"A troca da Roda" Bertolt Brecht

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Deus não se orgulha dos homens orgulhosos.

Inserida por FranciscoWallas

Céu Cinzento

Algo que era apenas meu, num piscar de olhos se tornou nosso.
Meu egoísmo logo apareceu, tornando minha felicidade duvidosa, meu talento descrente e minha vaidade nula.
Meus pés que longe estavam do chão, em um instante o solo tocaram novamente.

Tudo era tão puro, sentimentos transbordados de um coração cheio de bagagem, visões de uma alma sincera, pensamentos de uma mente a beira da loucura. Tudo tão verdadeiro, intenso, real, ao virar as costas se tornara banal, vendável por míseras notas sujas de dinheiro.

A ganância tomou o lugar da paixão, o stress acabou com a calmaria, a produção em massa roubou toda a pureza e paz de espírito.
Mais uma vez algo me foi tirado, rendido dos meus braços, afogando meu coração na profunda tristeza.

Como foi fácil um dia ensolarado tornar-se nublado, as nuvens de repente encobrirão os raios de sol, as gotas geladas de chuva esfriaram os asfalto ainda quente, o cinza roubou as cores vivas do céu, a palidez e a monotonia reinaram nesse novo dia.

Talvez esse seja meu carma, ver tudo nas palmas das minhas mãos escorrer pelos vãos dos meus dedos tortos, evaporando antes mesmo de tocar o chão.

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Inserida por ovoodafenix

Primogênito

Naquele dia, eu soube que você iria. Meu filho primogênito fruto da minha alma e não do meu ventre.
A dor dentro de mim se emergiu, o vazio se instalou e uma adaga afiada meu peito rasgou.
Mais uma vez me vi de volta à escuridão, perdida em lágrimas cortantes, sem rumo, sem direção.
Em questão de segundos minha felicidade cessou, meu sorriso perdeu o encanto e a angústia reinou.

Pela última vez, acalentei seu corpo agora desfalecido em meus braços. Para mais vez sentir o formato do seu corpo, embriagar meu olfato com seu cheiro e perder meu olhar em cada centímetro do seu rosto, guardando o máximo de detalhes seus.
Meu bebê, meu Lord, meu filho!
Quem enxugará minhas lágrimas agora que você se foi? Quem acalmará meus medos? Quem trará luz para minha escuridão?

São tantas as perguntas que chegam a ecoar em meio a minha solidão, tanta dor e nenhuma cura. Afinal, existe cura para o coração despedaçado de uma mãe?
A dor é infinita, não acaba nem diminui, encontro meu consolo nas cartas sem destinatário que lhe escrevi, nas poesias que lhe dediquei, na marca que em meu corpo deixei.
Mas é na imensidão do universo, na busca da estrela mais brilhante do céu que encontro seu olhar refletindo no meu.

Inserida por ovoodafenix

O Que Habita

Ele explode no peito com voracidade, com fome, buscando algo a se agarrar para devorá-lo.
Explodindo as emoções, causando confusão e discórdia, ele destrói cada m2 de paz e sossego. Deixando para trás um gosto amargo na boca. Seu nome, a Ira.

Um dos Pecados Capitais, um dos fenômenos naturais, pois é como um tornado que encobre o céu azul e límpido com a escuridão cinza e nebulosa começa pequeno até atingir o tamanho de um monstro.
Capaz de tomar a terra e o céu ao mesmo tempo, em questão de minutos destrói alicerces que levaram anos para serem erguidos. Seu poder arrasta tudo em sua frente, engole a seco, deixando para trás apenas o pó.

E de repente, do nada emerge a calmaria, o silêncio, restando apenas o som das lágrimas sendo derramadas.
É como se nada tivesse acontecido, mas basta olhar ao redor, olhar para dentro de si e ver as ruínas. Tudo foi devastado, os sentimentos jogados no chão, as verdades espalhadas ao vento, a dor corrói até os nervos das plantas dos pés.

Tudo está escuro, mas essa escuridão está dentro de ti. Em uma poça de lágrimas é possível ver o próprio reflexo, mais nada ao redor. Perdido, desnorteado, com a visão turva como em uma tempestade de areia no deserto do Saara.

Dois efeitos tão distintos, mas tão semelhantes que me pergunto: “Serão ambos criações do demônio? Ou criações do próprio homem? Ou será o homem, o verdadeiro demônio?”

