Bruto
Vou te mostrar que bruto não é ignorante
Molha o seu corpo com a garrafa de espumante
Eu vou botar no bolso os playboyzinho que você gosta
Vai se perder comigo hoje no caminho da roça
"A verdade é como um diamante bruto, só revela sua beleza após passar pelo processo de maiêutica, lapidando as ideias até revelar seu brilho mais puro.
Enquanto
As palavras dos sofistas são como espelhos distorcidos, refletindo verdades aparentes que seduzem os incautos, mas que se desfazem diante da luz da razão."
Enquanto no Reino Unido, se você faturar £ 4.800.000 por ano com um lucro bruto de 30% Irá pagar apenas £ 273.600 em impostos, no Brasil se você faturar R$ 4.800.000 por ano e tiver 30% de lucro bruto, irá pagar R$ 812.640! Isso é justo?
O diamante do destino segue bruto e a lápide eterna. O futuro é inevitável e a hora automática. Aproveita os bons momentos ao lado de naturais sensações e sentimentos.
Uma alma aprendiz é dominada por um corpo bruto até que, após idas e vindas, alcance a experiência dimensional. Assim é o processo de evolução.
O braço do Estado é forte e bruto contra os fracos, mas débil e incapaz contra as verdadeiras ameaças à ordem democrática.
“Assim como o diamante bruto se transforma em uma joia preciosa, a ignorância se transforma em sabedoria através do estudo, da experiência e da reflexão.”
Justo seria que, quando exposto à gentileza e polidez, o bruto ficasse desconfortável com sua própria estupidez, numa autêntica saia justa.
SONETO COADJUVANTE
Vendo-te agora, soneto dum passado
Na desilusão, sem emoção, verso bruto
Com a lembrança de tormento povoado
Abaçanado, deserto e o coração de luto
Meu dantes se percebe tão abandonado
Descorçoado em um banimento absoluto
Contrito e também com cântico magoado
De um versar hospedeiro de um desfruto
Ah! toada relativa dum destino tão triste
Só a poética na minha alma ainda existe
Na ilusão e o sentimento jogado adiante
Onde está quem traz está toda saudade?
Que invade a sensação tal uma divindade
Se do amor, o soneto, é só coadjuvante!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de agosto, 2022, 19’19” – Araguari, MG
A suavidade é admirada e invejada por aqueles que tendo nos gestos e maneira de ser, algo de bruto, no fundo também gostariam de ter a leveza estampada do outro.
Alguns exibem um requinte natural tanto nos talentos interiores quanto nos exteriores, tanto nos conceitos quanto nas palavras, tanto no adorno corporal – que é como a casca – quantos nos dons espirituais – o fruto. Já outros são tão brutos que embaçam tudo, até suas qualidades superiores, com um insuportável desleixo bárbaro.
Imaturo, indelicado eu faço tudo errado
Tentando chamar sua atenção
Magoo sem querer, não dá pra entender
As reações do nosso coração
Não sou tanto esse ogro, confesso fico bobo
Quando comigo você está
Diante de suas manhas eu me derreto todo
Até tento fingir mas não dá pra disfarçar
É meu jeito de amar, meu jeito de querer
Você o tempo todo quero proteger
Meu jeito protetor,com ciuminho eu sei que tô
Mas cuido de você pra não te perder
Até sou egoísta, te querendo só pra mim
È que fã número um cuida mesmo assim
Eu posso até ser chato, quando você me ignora
É que a vontade de te ver bate toda hora
E em meio as nossas brigas que dão frios na barriga
Voltamos mais apaixonados nos entregar
E com o corpo arrepiado, abraço e beijo molhado
Prometemos nunca, nunca nos separar
Temos a liberdade de nos fazer conforme nossa preferência, somos criadores de nós mesmos. Segundo nossa responsabilidade podemos nos tornar brutos e inferiores como as coisas da natureza, ou podemos também nos aproximar das coisas celestes e através da nossa inteligência atingir as coisas superiores e divinas.
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