Jean la bruyère
LA LLUVIA
La lluvia tiene un vago secreto de ternura,
algo de soñolencia resignada y amable,
una música humilde se despierta con ella
que hace vibrar el alma dormida del paisaje.
Es un besar azul que recibe la Tierra,
el mito primitivo que vuelve a realizarse.
El contacto ya frío de cielo y tierra viejos
con una mansedumbre de atardecer constante.
Es la aurora del fruto. La que nos trae las flores
y nos unge de espíritu santo de los mares.
La que derrama vida sobre las sementeras
y en el alma tristeza de lo que no se sabe.
La nostalgia terrible de una vida perdida,
el fatal sentimiento de haber nacido tarde,
o la ilusión inquieta de un mañana imposible
con la inquietud cercana del color de la carne.
El amor se despierta en el gris de su ritmo,
nuestro cielo interior tiene un triunfo de sangre,
pero nuestro optimismo se convierte en tristeza
al contemplar las gotas muertas en los cristales.
Y son las gotas: ojos de infinito que miran
al infinito blanco que les sirvió de madre.
Cada gota de lluvia tiembla en el cristal turbio
y le dejan divinas heridas de diamante.
Son poetas del agua que han visto y que meditan
lo que la muchedumbre de los ríos no sabe.
¡Oh lluvia silenciosa, sin tormentas ni vientos,
lluvia mansa y serena de esquila y luz suave,
lluvia buena y pacifica que eres la verdadera,
la que llorosa y triste sobre las cosas caes!
¡Oh lluvia franciscana que llevas a tus gotas
almas de fuentes claras y humildes manantiales!
Cuando sobre los campos desciendes lentamente
las rosas de mi pecho con tus sonidos abres.
El canto primitivo que dices al silencio
y la historia sonora que cuentas al ramaje
los comenta llorando mi corazón desierto
en un negro y profundo pentagrama sin clave.
Mi alma tiene tristeza de la lluvia serena,
tristeza resignada de cosa irrealizable,
tengo en el horizonte un lucero encendido
y el corazón me impide que corra a contemplarte.
¡Oh lluvia silenciosa que los árboles aman
y eres sobre el piano dulzura emocionante;
das al alma las mismas nieblas y resonancias
que pones en el alma dormida del paisaje!
A Filosofia é uma atividade permanente de esclarecimento. Não se pode reduzi-la a um esclarecimento da linguagem, como pretendeu a escola analítica. Porque, por trás da linguagem, existem questões reais substantivas, pessoas de carne e osso, e assim por diante. Tratar tudo isto apenas como análise da linguagem é o mesmo que confundir a comida de um restaurante com o cardápio. Quando o dono do restaurante fala para o seu cozinheiro "Nós temos que modificar o nosso cardápio", o cozinheiro faz novas comidas reais. Não simplesmente pega o cardápio e decide escrever tudo diferente.
Quando o dono fala em modificar o cardápio, está raciocinando metonimicamente. Não é modificar o cardápio em si, mas as comidas que estão referidas no cardápio. O que os filósofos fazem é isto. Não estão reformulando somente o cardápio, mas estão colocando dentro da lista novos elementos que não existiam ou não tinham sido percebidos antes.
Esta é a finalidade da Filosofia, o esclarecimento permanente das questões tal como se apresentam concretamente na cultura e na vida humana, e não somente na linguagem. Obviamente, a análise da linguagem faz parte disto, mas como um instrumento auxiliar cuja importância não deve ser muito enfatizada ou exagerada. Porque a maior parte dos elementos que você lida são elementos que ainda não têm uma formulação linguística, são elementos de experiência interior e exterior que às vezes escapam da expressão linguística. Por exemplo, quando apareceram os fenômenos das duas guerras mundiais e das tiranias totalitárias, impondo aos seres humanos uma quantidade de sofrimento e de situações absurdas que elas não conseguiam expressar verbalmente. Se você ler hoje a obra de Alexander Zinoviev, professor de Lógica Matemática, perceberá que ele usa o seu instrumental lógico para criar uma nova linguagem capaz de descrever o que a situação real vivida pelos cidadãos do Império Soviético. Experiência que, portanto, transcendia os meios linguísticos de expressão dos próprios personagens que estavam vivendo. Como poderia ser isto uma mera análise da linguagem se a linguagem para expressar aquilo não existia no momento? Tratava-se, sobretudo de sentimentos e vivências mudas do coração humano que Zinoviev puxará de dentro da alma humana para uma expressão linguística finalmente. E é evidente que a análise da linguagem de Zinoviev não é a mesma que o próprio Zinoviev está fazendo dos acontecimentos e das experiências reais.