O demônio que habita dentro de cada um de nós…

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Inserida por ovoodafenix

Redenção

Imagine um mundo congelado, sem dor, sentimento, raiva, amor e lágrimas, tudo está petrificado, árvores, carros, culpas e corações.
O silêncio é estridente, penetra em cada canto e o frio cortante é a única voz a ser ouvida.
Sonhos não existem mais, todos os seres tornaram-se obsoletos, há um grande vazio em toda essa vida que pulsa debaixo do gelo, formado nas entranhas, vindo de dentro pra fora, extraindo todos os medos e anseios se materializando e cobrindo a pele, deixando sem movimentos, pensamentos, apenas uma duvida e arrependimento a cada respiração, até o momento do silencio absoluto, sem fechar os olhos, os segundo parecem horas para admirar toda a transformação.
O mundo está em êxtase, todos os seres que o assolam estão paralisados, descrentes e melancólicos, a pouca racionalidade que os resta suplica redenção divina, implorando para deixar para trás todo o passado, na esperança do gelo derreter junto com os todos pecados.
Todos os seres esperam a resposta de um ser superior, pela primeira vez houve uma sintonia em prol da humanidade, todas as diferenças deixadas de lado, toda a guerra virou paz, a esperança tomou o lugar das incertezas, cada coração gelado desejava a vida.
Mostrando que sempre são seres humanos, enquanto aguardavam a resposta, esqueceram-se de fazer uma pergunta.
O mundo está a salvo das pessoas, será que merecemos mesmo uma segunda chance?

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Inserida por ovoodafenix

Presa à Solidão

O quarto é grande, vazio, apenas eu e um relógio em minha frente. Estou presa, acorrentada pelos pés e pelas mãos à solidão.
O vazio rasga meio peito, corrói minha alma, mata meu orgulho e me desfaz em lágrimas.

Lágrimas mistas de pena, ódio e dor. Lágrimas indevidas, sujas pela vergonha e incrédulas de a que ponto cheguei.
Olho ao meu redor e estou só, perdida no vazio dos meus pensamentos passados, lembranças que já não importam mais.

De repente estou na rua, em meio à multidão, mas ainda me sinto só, estou só. Em um instante, o mundo para, as pessoas somem, os pássaros calam, as ondas se acalmam e o silêncio reina.
É possível ouvir minha própria respiração, as batidas do coração, até meus cílios se chocarem ao piscar os olhos.
Parece único, fenomenal, mas imagine isso tudo dentro de você sempre.

Assim é a Solidão, uma sala fechada onde ninguém entre e ninguém sai, não existe nada além de mim, presa as amarras, em pé no meio da sala com o olhar perdido, ouvindo apenas as badaladas.

Um relógio que não marca as horas, mas sim a vida. A minha vida e percebo o quanto tempo ainda me resta para sobreviver amargurada na solidão que me foi concedida ou talvez escolhida.

Não há como escapar, por mais que se livre das amarras, o vazio mora dentro de mim.

Inserida por ovoodafenix

Lágrimas Escondidas

Estava presa a um labirinto, andava em meio às sombras, escondendo-me na escuridão, camuflando-me entre as paredes. Sentia-me invisível, mas mesmo assim ele me via.
Seu olhar sombrio encontrava o meu, o sorriso sarcástico surgia em seu rosto pálido sujo de carvão. A maldade morava ali.

Eu era um ser tão indefeso, como um passado fora do ninho, aos poucos ia morrendo por dentro, apenas suplicando pela infância perdida.

Minha inocência fora tirada, minhas bonecas jogadas ao chão, encurralada pelo desespero e tomada pela agonia, busquei socorro em meio à multidão
Ajoelhada no chão, me afogando em súplicas e lágrimas, lágrimas sem fim. Todos ao meu redor me olhavam, porém não me viam, eu gritava, mas minha voz era muda, minhas verdades eram mentiras e minhas queixas apenas desculpas.

Ah como eu o temia. Meus cabelos encobriam meu rosto triste, as roupas de inverno escondiam meu corpo em pleno verão e a solidão escondia minha aflição.

Eu me afundava em um buraco, em meus punhos serrados escondia meu único trunfo, o qual me livrou da maldade. Aquele olhar sombrio nuca mais me encontrou, nunca mais me tocou, mas sua marca deixou.

Mesmo em um passado distante as cicatrizes ainda pulsam, minha inocência jamais fora devolvida, o medo nunca desapareceu e ainda posso sentir o frio na espinha e a angustia da mesma menininha que nas sombras se escondia.

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Inserida por ovoodafenix

A integridade,a perseverança e sabedoria,são armas com as quais não há luta,ou desafios que não possamos vencer.

Inserida por AndreHeriqueDaSilva

Cada um tem seu jeito, seja de menina ou de mulher, vaidosa ou não. Um dia não se sente bem com a roupa que tem, outro dia se sente uma princesa, deslumbrante...Não quero ser polêmica, mas a beleza tá dentro de quem sente isso a cada instante, quem não se sente mal, com olhares ao redor, quem não se importa com o que vão achar ou falar...Muito bonito isso. Mas para mim, felicidade não há completa, vivemos momentos de alegrias, de tristezas, de lutas. E não tem como sorrir todos os dias. Há muitas fotos, posso dizer milhares que demonstram a minha satisfação e orgulho, de coisas que vivi, que passei...de minhas alegrias. Me maquio, me sinto vaidosa hoje, me avalio nas roupas que visto, não vivo sem um batom ou um perfume, Me olho no espelho, mas odeio o espelho. Mas me aceito do jeito que sou, sou feliz com a forma de vestir, de andar, sou feliz do jeito que vivo, E cada foto postada, tem a sua beleza, e a minha em vários sentidos. Pois demonstrar alegria ou tristeza, faz parte de nossas vidas!!!!

