A dor chorou em silêncio.
Vou ao encontro de uma frase mas ela me encontrou primeiro.
Pode entrar sem reservas, teu amor tem livre acesso.
Pai meu pai...gratidão, pela oportunidade de me mostrar , um vasto oceano e uma galáxia de vida.
No por do sol,me cubro com um manto de palavras doces até aparecer a lua cheia.
Aguardo o dia em que vou saber onde se escondeu a noite.
Dei a volta aredor do sol para saber onde o dia flui.
Na selva de pedra celebro a arte urbana em uma caminhada noturna.
A palavra final tem a vida a certeza do retorno.
Há perfume de rosas nas ondas do meu celular.
O vel de águas claras me dá energia todos os dias.
A colheita é farta, a luz é verde.. tem quadrilha um grande boi é Maranhão é São João.
A poeira do meu trabalho é como chuva de alfinete.
Escrevo porque fui agraciada com um turbilhão de palavras.
Tem cera na argila tem óleo também a mistura dos componentes é têmpera para meu animo.
Tenho excelência no meu interior,por favor não me assalte.
Estou no universo para contar estrelas.
A seiva do campo é o pincel dos meus quadros.
O que escrevo não são palavras é o latido de um cão.
As veias saltão de minhas velhas mãos foi a briga da rotina e da ação que as deixaram assim.