"A troca da Roda" Bertolt Brecht
A felicidade está conosco o tempo todo! Às vezes não damos a mínima para ela.
Gestos simples; doar-se acumula boas vibrações e a vida tece, ao invés de perecer.
A felicidade perde a beleza e murcha como as flores. Um belo jardim tem quem cuida bem. A cada estação, novas sementes e sempre pujante, uma linda fotografia registrada pelos olhos e arquivada no álbum do coração.
Os caminhos para o autoconhecimento provem do diálogo interno. Não force. Resolva-se! Não existe joia sem liga.
Assim me ensinaste. Assim vestistes meu coração:
- Amar a todos
- a todos perdoar.
- A todos servir
- e a ninguém excluir.
Um amor humanitário. Não confundeis amar a Deus acima de tudo com fanatismo; Deus não revogou o 5º mandamento.
Depus as máscaras. Vesti-me a memoria a meio tom nas luzes das manhãs. Nessa incerteza nem a sombra encontrei beleza no crepúsculo de viver.
'NASCER'
Chegamos tão frágeis e a alma tão pequenina. Surgimos vibrando no trapézio. É a velha vida que brota do espanto e vem aos poucos, despercebido, nos cantos/melodias...
Não se demora e o 'tempo' torna-se declinante, com seus batimentos cansados impedindo o contemplar das imagens que criamos. Almejamos obstinados os dias que sugamos, imperceptíveis, se espairecem nas varandas, estafados, avistando paisagens íngremes, com seus ciclos e fim definidos...
Para onde foram os sonhos/invenções? Asfixiados, estão vagando nos túmulos. Expirando-se no tempo que resta. Poema desbotado, patéticos na gaveta adormecida. E os círculos sem impressões ofuscam o azul dos horizontes. O azul que sonhara-se de início, nas montanhas, sentado sob o luar maravilhoso, estarrecedor...
Novos nascimentos quebram o silêncio inesperado. Relatando-nos que ainda resta esperança no choro. No afago materno. Na alegria que inflama a alma quando da primeira respiração. Quando abraçamos o mundo minúsculo e tão vasto. Quando apertamos as primeiras mãos e dizemos: estou 'pronto' para exalar a vida que dar sonhos e para os sentimentos que encapsulam os dias no frio...
Prantear sem razão seria desvalorizar sua própria emoção.
O melhor seria aplaudir um mero gesto de afago que vem do pensamento verdadeiro,coração!