Jean la bruyère
Um dia, você está lá na praça dando milho aos pombos.
No outro, os pombos te jogam milho.
E por fim, os milhos te jogam aos pombos...
Senhor guia meus passos e ilumina meu caminho. Se não quiseres, deixa as pedras lá, mas ensina-me a ultrapassa-las sem cair, sem me ferir e nem atira-las em ninguem. Se não quiseres, deixa as curvas, mas ensina-me a contorna-las, sem derrapar, sem perder o controle e nem jogar ninguem para fora da estrada. Se quiseres, deixa a chuva, mas ensina-me a reduzir a velocidade, a achar um abrigo e encostar e não negar um cobertor a ninguem. Se quiseres, deixa eu demorar a chegar, mas que eu chegue em paz, com fé e esperança, que saiba agradecer a Ti e possa trazer comigo minha família e amigos. Que assim seja para todo o sempre. Amem!
A vida é feita de etapas e o seu curso é imprevisível. O grande segredo consiste em aproveitá-la como quem conduz um barco no oceano.
Há tempos de calmaria, e nestes momentos precisamos decidir quando arriar as velas e avançar aos remos exaurindo forças para encontrar o curso de nossas vidas.
Há tempos de tempestade, e nestes precisamos de determinação e olhos no horizonte em busca de um porto seguro que nos ponha a salvo, para que então, ao retomar sonhos e expectativas, possamos resgatar a alegria de ter vencido, e a felicidade de poder usufruir tantas outras experiências que estiver por vir.
Há tempos de bonança, e no curso destes, sorria, faça amigos, brinque, viaje em busca de novos horizontes e acima de tudo, ame e seja feliz! Pois nem sempre poderemos prever calmarias ou tempestades.
Só sei que o SOL brilha lá fora.
Só sei que o dia está lindo...
E o resto... Só Deus sabe!
Então que o "resto" seja de bênçãos, conforme a vontade dEle.
“E nos momentos mais difíceis eles estavam lá. AMIGOS, quem tem um de verdade sabe que não importa a situação eles estão lá, e isso é o suficiente pra você melhorar”
“A verdade transcende o domínio das palavras; é impossível conhecê-la em sua essência, se não aprendemos a senti-la”.
Faça uma oração para aqueles que estão lá em cima
Todo o ódio recebido
Transformou seu espírito em uma pomba,
Seu espírito se elevou
Eu fui destruído desde pequeno
Levando meu sofrimento pelas multidões
Escrevendo meus poemas para os poucos
Que me encaravam, me levavam, me sacudiram, me sentiram
Com um coração partido pela dor
Captando a mensagem que está em minhas veias
Recitando minha lição do cérebro
Vendo a beleza através da
Dor!
E vai continuar sendo assim: Você lá, eu cá.
Sinceramente, essa relação de dúvidas está me consumindo aos poucos. Me dilacerando. Isso porque você sempre está voltando.
Quer ficar? Fique logo. Senão, vá embora.
- Não toque em nenhuma das minhas armas sem minha permissão.
- Bem, lá se vai o meu plano de vender todas elas no eBay - Clary murmurou.
- Vender elas onde?
Clary sorriu maliciosamente para ele.
- Um lugar místico com um grande poder mágico.
É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la.
La femme de trente ans
Amarás
o meu nariz
brilhante
as minhas estrias
os meus pontos pretos
os meus textos
os meus achaques
e as minhas manias
e as minhas gatas
de solteirona
ou não me amarás
Faxina pra ela chegar.
Ele estava la, sentado com seus milhões de idéias.
Com a cabeça encostada no tédio, de tanto que as coisas se repetiam.
De tanto que ele tava cansado, sem muita expectativa de novas surpresas.
Afinal, era todo mundo tão igual e previsivel.
E as coisas tao parecidamente identicas.
Como ver a Lagoa Azul, mais uma vez.
E ele se dopava de risos, whisk's, cigarros, e tanto mais.
Pra ver se ficava tudo menos chato.
Ae, quando ele tava lá, tão conformado com a chatice.
Com aquele cigarro acabando na mão, esgotando os pulmões,
esgotando o tédio, esgotando o tempo na internet e a paciência dele.
Ele olhou pro lado. Ele olhou pra ela.
Ae, ele sempre lirico, se deixou levar.
E por que não?
Se ela estava lá.
Aquela imponente presença de dedos longos e finos segurando,
um cigarro que parecia queimar a paciência dela e o tédio dela,
tanto quanto o dele.
Pessoas tão diferentes e ele via ali, tanta coisa em comum.
