Jean la bruyère
Lembro bem do primeiro contato:
Um direct sem pretensão, mas no momento exato.
De lá até cá foram muitas histórias,
Muitos momentos felizes que ficaram na memória.
Incrível algo começar do nada e hoje você ser tudo pra mim...
Logo logo estaremos no altar dizendo sim.
Amo você e quero que nossa história jamais tenha fim.
As asas que pertence ao AMOR, nenhuma poção mágica poderá cortá-la. Ele é o único cavalheiro livre e enigmático.
Sei lá, para mim é diferente o jeito que eu me iludir achando que conhecia muito alguém, quando na verdade esse 'alguém' era um completo estranho.
Espere o tempo certo mas com muita cautela, geralmente nó último grão a ampulheta costuma mudar o lado.
A inteligência está para as ideias assim como a pupila está para o olho. Ao dilatá-la enxerga-se o mundo mais claramente.
12/08/19
Você é minha
Tenho o dever de protegê-la
Vou protegê-la, assim ninguém poderá
Facilmente tirá-la de mim
Mulher é como vinho, tem que degustá-la aos poucos, e quanto mais tempo durar, será ainda melhor e bastante prazeroso bebê-la novamente.
Mudar é o que me salvou da mediocridade, de ficar parada lá atrás, insistindo em ideias bichadas, sobre um mundo em transformação.
deixei pra lá, não havia jeito, mas abstrai porque você precisava que eu não pensasse em você, pois, isso te faria sentir a minha tristeza telepaticamente como sempre e eu não podia e não deveria te obrigar a isso.
Não importa se poesia, poema, soneto, contos, crônicas, ou seja lá o que for; o mais importante é você usar sua alma para expressar aquilo que você quer, a um mundo tão carente de ser!
Usando o amor fraterno como meio de obter lucro...
Eu estava lá
Sua camisa lavada, gola furada
Lavada em amor de mãe, a secar no varal
Depois de um traiçoeiro sucedido mal
Eu estava lá
A espera-te em prece a chegar
Em saúde sã... sobrevivente
De um tiro jamais malente
Eu estava lá
No reverso da sorte vencida
Com o peito aborbido a prantear
Sua ventura inópia do acidentar
Eu estava lá
Segurando sua mão, insone
Feliz ao som de sua voz, inda ferido
A ver-te alimentar-se a se banhar
Eu estava lá
No correr de muitas suas alegrias
Na chegada de seu primeiro Fusca
No descortinar de Beth, primeiro amar
Eu estava lá
Chamado a ajudar a salvar um bebe
Que prematura, sua filha amada precisou
De um CTI para se salvar e não a faltou
Eu estava lá
A segurar uma mão tão pequena
Assistindo convulsões e cianoses
Chorando cada parada respiratória
Não, não deixei de estar presente
A cada um dos dois meses
Que na incubadora salvadora
Via médicos a realizar milagres
Eu estava lá
Pagando contas que minhas não eram
Jamais soubestes o quanto me foram caras
Tudo era por amor, não pelas custas onerosas
Eu estava lá
Ao seu lado, mesmo que não vistes
Enfermeiro cuidando de sua dor
Irmão a orar, até você acordar
Eu ainda estou aqui e sinto dores
Todas as dores do mundo me tomam
Não o vejo ao meu lado, não mais lhe sirvo
Ser justo e ter consciência não cabem em ti
Instruções para dar corda ao relógio
Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo. Segure o relógio com uma mão, pegue com dois dedos o pino da corda, puxe-o suavemente. Agora abre-se outro prazo, as árvores soltam suas folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai-se enchendo de si mesmo e dele brotam o ar, as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume do pão. Que mais quer, que mais quer? Amarre-o depressa ao seu pulso, deixe-o bater em liberdade, imite-o anelante. O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando o frio sangue de seus pequenos rubis. E lá no fundo está a morte se não corremos, e chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.
Dê asas a sua imaginação e eleve bem alto... Lá onde a estrela mais brilhante habita e mantenha-se puro!