Jean la bruyère
Coisar uma coisa inexistente é mais interessante que coisá-la. Coisou?
Um dos verbos mais interessantes e produtivos na nossa língua é o “Coisar”. Não é só uma linguagem popular, mas uma expressão rica da cultura e evolução do Português brasileiro.
NUNCA DEIXE MORRER DENTRO DE SI A VAIDADE DE MULHER, POIS SE DEIXA- LA PARTIR , LEVA JUNTO DELA UMA GRANDE PORCENTAGEM DA MULHER QUE EXISTE EM NÓS
A dor? Ah, ela está sempre aqui, aprenda que ela nunca vai embora, você pode decidir ignora-la, mas tenha certeza que ela vai voltar, muito provavelmente em uma noite fria e chuvosa e você vai desejar nunca ter ignorado, vamos, entenda, ela é sublime quando você aprende a lidar com ela, transformando-a, vezes em energia, que você libera batendo em alguém ou alguma coisa, vezes em inspiração, é quando você faz poesia, pode transforma-la até mesmo em motivação, quando você acha que tem que viver loucamente pra que ela acabe, mas você percebe, cedo ou tarde, que não é assim que funciona... Ah, a dor, ela nunca te abandona, ela sempre está contigo, ela aquece a tua ira e aconchega o rancor. A dor? Ah, ela é minha melhor amiga.
Quando a gente sabe de verdade, lá no fundo o que quer, a gente contagia os outros, a gente vibra e fica iluminado! É mágico!
Acordei.
Está escuro...
Ouço uma tempestade que se forma lá fora...
Por alguns segundos não sei quem sou e onde estou, mas a sensação dura pouco, logo às memórias voltam a se amontoar dentro da minha cabeça...
Aturdido, tento ficar em pé, mesmo que a sensação de desequilíbrio seja dolorosa...
Respiro fundo...
Vou caminhando pelo convés, com passos desajeitados e uma calma que já não é minha...
Vou a cabina...
Dentro daquele cômodo úmido, vejo a única coisa que prova que eu ainda não perdi a sanidade...
O diário de bordo é pesado...
Dentro dele muitas páginas contam as mesmas histórias...
Mais uma vez uma avalanche de imagens e memórias invadem minha mente, ao passo que eu avanço nas páginas desse diário...
A escrita meio torta do diário revela-me um fato até agora ignorado. Exatos quatro anos se passaram...
Meu coração palpita. Vai batendo mais forte, rasgando meu peito...
Minha respiração entrega meu medo...
Desisto...
Caio...
Choro porque notei que não estive sozinho aqui, choro porque houveram outros...
Muitos dos quais eu amei e me importei...
Muitos dos quais eu dividi os dias ruins...
Muitos se tornaram homens ao mar, outros poucos fugiram nos seus botes salva-vidas em direção ao horizonte, sem destino...
Fecho o diário de bordo ainda com lágrimas nos olhos...
Ainda não tenho as respostas que eu preciso, mas acalmo minha alma...
Não posso abandonar esse barco, ainda não!
Respiro firme, me volto ao leme, faço a única coisa que eu posso agora...
Mudo a direção da embarcação...
Ainda há lagrimas, ainda há medo, mas agora é diferente...
Existe algo em mim... Ainda existe motivos...
E as duvidas por mais tentadoras não me distraem...
Olho para o céu, a chuva parou...
O vento é envolvente, e pela primeira vez desde muito tempo me deixo sorrir...
Acho que isso tem um nome...
Esperança.Acordei.
Está escuro...
Ouço uma tempestade que se forma lá fora...
Por alguns segundos não sei quem sou e onde estou, mas a sensação dura pouco, logo às memórias voltam a se amontoar dentro da minha cabeça...
Aturdido, tento ficar em pé, mesmo que a sensação de desequilíbrio seja dolorosa...
Respiro fundo...
Vou caminhando pelo convés, com passos desajeitados e uma calma que já não é minha...
Vou a cabina...
Dentro daquele cômodo úmido, vejo a única coisa que prova que eu ainda não perdi a sanidade...
O diário de bordo é pesado...
Dentro dele muitas páginas contam as mesmas histórias...
Mais uma vez uma avalanche de imagens e memórias invadem minha mente, ao passo que eu avanço nas páginas desse diário...
