Budismo
Os acontecimentos da vida são um castelo de areia. Aproveite durante o momento, mas desapegue quando desmoronar.
Karma não é Destino
Você não pode negar sua herança kármica, disse o último Traleg Rinpoche, mas isso não significa que não pode mudar.
As críticas ao conceito de karma frequentemente são centradas na noção de responsabilidade individual e sugerem que essa noção gera uma atitude de antipatia em relação aos outros e leva a uma tendência à culpa. O pobre é culpado por ser pobre, e assim por diante. Diz-se, erroneamente, que o budismo culpa os indivíduos por todas as suas circunstâncias e nega-lhes o poder de ação.
Se somos pobres, por exemplo, podemos acreditar, de imediato, que ficaremos assim até acabarem as dívidas cármicas; e então, depois da morte, podemos renascer em circunstâncias afortunadas, quem sabe, nos tornando um rico empreendedor. Entretanto, este tipo de pensamento não combina com a ênfase do budismo na interconectividade de tudo, que confirma a abundante complexidade de influências sobre as pessoas, incluindo seu ambiente.
Certamente o budismo contem a ideia de um acúmulo de carma, impressões, disposições, probabilidades ao longo de nossa vida – padrões de comportamento adquiridos, etc. Mesmo assim, isso não quer dizer que simplesmente esperamos por um karma particular impresso ou dívidas ou heranças que evaporam ou desaparecem, antes que alguma coisa possa ser feita.
A teoria kármica do budismo não é semelhante ao fatalismo ou predeterminação. Nós temos poder de escolha (livre arbítrio) em nossas ações. Se não tivéssemos, então a teoria kármica poderia verdadeiramente produzir julgamentos e atitudes moralistas, e os ensinamentos do Buda seriam muito menos inspiradores e muito menos efetivos.
A teoria kármica não tem se fixado em particularidades como essa e não está ligada a uma ordem moral estática. Evidentemente que um elemento de determinismo está envolvido e isso deve ser aceito. Nós somos quem somos por causas de nossa herança kármica.
Poderíamos não ser como nós somos sem essa herança, mas isto não significa que temos que permanecer assim. O ponto em questão é que a teoria kármica nos encoraja a pensar:
“Eu posso me transformar na pessoa que eu quero ser e não insistir naquilo que já sou”. Esta seria uma compreensão adequada da teoria budista de karma.
Um coração verdadeiro ainda será um coração verdadeiro, mesmo que rodeado de corações mal intencionados. Não importa. Ainda sim, continue sendo verdadeiro com você e com todos! Sem lama, não há lótus.
De acordo com a tradição budista, o desejo é algo de que devemos nos livrar. Mas, para a maioria dos mortais, uma vida sem ele não teria qualquer graça. Portanto, para encontrar o ponto de equilíbrio, o melhor é permitir-se os desejos que lhe parecerem justos, sem, contudo, esperar que a felicidade de alcançá-los seja duradoura.
O Bodisatva procura usar sua sabedoria para ajudar outros seres humanos a tornarem-se livres. Mas quem pode ser totalmente livre? A mente, o ego, o corpo físico, o espírito, a alma, a mônada ou a consciência? O conceito liberdade é tão amplo quanto a própria palavra e seu significado.
Uma Mente-Coração reflete e compreende Forma, Conteúdo e Vazio. Quando Forma, Conteúdo e Vazio são extintos (compreendidos) o que há?
Ao nos dedicarmos, empenharmos nosso tempo em amar outrem, não estamos amando e nos dedicando à outra pessoa, mas a nós mesmos.
O passado é uma lembrança...
O futuro é um projeto, uma imaginação...
Lembremos da verdade áurea e aproveitemos ao máximo nossa vida: Não há outra realidade além do Presente.
O Amor é algo que transcende oito milhões de formas, não se prendendo a características ou classes. Posto que está além da forma física está compreendido em todas as menores partes do universo. Desde a mais longínqua galáxia ao átomo de nosso Mente-Coração.
Há tempos em que perdemos a Paz e há tempos em que saímos para encontrá-la. Você é seu único mestre, portanto, senhor de seu próprio tempo. O que você fará?
Não busco reconhecimento, não busco gratidão e nem se faz necessário que eu acumule méritos ou que eu venha a renascer em uma Terra Pura, se eu conseguir libertar, iluminar o caminho ou fazer alguma diferença neste mundo de modo a beneficiar todos os Seres, isso me basta.
Depois de recitar essas palavras, finalmente conheci o que sou.Um sonhador apaixonado pelo movimento do corpo (a dança é minha maior terapia de vida), um guerreiro em busca de vitórias (não me permito sofrer), um homem que vive pela paz (medito por uma mente saudável), parei de buscar DEUS nas mentiras e o encontrei dentro de mim (como uma lei). Não é adoração, e sim uma capacidade interior que se manifesta para o mundo exterior. É uma filosofia encantadora, um caminho sábio e prazeroso. Coisas que estavam sendo apagadas , voltaram como um feixe de luz em minha vida. Quando recito Nam- myoho-rengue-kyo elevo meu estado de vida. O Interesse pela prática , não apagou minha crenças, porém mudou a minha forma de vida.
Você é o Divino em ação. O Divino só parece estar separado em nomes, formas e corpos diferentes mas Ele é sempre Um. Como pode ser separado e junto ao mesmo tempo? Veja os dedos de sua mão. Se você se identificar com um dedo, vai achar que os outros dedos são separados de você. Mas os dedos nada mais são que a mão em ação. A mão é como o Divino e os dedos expressões do Divino. Tudo é o Divino em ação e toda ação são apenas aparências. E tudo que aparece desaparece mas o Divino permanece imutável.
"Faço aniversário todos os dias; não há necessidade de uma data específica para celebrar mais um ano de vida."