Inserida por Sanglard

Como é trabalhoso, lento e extremamente doloroso, o processo de lapidar-se. Pai Universal, que neste processo, as lascas retiradas das minhas fraquezas sejam impedidas de atingir o meu próximo.

Inserida por ElisabethCarneiro

Astúcia 2001

O meu sentimento acabou
quando arremessei o cinzeiro de vidro
com veemência ao chão, estilhaçado
os cacos resvalaram em direção à janela
abrindo uma larga fenda
por onde escapou a minha dor.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Eu penso que os crentes que são burros, mas na verdade os ateus estão ganhando em cheio em matéria de burrice. Tudo para o ateu não existe! E só sua ignorância é Verdade Absoluta!

Inserida por LucasRCunha

"O tempo que se perde"

"Um dia voce vai olhar e vai ver que jogou algo fora...
E pela janela se foi o futuro...
A esperança em outrora...
O coração rasgado que era seu somente...
Marcou a carne e roubou a alma que sonhava inocente...

Morre a flor junto a lembrança...
Trai a carne quando assassinam a esperança...
Para o coração quando se enxerga o tempo que passou...
Eu morri!
Voce me matou!"

"Nicanor Bessa - Poeta de periferia"

Inserida por MCnicanor

As pessoas só falam mal de você porque não são amigas(os) verdadeiros !!!!

Inserida por julia2764

Lua, sol da noite...

Cais de amantes...
Destino de sonhos...
Porto de abrigo de poetas...
Sol da noite...
Quantas promessas de amor eterno testemunhaste?
Quantas traições?
Ódio, guerras, ciumes, hecatombes... Ilusões!
Quanta poesia? Sonhos...
Quantos amantes beijaste com a tua luz prata?
Se tempo eu tivesse de vida pedir-te-ia para me contares...

Inserida por Siby

Saudade...

Passagem de nivel
Semáforo, maré...
Que me leva e logo traz...
Sobe e desce, abr...e e fecha, vive e morre...
Vento que traz aromas, de amor...
Saudades, recordações de outro dia...
Saudades, memórias de amanhã...
Pintura, na tela da minha pele...

Inserida por Siby

'RELATIVIDADE'

No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...

Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...

Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...

Inserida por risomarsilva

'TREMAS'

Pinto tremas,
Diluo poemas,
Pulmões em papéis,
Aquarelo clichês,
Descrevo raios,
Painéis de porquês.
Suspiro ilusões,
Anagramas...

Cromatizo torrentes,
Cicatrizes,
Infortúnios,
Mares escaldantes,
Chegadas.
Pintalgo argilas,
Cheiros/ecos
Labaredas molhadas...

Rabisco ventos,
Acordes,
Matizo desejos,
Trapiches,
Simetrias,
Beijos,
Tardes/Fotografias,
Sonoro despertar...

Riscos/traços,
Largas melodias,
Emblemas,
Embaraços.
Escrevo nos lagos,
Nas chamas,
Vulcões,
Perplexas melancolias...

Plagio o meu 'eu',
O amor em abstrações,
Abraços,
Relevos
Reproduções,
Quarto vazio.
Objetos/estrelas.
Na face do tempo,
Crio paixões,
Novos tremas.
Proposições,
Teoremas...

Inserida por risomarsilva

'TAPAJÓS'

Agitando pássaros.
Roça perplexão,
Calmaria.
Por do sol ardente.
Correntezas cultivando sementes,
ilhas...

Cético aos horizontes.
Rebelando Jacarés, Iemanjás,
Moradas.
Profundeza altruísta.
Talento anarquista,
Desenhada...

Inverno e verão contíguos,
Contemplativos,
Fazem de ti devoto.
Pupila de margens.
Belas paisagens.
Sobejo de botos...

Alimenta ribeirinhos.
Poemas.
Adjetivos.
Seio esplêndido.
Boquiaberto, cinzento.
Fugitivo!

És Tapajós.
Morada dos povos.
Sombrio.
Exageradamente modesto.
Infinitamente digesto,
Desafios...

Rio de almas.
Índios.
Banzeiros.
Sonetos de árvores
Quilômetros em artes
Chuvas, animais, mosteiros...

Inserida por risomarsilva

'Coisas boas e ruins... nada permanece! Restam apenas as boas lembranças e o forte aprendizado. Tudo passageiro no rio que corre. Reconheça que foi eterno enquanto durou! Esteja aberto às novas possibilidades. Afronte novos desafios. É a partir deles que a vida torna-se saborosa... 'Intrigante' na medida em que você aprende a se doar...

Inserida por risomarsilva