente para mim. Pois infelizmente é só lá que eu posso te encontrar. E você nem imagina como são bons, só por ter você comigo. Pelo menos uma vez, só para mim.
Hoje resolvi escrever sobre um sei lá o quê, sobre ideias com cheiro de dendê. Veio-me uma sombra de paz, espírito de luz. De longe via-se aos montes uma estrela d'água, uma história rara, um cego, mudo, surdo, morto, uma poesia rarefeita. Não era eu, era um ponto de inconformidade que rodeava o tudo, mas não era nada.