Jean la bruyère
ANÍMICO
Nossa história está escrita
dentro de cada célula
só não sabemos lê-la
ainda
dentro de nós existe
a resposta que buscamos
só que não a procuramos
bem
o nosso lado mais sábio
ainda se esconde da gente
e vamos nascer novamente
até saber
Não deixe que aquela pessoa de mal humor contamine você, seja você a contaminá-la com um belo sorriso...
“Olhe bem no fundo dos meus olhos, e lá estará estampado todas as respostas que você quiser saber, pois meu olhar diz toda a verdade.”
Deve desculpá-la Majestade, ela tem boa intenção, mas não consegue deixar de dizer tolices, de modo geral.
Vai lá! Pega teu violão e mostra o teu sentimento. Expressa teus sorrisos em um Sol, tuas angústias em um Lá Menor, e depois junta todos os teus acordes e brinca de fazer poesia.
Mas perdoar, ou melhor, deixar para lá, às vezes, vale a pena. Vale a pena, também, se desfazer de algumas coisas antigas, cuja única finalidade é ocupar espaço; obstruir a passagem; impedir o fluxo dos sentimentos. De vez em quando fazer uma faxina por dentro é realmente necessário! É bom deixar o lado de dentro livre para ser preenchido com o que há de melhor em termos de sentimentos. E se tiver amor verdadeiro, então… Aí sim vale todo o esforço!
A tragédia em cena já não me basta. Quero transportá-la para minha vida. Eu represento totalmente a minha vida. Onde as pessoas procuram criar obras de arte, eu pretendo mostrar o meu espírito. Não concebo uma obra de arte dissociada da vida.
A gente procura a felicidade geralmente tão longe, se estica tanto para alcancá-la, mas, no fundo, ela está nas miudezas do dia-a-dia capazes de aquecer o nosso coração.
Nas coisas mais simples do mundo.
No amor.
Os seres humanos podem ansiar pela certeza absoluta; podem aspirar a alcançá-la; podem fingir, como fazem os partidários de certas religiões, que a atingiram. Mas a história da ciência - de longe o mais bem sucedido conhecimento acessível aos humanos - ensina que o máximo que podemos esperar é um aperfeiçoamento sucessivo de nosso entendimento, um aprendizado por meio de nossos erros, uma abordagem assintótica do Universo, mas com a condição de que a certeza absoluta sempre nos escapará.
Estaremos sempre atolados no erro. O máximo que cada geração pode esperar é reduzir um pouco as margens dele e ampliar o corpo de dados a que elas se aplicam. A margem de erro é uma auto-avaliação visível e disseminada da confiabilidade de nosso conhecimento.
[Carl Sagan em: O mundo assombrado pelos demônios, capítulo 3 - Ciência e Esperança]
- Não reclame dizendo que a vida o derrubou, os obstáculos já estavam lá você que passou sem olhar onde estava pisando
A menina lá...
deixou as borboletas do estômago serem livres. Mas eram muitas, e o efeito borboleta foi catastrófico... Só restou a acidez no peito do bater das leves asas!
(Jonas Bass)
A vida é um monstro horrendo com cabeça de medusa. Os que arriscam encará-la sem as lentes da magia, fatalmente são transformados em pedra.
Bem, todos nós cometemos erros, querido, então deixe isso para lá. Devemos lamentar nossos erros e aprender com eles, mas nunca levá-los adiante com a gente para o futuro.
Não existe nada melhor que a chuva caindo lá fora, um cobertor quentinho, um chocolate quente e um bom livro para distrair a mente!
Universo Psicótico
“Eu gosto de você, mas sei lá. Sei lá porque você sempre vai embora. Sei lá porque a gente parece que nunca vai dar certo (e sinceramente, talvez nunca dê certo mesmo). Sei lá porque quando eu chego perto demais você me empurra pra longe. Sei lá porque as vezes parece que você tem medo de precisar de mim mais do que preciso de você. Sei lá porque a gente é confusão demais, é briga demais, é gritaria demais. Sei lá porque você não me passa segurança nenhuma e parece que até a seu vizinho gostoso tem você mais do que eu tenho. Sei lá porque você não quer me pertencer, quer ser solta, mas quer que eu seja preso a você. Sei lá porque todas as vezes que eu me declarei pra você, você ficou sem saber o que dizer, não como se estivesse sem palavras ou emocionada, é porque não tinha mesmo o que falar, não tinha nada pra falar pra mim. Sei lá porque diferente de todo mundo, a gente é melhor separado. Sei lá porque por mais que sejamos dois apaixonados e coisa e tal, não nascemos pra ficar de nhem nhem nhem eternamente e trocando declarações de amor de tempos em tempos. Sei lá porque você tem esse teu maldito jeito brusco que afasta todo mundo e parece não ligar pra ninguém. Sei lá porque as vezes quando a gente conversa eu sinto que sou a última pessoa do mundo que você queria trocar palavras. Sei lá porque a gente fala demais, afirma demais, mas nunca saímos desse meio caminho que a gente se enfiou sabe-se depois de qual briga. Sei lá porque não assumimos o que sentimos e de repente parece que nenhum dos dois sente nada. Sei lá porque você sempre me machuca de um jeito imbecil e nunca percebe porque tem um ego enorme e não admite que comete falhas. Sei lá porque você é toda complicada, toda cheia de si, toda com manias que eu nunca suportarei, toda você. Sei lá porque eu gosto de você, eu gosto mesmo de você, e quando eu gosto de alguém que aparentemente também gosta de mim, as coisas tendem a dar errado. E sei lá porque eu não sei o que vai ser da gente, porque o nosso futuro é tão… sei lá.”