E agora, ele estava preso.
Ele que tanto falou em 'finalmente liberdade'.
Estava ali entregue, sem lutar, por vontade própria.
Ele estava ali, e tinha se esquecido do tédio, tinha se esquecido
de encostar a cabeça.
Ela havia trazido naqueles olhos vivos, a vontade da renovação.
E ele queria se renovar, queria mudar tudo, pra que quando ela
viesse pra vida dele, ela encontrasse tudo de alguma forma,
arrumado pra ela.
E agora, lá estava ele, faxinando tudo.
E esperando ela chegar.
Todos queremos crescer. Somos desesperados para chegar lá. Agarrar todas as oportunidades que pudermos para viver. Nos ocupamos tanto tentando sair do ninho que não pensamos no fato de que será frio lá fora… frio pra caramba. Porque crescer significa deixar as pessoas para trás. E no momento em que estamos firmes, estamos sozinhos.
Impassível diante do dragão
Há quanto tempo nos conhecemos?
Sei la...
Eu vinha, você ia... foi um encontro comum, casual.
Milhares já se encontraram assim,
Depois eu comecei a sentir algo,
Talvez uma saudade sem razão,
sei lá...
Não era tristeza, não era alegria,
Era uma indecisão de amar você,
E eu passava momentos, olhando para a frente,
Desligado, sem ver nada.
Engraçado! Olhava e não via!
Estava absorto, parado, consumido por mim:
Uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava "Encucado"
"Encucado" com ausência que era presença.
E de repente, a interrogação indecisa foi evaporando,
E eu vi dentro de mim que era amor.
Você estava enquadrada no que eu queria,
Desde o sorriso até as lágrimas.
Você era o sim diante do altar,
Você era a mão certa na escada incerta
Você era o horizonte nítido...o agasalho...
Mas eu cometi um erro...
Não perguntei se eu também era tudo isso para você.
E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrado no que você queria,
Eu era o não
Não era sorriso, não era agasalho, não era nada....
Era um ser andante maravilhosamente invisível para você.
E de repente, a exclamação veio em "Closed"
E eu fiquei afirmando seus defeitos,
Fiquei procurando tudo o que você fazia de errado,
E você não fazia nada.
Fiquei torcendo para você me decepcionar.
Afundei-me como arqueólogo nas ruínas da sua imagem adorada,
E você permaneceu intacta.
Eu quis desmanchar a ilusão,
Quis vomitar um amor que me assentava bem,
E torci para você me decepcionar.
Eu queria tanto sentir raiva de você,
ódio!
No entanto, você se manteve a mesma,
Impassível diante do dragão no qual me transformei.
Então, me decepcionei comigo,
Porque não compensei o que queria
Com o que sentia.
E numa noite não muito longe,
Resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos,
As lágrimas pingaram uma a uma,
E eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação!!!!
Se queres amar a vida, eu preferiria dizer, se queres apreciá-la lucidamente, não te esqueças que morrer faz parte dela. Aceitar a morte -a sua, a dos próximos- é a única maneira de ser fiel à vida até o fim.
Mortais e amantes de mortais: é o que somos e o que nos dilacera. Mas essa dilaceração que nos faz homens ou mulheres, também é o que dá a vida o seu preço mais elevado.
Se não morrêssemos, se nossa existência não se destacasse assim contra o fundo tão escuro da morte, seria a vida tão preciosa, rara, perturbadora? “Um pensamento insuficientemente constante sobre a morte, escrevia Gide, “nunca deu valor suficiente ao mais ínfimo instante de vida.”
Portanto é preciso pensar a morte para amar melhor a vida -em todo caso, para amá-la como ela é: frágil e passageira- para apreciá-la melhor, para vivê-la melhor, o que é uma justificação suficiente para este capítulo.
Você tem um bom coração. Às vezes isso já salva a pessoa, seja lá onde ela estiver. Mas a maior parte das vezes, não.
Olha, não peço muito, apenas sua mão, tê-la como um sapinho que dorme assim feliz. Preciso dessa porta que me davas para entrar em seu mundo, essa pecinha de açúcar verde, de redondo alegre. Não me emprestarás sua mão hoje nessa noite de fim de ano de bobeiras roncas? Você não pode, por razões técnicas. Então a pego no ar, entrelaçando cada dedo, o pêssego sedoso da palma, e o dorso, esse país de árvores azuis. Assim a pego e a sustento, como se dela dependesse grande parte do mundo, a sucessão das quatro estações, o cantar dos galos, o amor dos homens.