Jean la bruyère
SABIÁ-LARANJEIRA
Quão belas são as lembranças
Lá dos tempos de criança...
Sendo um bom homem do campo
Meu pai tinha antigos pios.
E tal como a brincar
Ficávamos a imitar
Dos pássaros, os assobios.
Qual era a nossa emoção
Quando os pássaros nos ouviam!
E, então, retribuíam
Com uma linda canção!
E ontem, ao entardecer,
Sem querer voltei no tempo...
Ouvi um doce assobio
Vindo de uma paineira.
E mal pude acreditar
Lá estava a cantarolar
Um sabiá-laranjeira.
Revivendo meu passado
Eu ouvi, maravilhado,
Seu impecável assobio.
Desta vez fiquei calado
E com os olhos marejados
Eu não dei sequer um pio.
Nunca troque a mulher que tava com você lá embaixo
Por uma mulher que te quiz lá em cima
Pois essa primeira com certeza será a melhor mulher do mundo para você,enquanto a outra só será apenas um desgosto.
Todos nós, em alguma medida, nos vemos submetidos ao poder da opinião pública e, ao tomá-la como principal referência de orientação de nossas vidas, estamos nos entregando de corpo e alma a mais cristalina sujeição canina, nos sujeitando aos ditames de um feitor cruel e sem face. Feitor esse que, algumas vezes, apresenta-se com os paetês da grande mídia e, noutras tantas, se veste com os andrajos da massa ignara, massa essa que acredita estar bem informada por repetir, caninamente, o que é ecoado pela grande mídia.
Eu queria te falar algo mas sei lá, talvez te falar que sinto saudades, falar sobre como o tempo passa tão rápido quando estamos lado a lado e no mesmo instante se torna uma eternidade.
Eu queria te falar qualquer coisa, algo absurdo ou que não fizesse sentido, algo bobo, que só te fizesse sorrir. Falar do meu dia ou de todas as canções que escutei pensando em te.
Eu queria simplesmente falar que já sonhei tantas vezes com teu olhar. Fala que foi em teu riso que achei de novo motivo para sonhar.
Para o esquerdismo, o povo é apenas um amontoado de estrume.
---- O Brasil não vai permitir que ladrões voltem a cena do crime.
---- O Brasil não vai aceitar que a vontade de um juiz seja maior do que a lei.
---- O Brasil quer eleições limpas e auditáveis.
Não vamos acreditar em narrativas, nem em falsas promessas, porque nós conhecemos a verdade e a verdade nos libertou.
---- Nós sabemos quem atrasou o Brasil.
---- Nós sabemos quem não protege a vida do inocente no ventre, quem estimula a sexualidade da infância e quem doutrina a nossa juventude nas salas de aula.
---- Nós sabemos quem quer liberação das drogas, quem advoga liberação em massa de bandidos e quem defende os interesses dos criminosos.
---- Nós sabemos quem é contra legítima defesa, quem não respeita a propriedade privada, quem menospreza a nossa liberdade.
---- Nós sabemos quem propõe controlar mídia e as redes sociais, quem alia a ditaduras e protege terroristas.
---- Nós sabemos quem aparelhou o Estado, quem deu prejuízo às companhias estatais e quem assaltou os cofres públicos.
---- Nos sabemos quem subornou congresso, quem comprou congresso, os tribunais e quem comprou a imprensa.
---- Nós sabemos quem trancou o povo em casa, quem tirou sustento dos trabalhadores e quem se recusa abaixar impostos.
---- Nós sabemos quem joga cidade contra agro, funcionários contra empresários, cidadão de bem contra polícia, o negro contra o branco, Filho contra pai.
---- NOS SABEMOS DE TUDO ISSO E PO ISSO NÓS DIZEMOS; NÃO VOLTARÃO A CENA DO CRIME.
Para ter o amor, o respeito e a admiração de uma mulher, conquistá-la é muito pouco, é necessário reconquistá-la todo dia, coisa que poucos conseguem.
"Chove lá fora,
Cinzento arrebol
Rua lavada,
Aqui dentro, sol.
Coração tranquilo
Mente vivaz,
Chove lá fora
Aqui dentro, paz.
Vento assovia
Cantando sua dor.
Chove lá fora,
Aqui dentro, amor."
Lori Damm
Desde que me conheço por gente , estou construindo, pensava que lá trás, por ser de familia humilde, não tinha nada, hoje sei que tudo que construií e ainda construo não valeria nada se não fosse quem fui e o que tinha!
“Quase lá”
É o que a gente é
Não somos mais que amigos
Porquê “você sabe o que vai dar”
“É melhor deixar do jeito que tá”
Afinal
Não é amor
É quase lá
Temos o fósforo e a Caixa
Mas a gente não pode usar
“É melhor não acender”
“Deixa só na faísca”
“E se a chama se descontrolar”
Eu gosto do jeito que tá
Mas eu gosto muito mais de te olhar
Muito mais de te beijar
Eu gosto de te ter
Só pra mim
E só de pensar em te dividir
Você sabe
Que não vai dar
Mas olha isso não e sobre amar
É quase lá
E quando perguntam
“o que vocês são?”
“Somos amigos!”
É o que eu vou falar
Mas aí eu vou lembrar
Do jeito que a gente
Quase consegue se amar
E de como facilmente eu poderia
Tentar chegar lá
Quem sabe conseguir
E deixar no passado
Esse nosso
“Quase lá”
Não existe mais o "lá". O que tenho é só o "aqui".
Não há pra onde voltar...pois eu não vejo mais os caminhos que percorri.
Demorei tanto pra chegar e continuo sem saber direito pra onde ir.
Olhando para trás só vejo mata fechada; sem pistas ou pegadas...sou grata por tudo que vivi. Agora só tenho uma estrada; ando sem pressa e ainda sem ver linha de chegada, mas flertando com tudo de belo que há por vir...
A minha pequena
SÃO GONÇALO do ABAETÉ de MINAS
Vou pra lá
Voando
Viver lá me deixa contente
Povo feliz
Cheio de harmonia
Ruas serenas
praças pequenas
Sabiás cantando
Todos saudando
A felicidade e a alegria...
gilberio COTEGIPE
Quando você decide fazer algo e acredita que você é capaz de fazer, vai lá e faça. Mas faça com todo seu empenho, que você acredita ser o melhor. Porém antes de fazer, analise se é realmente o que você quer pra sua vida, pois tudo que decidimos, querendo ou não, tem uma consequência, boa ou ruim. Porém, se é o que acredita, deve lutar por isso, independente de opiniões.
Eles ergueram a Torre de Babel para escalar o Céu. Mas Deus não estava lá! Estava ali mesmo, entre eles, ajudando a construir a torre.
Lisboa Oculta -
Caminhei p'la noite no silêncio
da Cidade oculta adormecida!
Lisboa sonhava com o Tejo,
e na Mouraria, um fadista,
cantava ainda à dor da despedida.
Ouviu-se então
o rumor dos passos d'um Poeta
que também chorava a desventura
do Amor ...
Ninguém passava!A noite velava!
Ninguém estava! Só eu restava!
E depois de muito ter andado, reparei então,
que a Cidade adormecia oculta sob o Tejo
abraçados num só Leito ...
Óh Lisboa, o Tejo, será sempre teu Amado!
Soneto à Morte do Conde Orgaz -
Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...
Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!
E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!
E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!
(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)