"A troca da Roda" Bertolt Brecht
A mensagem do evangelho é essa: Deus te ama, e quer se relacionar contigo, e por amor a você mandou seu filho unigênito Jesus, para morrer em nosso lugar num madeiro, para que todos que cressem em seu Nome fossem salvos, e não morrêssem por conta do pecado, mas que tivessem a vida eterna por conta de Cristo Jesus.
Dispostos a tudo só por um mísero pouquinho de seu amor. Só um pouco. Mesmo que esteja longe de minha realidade. Mesmo que o tempo diga não seja a meu favor. Um mísero pouquinho desse seu olhar sobre mim. Um pouquinho que seja do calor de sua pele em mim. Disposto a tudo. Porquê um pouquinho de você. Só um mísero pouquinho de você. É tudo que mais preciso
Será que foram seus olhos se abrindo no mais sublime dos meus sonhos. Ou será que foi sua malícia de mulher que me fez assim. Completamente seu. Ou a simples vontade de te tocar. E em sua pele fazer meu ninho. De uma coisa tenho certeza. Só não sei dizer como começou. Mais sei que você me feitiço. E o pior. E sei que jamais terá fim este desejo por ti
Faço da minha vida. Um completo silêncio. Vestida da tristeza e faço como companhia a solidão. No fundo do meu peito se abriga o vazio imenso. E tudo em minha volta se transforma em pura escuridão
O segredo da verdadeira felicidade está num simples contexto. O contexto de não fazer com os outro. Simplesmente aquilo que você não quer que
Faça com você
A garota da roupa branca
Fizeste um truque para confundir
E eu, em suas artimanhas, só fiz cair
Caí numa armadilha mirabolante
Mascarada com seu olhar misterioso e penetrante.
Você é o mal, você é o bem
É o diabo que só faz o que lhe convém
E o que lhe trás excitação
É ver meus olhos melancólicos como o de Tristão.
Enquanto a tristeza me molda
Pergunto se tu és a minha Isolda
Mas para o lamento desse marmanjo
Não consigo decidir se tu és o demônio ou um anjo.
O desfio está no julgamento.
Escolha aquilo que acredita, que sua consciência o orienta e que seu corpo suporta. Então transforme e melhore.
Dias, A. R. N.
A queda do usurpador
Já quis que me chamassem de rei, mas temo ser amante da tirania
Temo ter o antagonismo impregnado em minha biologia
Pois sou culpado de viver em meio a explosões
Assim como a pólvora e o disparo dos canhões.
Nessa trama sou a principal figura antagônica
E a minha queda será cômica
Lembrarão de mim com ódio e não com amor
Vão cuspir em meu túmulo e me chamarão de usurpador.
Arrogante, fui tão pequeno como o menor inseto
E meu espírito sempre foi orgulhoso e inquieto
Somente a solidão, essa deve ser a minha punição
Pois é uma sentença justa para alguém que viveu como vilão.
A lucidez do louco
Meu amor, isso magoa
Ser eu e ser outra pessoa
Já escrevi coisa parecida
Então liberto a minha loucura escondida.
Quando a coisa aperta só quero ir embora
Para ver se tudo melhora
Às vezes só quero pegar as malas e fugir
E essa covardia toda me faz rir.
Toda essa confusão é lucro
Nunca me chame de são, me chame de maluco
Querem me enforcar
Pois o louco que reconhece a sua loucura é demais para decifrar.
É perigoso lá fora. Especialmente para uma mulher atraente andando sozinha à noite. Ela pode acabar em lugares em que não deveria estar.
...E quando o bate o amor, a gente perde o chão, se perde nos pensamentos e na concentração...
Nas horas, no tempo, nos olhos, no sorriso, no cheiro...
Quando bate o amor, se perde a explicação e o conceito...
E o sujeito simples vira composto...
E com o oposto determinado
A se encontrar nos no mesmo espaço e no mesmo mundo!!