A escrita meio torta do diário revela-me um fato até agora ignorado. Exatos quatro anos se passaram...
Meu coração palpita. Vai batendo mais forte, rasgando meu peito...
Minha respiração entrega meu medo...
Desisto...
Caio...
Choro porque notei que não estive sozinho aqui, choro porque houveram outros...
Muitos dos quais eu amei e me importei...
Muitos dos quais eu dividi os dias ruins...
Muitos se tornaram homens ao mar, outros poucos fugiram nos seus botes salva-vidas em direção ao horizonte, sem destino...
Fecho o diário de bordo ainda com lágrimas nos olhos...
Ainda não tenho as respostas que eu preciso, mas acalmo minha alma...
Não posso abandonar esse barco, ainda não!
Respiro firme, me volto ao leme, faço a única coisa que eu posso agora...
Mudo a direção da embarcação...
Ainda há lagrimas, ainda há medo, mas agora é diferente...
Existe algo em mim... Ainda existe motivos...
E as duvidas por mais tentadoras não me distraem...
Olho para o céu, a chuva parou...
O vento é envolvente, e pela primeira vez desde muito tempo me deixo sorrir...
Acho que isso tem um nome...
Esperança.
LÁ LONGE
Lá longe, longe perdido nas águas profundas
Do rio que corre, que passa entre as fragas
De seixos escorregadios onde sofro sozinho
No respirar de um simples suspiro de dores
Sede partilhada da tua boca sobre ondas
No desaguar da foz, andam as andorinhas
Nevoeiro de murmuro de uma oração ausente
Feita de argila estéril, seca de morno sangue
Noites tristes de cinzas vermelhas no regresso
De um beijo sobre as asas que se jogam as folhas
Carrego na minha alma os teus passos silenciosos
Vestes negras de adagas afiadas na carne do corpo
Lá longe no rio de águas profundas entre os seixos
Onde tudo se transforma em limos de vida ou morte
Regaço dos abraços na partilha da tua boca da minha
Espelho absurdo de um santo remédio feito em oração
Liberdade onde inverno no santuário do teu doce corpo
Na tua procura dos meus seios do amor transformado
Onde as águas correm sem destino até ao nosso silêncio
Gemidos que navegam sem rumo, perfume das rosas no rio.
Tão preciosa como um diamante, que como joia para me adornar jamais me fará falta. És um diamante lapidado em amizade que nos meus dias reluzem carinho transformado em amor, brilham o meu caminho ao longos de anos; anos esses que com você ao meu lado me trouxeram momentos de joias raras.
Perdido em um paraíso perdido. Não sei o que me fez ficar aqui, ou continuar, sei lá. São tantas autoindagações que nem eu mesmo sei ao certo qual a pergunta ou resposta. Só sei que me habito aqui.
Não se preocupe, meus tormentos
Irão espalhar-se com a brisa lá fora.
Aos poucos restaram lembranças, a qual jamais se apagará. Com a bagagem da vida seguirei, na esperança de encontrar respostas, para que descanse sereno meu coração e mente.Assim poderei dormir em sono profundo, isento de tempo.
Não me pergunte até quando a sede e a fome dos teus olhos vão ficar em mim, sei lá...saciar minha vontade de você é o mesmo que esperar acontecer cheias no deserto.
Existe uma força dentro de nós que algumas vezes esquecemos de que está lá. Quando adormecida, deixamos de saber o quanto ela pode nos ajudar a mudar uma situação. E não só de mudá-la, mas de encará-la. Um grande homem um dia disse que com ela podemos mover montanhas. Se realmente acreditarmos nisso, podemos realizar grandezas.
Essa nossa força também se esconde nas memórias e em pessoas que amamos. Elas têm a capacidade de nos ajudar a buscar esse fogo em nossos corações. Lutemos para abrir um caminho para nós e prestarmos a atenção para não olharmos à outra direção. Não perder o foco. Se não acreditarmos em nós mesmos e termos a coragem de nos desafiar, faremos apenas as coisas que nos forem necessárias e não as que forem importantes.
Nossos sonhos não podem ser encaixotados, não deveria haver espaço para eles lá dentro. Cada dia aprisionados, desperdiçamos mais um no qual poderíamos chamar de ‘o melhor de nossas vidas’.