"A troca da Roda" Bertolt Brecht
Quando olhamos o horizonte devemos ver a nossa vocação: somos chamados a voar para a aventura da vida, sem medo das dificuldades.
O fundamental, quando temos dificuldades, sejam elas quais forem, é nunca aprisionar a nossa alma. Somos feitos para a inteireza do ser.
O olhar sofrido da mulher amada é uma flecha que fere a alma; a sua ausência, uma adaga que dilacera o coração.
Quem busca caminhos fáceis e sem percalços não sabe o gosto do caminho e da chegada. Não há conquista a ser vivida.
Minha alma em andrajos, busca o testemunho da lua, que alumia o vermelhume de rua deserta e barrenta, esse retrato de um tempo inteiro.
Mudar é complexo, sempre com muitas resistências, pelos mais diversos motivos, nem sempre pelos mais nobres. E o processo exige coragem!
Quem se pauta pelo alarido, quem se deixa dominar pelo noticiário, quem se rende à opinião simplista não tem estrutura para liderar nada.
O líder deve ouvir a equipe, mas tem o dever de decidir. Quem ouve em demasia encontrará sempre razões para nunca decidir!
Não acredito em mágica, mas em trabalho; não acredito em voluntarismo, mas em planejamento; não acredito em conversa mole, mas em ação.
Muitos dizem: "desista, isso não tem jeito!"; diz meu coração: "persista, nada é sem jeito! Seja disciplinado, planeje e tenha foco!".
Pessoalmente, sempre me motivaram os desafios. Estimulam, fazem a gente crescer, mostram os nossos limites e fortalecem o espírito.
Qual o tamanho do desafio? Nós podemos medi-lo adequadamente pelo nosso tamanho, pela nossa disciplina e pela perseverança em vencê-lo!
Quantos não se perdem no caminho por não suportarem as pressões, as dúvidas, os obstáculos? Quantos não acham mais fácil simplesmente desistir?
Não há nada mais frustrante do que um projeto de vida jogado fora. É como se houvesse perda da bússola, ficando em terreno desconhecido.
Nunca compreendi por que o sonho, para alguns, vira pesadelo quando alcançado. Sonhar é o que nos anima no caminho.
Sobre uns pesa a vida. Viver pesa, mais da vez. E se não se desvia o senso do pesar, esmaga-se o existir, esmaga-se o gosto de ser...
Em temas delicados e complexos, devemos ter sempre cautelas, evitando que o espalhafato transforme a todos em autores de vilanias.
Não é correto, nem justo, nem adequado, que se queira simplesmente apontar que há ilegalidade no fazer alheio e, sem mais, colocar a todos como ímprobos. Igualar indistintamente a todos como malfeitores só serve àqueles que de fato o são.