A filosofia analítica é uma filosofia de brinquedo, que transforma as questões mais temíveis da existência humana em meros jogos de linguagem. Isto é bom para quem quer ficar se divertindo em casa, mas não para quem quer meter a mão na massa. É um divertimento acadêmico apenas. Às vezes, produz algo de real utilidade, não se pode negar. Quando eu digo que a função da filosofia é lançar luz sobre estas questões reais, então não estou me referindo a meras questões de linguagem ou de lógica. A própria lógica como disciplina científica é um dos dados da situação social e existencial que estamos vivendo. Ela tem uma função dentro, entre outros, do universo da ciência e da tecnologia, e é, por assim dizer, uma força social. Então tem que ser analisada também como força social e não somente dentro dos detalhes formais da própria lógica.
Todos os atos de iniciativa e criação têm uma verdade elementar, e ignorá-la mata incontáveis ideias e incontáveis planos.
No momento em que a pessoa realmente assume um compromisso, a providência também se põe em movimento.
Todos os tipos de coisas acontecem para ajudar a pessoa, coisas que nunca teriam acontecido de outra forma.
Toda uma corrente de eventos resulta da decisão, gerando em seu favor todos os tipos de encontros e incidentes imprevistos, e ajuda material, que ninguém sonharia que pudesse estar em seu caminho.
Seja o que for que você faça ou sonha em fazer, comece.
A audácia tem força, poder e magia.
Comece agora.
É difícil melhorar nossa condição material com leis boas, mas é muito fácil arruiná-la com leis ruins.
Mas se você quiser pode ir, ela está lá. Eu tô suave, tô tranquilo. E se der errado, faça que nem eu (...)
"Se vacila a gente substitui".
Paris
Lugar onde os artistas encontram inspirações
E o mundo busca descobrir algo novo...
Lá o amor fala mais alto aos corações,
O romantismo em Paris é muito gostoso!
É o lugar mais extraordinário do mundo,
Dá-nos a ternura de vivermos apaixonados...
Não perde em termos de beleza o seu rumo,
Paris é a capital para os seres encantados!
Faço tudo o que posso, tento fazer o possível e lá na frente quando olhar pra trás vou ver que fiz o impossível.
"Você tem a sua religião e não abrirá mão do direito de professá-la fielmente.
Evite discutir sobre a religião dos outros. Religião é ligação do homem com Deus. É coisa sagrada, portanto.
Cada um tem o direito inalienável de adotar a crença que lhe pareça melhor para a sua tranquilidade interior e ninguém tem o direito de zombar dela, nem questionar.
Respeite sempre a convicção religiosa de seu semelhante.
Esta é a única maneira de exigir que a sua seja respeitada."
A felicidade é a sua natureza. Não é errado desejá-la. O que é errado é procurá-la do lado de fora quando ela está do lado de dentro.
Ditaduras matam e prendem mas seduzem, tiranos seduzem essa é a ideia de Etienne de La Boetie. Política tem relação com cinquenta tons de cinza: Quem manda em mim, me amarra, quem me controla também me seduz. Quem me da a liberdade me joga num vazio difícil de ser preenchido.
Não se sinta ofendida quando alguém lhe disser uma expressão feia. Isso não deve atingi-la, apenas revela a pobreza de quem falou...
Aprendi com a vida a ir dando corda até ela acabar. Quando ela chega ao fim, em vez de puxa-la de volta pra mim, eu simplesmente a largo, pois se uma pessoa foi até o limite que eu podia suportar, não há mais motivos para eu te-la de volta na minha vida.
Quando uma pessoa te quer na vida dela, ela te coloca lá. Você não precisa competir com ninguém para ter esse espaço. Não aceite menos do que você merece. Prioridade não se ganha em disputa.