Jean la bruyère
A VIDA É TÃO EFÊMERA!
Muitos passam a vida tentando descobrir o seu sentido e deixam de vivê-la em toda sua plenitude...
Estradas
Finalmente criei coragem,
abri a porta, que dá para fora,
para a rua,
que bobagem!
Lá fora, o que se poderia esperar?
A rua é claro.
Não! A rua não estava lá,
havia uma estrada, apenas mais nada,
e, ao longe, bem longe, uma porta,
que julguei ser uma porta de entrada.
Andei, andei, andei....
parecia um sonho, que sonhei.
abri a porta de entrada,
nada! Outra estrada.
Voltei, não tinha estrada.
apenas o vento cortante do mar errante,
que cantava uma suave canção,
de amor e de perdão.
Entendi, que ali, não havia nada a entender.
Descansei, sonhei, e finalmente mergulhei.
Suposições
Se por um segundo supor,
portanto merecedor,
seja lá do que for.
Saiba que está errado,
não merecemos nada,
somos o pó da entrada,
que há muito empoeirada,
deixou amassada, a amada.
Agora que estamos afinados
honremos nossos finados,
com um canto extraordinário,
sem compasso e ao contrário.
Vivemos na geração mais depravada, onde a verdade é uma ameaça, e se pregá-la é algo ruim, pretendo ser um incômodo muito grande!
Queres sentir o sabor da fruta? Tens que cuidar do que a gera. Na realidade tu só pensa em tê-la, quando não a espera crescer.
A verdade real só é alcançada pela busca voluntária e consciente. Toda tentativa de transferi-la por osmose expõe o benefício trazido somente ao agente, e não ao seu alegado beneficiário.
Você pode está chateado(a) com Deus e o mundo, mas o mundo está lá fora seguindo em frente com ou sem você, apenas Deus está no teu quarto te esperando para conversar.
EU SOU LÁ DO SERTÃO
Eu sou de uma terra
Que o povo padece
E por meio de prece
Consegue alcançar.
Filho do vaqueiro
Sem chão, sem dinheiro
Esse povo é guerreiro
Não para de lutar.
Não venha dizer
Que de onde eu sou
Só tem terra seca
Fome e solidão.
Pois na minha terra
Tem praia, tem serra
Tem verde, tem mato
Tem mar e sertão.
Não nego meu nome
Não nego meu sangue
E nem com a fome
Calo minha voz.
Da terra de Bráulio,
José de Alencar,
Iracema, beira mar
Rachel de Queiroz.
Terra estremecida
Terra sofrida
Mas terra querida
De se viver.
Sou a voz da Maria,
José, Antônio, Luzia
A voz dos grandes sábios
Que não sabem ler.
Minha terra sofrida
Terra de Patativa
De gente sabida
Como uma nação.
Se me perguntar
De onde eu sou,
Digo sim "sinhô"
Sou lá do sertão.
HOJE DA MINHA JANELA
Fui lá no meu passado
Vasculhei a minha memória
Vivi minha fase criança
Lembrei de uma história.
Ai vem aquela saudade
De voltar a ser criança
De correr livre nos campos
Ai que gostosa lembrança.
O mundo era verdadeiro
A turminha se juntava
Ali não tinha maldade
Ninguém nunca brigava.
Eram tantas brincadeiras
Hoje só a saudade
Era tão emocionante
Sem nenhuma vaidade.
Hoje criança não brinca
Vivem grudadas no celular
Isso não é ter infância
É crescer sem aproveitar.
Autoria- Irá Rodrigues
Eu só queria poder dormir e acordar vendo esses dias tão sei lá o que, passarem mais fatídicos do que já são, no estranho vazio e silêncio da solidão. Sabendo que não há propósito algum e no fim das contas nada faz sentido, pois o universo é indiferente, ele nem se importa com a gente.
Ardente paixão
Uma ardente paixão.
Sentimentos explodem em meu coração.
Lá fora brumas se juntam como um denso véu.
Escuro e triste está o meu céu.
Chuva virá.
As flores do jardim irá regar.
A terra molhar.
Em meu rosto lágrimas minha visão irão mais embaçar...
A vida ensina mais do que qualquer sala de aula de uma universidade, lá é teoria, na vida a prática da sobrevivência.
Atila Negri
"Liderar é sentir a equipe como se estivéssemos sentindo uma música e conduzi-la como se estivéssemos conduzindo uma dança, respeitando o ritmo e as características de cada um, mas sem perder o foco no resultado: dançar bem!"